Próximo à cidade de Jerusalém havia um povoado chamado Betânia, ali morava uma família humilde e muito hospitaleira. Sempre que Jesus passava por aquela região, tinha por costume visitá-los, fazendo destes encontros uma amizade muito forte. (João 11:5).
Esta família era formada por uma jovem senhora chamada Marta e seus irmãos, Lázaro e Maria. Numa destas passagens por Betânia, Jesus, como de hábito, foi visitá-los, e nesta ocasião, resolveu compartilhar com a família um pouco do Reino de Deus e seus propósitos. (Lucas 10:38-42).
A Bíblia afirma que, enquanto o Mestre Jesus ensinava, Maria ficou sentada aos seus pés ouvindo, enquanto que, Marta se preocupava com o trabalho da casa. É claro que, obviamente, alguém tinha que trabalhar diante das circunstâncias.
Mas, de repente, Marta se sente injustiçada por acumular sozinha as tarefas domésticas, enquanto sua irmã ficava ouvindo Jesus falar. Inconformada, interrompe a reunião e diz: “O senhor não se importa que a minha irmã me deixe sozinha com todo este trabalho? Mande que ela venha me ajudar”.
Jesus respondeu: “Marta, Marta, você está agitada e preocupada com muitas coisas, mas apenas uma é necessária! Maria escolheu a melhor de todas, e esta ninguém vai tomar dela”.
Embora pareça estranho e até injusto, Marta estava completamente equivocada em seus conceitos, mesmo demonstrando responsabilidade para com o trabalho, ao contrário de sua irmã Maria que largou todo o serviço para ouvir o Mestre da Galiléia.
Marta estava com sua agenda lotada. Envolvida e comprometida cem por cento com suas atividades. Sua correria e preocupação fizeram com que a presença de Jesus em sua casa se tornasse tão normal e costumeira que desnecessário era parar um minuto para ouvi-lo.
E é assim que acontece conosco muitas das vezes. Não que o serviço de Marta era menos importante e que a aparente irresponsabilidade de Maria precisava ser louvada. Mas, importante é notarmos que mesmo que tenhamos uma vida imensamente sufocada pelas nossas responsabilidades, precisamos perceber a significância da presença de Jesus em nossa vida.
Esta era a lição que Jesus estava querendo ensinar, não somente a Marta, mas a todos os que estavam diante dele naquele instante. Jesus havia acabado de contar a parábola do Bom Samaritano, que parou sua agenda, seu compromisso, sua viagem para ajudar uma pessoa necessitada.
Precisamos, mais do que nunca, perceber que mesmo diante de nossa correria diária, jamais devemos perder a consciência da presença do Mestre Jesus em nossas vidas.
Em Cristo,
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