Começando de hoje gostaria de fazer uma série de reflexões com base em clichês religiosos evangélicos que ouvimos desde sempre, expressões que se conhecem e se utilizam para designar algo. A primeira expressão ou o primeiro jargão que me ocorreu é sobre esse " sentir a presença de Deus", gostaria de analisar dentre tantas coisas o que poderíamos aproveitar dessa expressão, dando a ela um contorno de significado conforme o evangelho, e não para ser usada na expressão do "crentês" banal.
Essa expressão de uso comum no meio evangélico designa o estado da pessoa em que ela supostamente sente uma "presença" ou uma sensação diferente em que supostamente Deus está se manifestando, por isso presença de Deus. A pessoa relata estar sentindo um poder, uma alegria, em fim.. ela realiza uma catarse emocional sensorial atribuída a presença de Deus. Gostaria de analisar a luz do evangelho de Jesus os contornos de tais expressões e seu impacto na mentalidade dos cristãos.
Definida a expressão que estamos usando hoje pelos que a usam, gostaria de analisar o que era caminhar na presença de Deus em cristo e sua vida. A primeira coisa é que estar ou andar na presença de Deus não depende do que se sente em momento algum, não andamos por sentimento em sim por fé, a fé consiste apenas no fato de que há uma confiança que não aumenta e nem diminui por causa de um sentir ou não sentir " a presença de Deus". Tenho certeza que Jesus pregado no madeiro não estava sentindo nada de bom, nada de gostoso, não estava alegre, não estava emocionado, em fim, não estava com nenhuma sensação que se pudesse atribuir a Deus, mas Jesus nunca jamais saiu da presença de Deus, e nem Deus da sua presença. O próprio Cristo clamou: " Deus porquê me abandonaste?". esse mesmo Jesus ouviu do céu uma voz que dizia: " esse é meu filho amado, nele tenho prazer". O próprio cristo era de Deus e andava na presença do pai e dizia: " eu e o pai somos um" e não saiu da presença de Deus nem quando no madeiro.
Tal expressão também é muito usada para falar do momento no culto em que há uma comoção coletiva ou individual que faça as pessoas chorarem copiosamente, tal ideia transporta a experiência máxima com Deus para o assim chamado culto no templo, tirando do individuo todo restinho de ideia de que Deus deve ser buscado no cotidiano banal, que nas mínimas coisas Deus está presente, não permite que a pessoa desenvolva uma busca a todo momento, e que tenha olhos e coração para sentir Deus a toda momento, a verdade é que sem a verdadeira presença de Deus nada somos e nada podemos fazer, Deus está na tristeza tanto quanto está presente na alegria, e que um momento só não pode resumir ou preencher o cristão.
Outro grande problema do "sentir a presença de Deus" dentro do pensamento popular evangélico é que Deus estar presente é sempre razão para o choro, emoções, perca dos sentidos, e coisas das quais as pessoas vivem e depois do culto não sabem dizer o que aprenderem com a palavra pregada. Nunca nesses lugares as pessoas sentem a presença de Deus pensando, é sempre chorando com grande êxtase misturado com tremidas, línguas mais do que estranhas, e o culto que Paulo chamaria de racional fica emocional até dimais. não que não devamos nos emocionar, isso é parte de nós, mas isso é natural e não deve ser esperado nem emulado, e sim deve sempre tem um sentido final, a edificação.
O que eu vi de gente sentindo a presença de Deus e nunca muda nada, não aprende, não cresce, não fica maduro, tem as mesmas duvidas e inseguranças, seu caráter é abaixo do mínimo, me faz pensar se esse sentir a presença não é ó uma histeria, uma catarse emocional sem valor nem conteúdo, ou traumas ou tristezas enraizadas e misturadas a coisas mau resolvidas. Sentir a presença de Deus na bíblia sempre implicou em mudança de trajetória, arrependimento, melhorias, reflexão profunda, coisas que marcam a pessoa de forma a faze-las pensar diferente de antes e buscar o caminho correto.
espero que esse texto contribua com significado para sua vida não ser levadas por ventos de clichês sem conteúdo que só desenvolvem anões espirituais, pigmeus na vida e na existência.
Paulo Gustavo
Tal expressão também é muito usada para falar do momento no culto em que há uma comoção coletiva ou individual que faça as pessoas chorarem copiosamente, tal ideia transporta a experiência máxima com Deus para o assim chamado culto no templo, tirando do individuo todo restinho de ideia de que Deus deve ser buscado no cotidiano banal, que nas mínimas coisas Deus está presente, não permite que a pessoa desenvolva uma busca a todo momento, e que tenha olhos e coração para sentir Deus a toda momento, a verdade é que sem a verdadeira presença de Deus nada somos e nada podemos fazer, Deus está na tristeza tanto quanto está presente na alegria, e que um momento só não pode resumir ou preencher o cristão.
Outro grande problema do "sentir a presença de Deus" dentro do pensamento popular evangélico é que Deus estar presente é sempre razão para o choro, emoções, perca dos sentidos, e coisas das quais as pessoas vivem e depois do culto não sabem dizer o que aprenderem com a palavra pregada. Nunca nesses lugares as pessoas sentem a presença de Deus pensando, é sempre chorando com grande êxtase misturado com tremidas, línguas mais do que estranhas, e o culto que Paulo chamaria de racional fica emocional até dimais. não que não devamos nos emocionar, isso é parte de nós, mas isso é natural e não deve ser esperado nem emulado, e sim deve sempre tem um sentido final, a edificação.
O que eu vi de gente sentindo a presença de Deus e nunca muda nada, não aprende, não cresce, não fica maduro, tem as mesmas duvidas e inseguranças, seu caráter é abaixo do mínimo, me faz pensar se esse sentir a presença não é ó uma histeria, uma catarse emocional sem valor nem conteúdo, ou traumas ou tristezas enraizadas e misturadas a coisas mau resolvidas. Sentir a presença de Deus na bíblia sempre implicou em mudança de trajetória, arrependimento, melhorias, reflexão profunda, coisas que marcam a pessoa de forma a faze-las pensar diferente de antes e buscar o caminho correto.
espero que esse texto contribua com significado para sua vida não ser levadas por ventos de clichês sem conteúdo que só desenvolvem anões espirituais, pigmeus na vida e na existência.
Paulo Gustavo
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