Projeto242Japão Sem fins lucrativos objetivo divulgar a palavra do nosso Senhor Jesus Cristo.
2015/04/04
Pessoas perdidas dentro das igrejas
É realmente impressionante a quantidade de gente que após ter contato com o Evangelho de Cristo, continua procurando sua própria satisfação em coisas ligadas à ele ou mesmo justificando sua busca hedonista e seus mundanismos através dele, ou ainda pior, porém de mais difícil detecção, os que o usam como meio de atingir seus objetivos mundanos de status e projeção, pervertendo seu sentido e "dobrando" suas afirmações de acordo com a conveniência do momento! Os primeiros parecem não se dar conta do tesouro que encontraram e o tratam como mais uma opção de vida entre tantas outras, se perdendo nas atividades e supostos engajamentos oferecidos pela instituição ou incentivados pela visão recebida. O resultado geralmente é um legalismo alienante, justificado por um ativismo religioso e ou eclesiástico geralmente sem frutos de vida neles mesmos, nem nos outros, pois os meios passam à ser fins em si mesmos, e estabelece-se um círculo vicioso de dedicação, frustração e migração para a próxima atividade, sem que haja auto-avaliação que indique o motivo disso ou constate a necessidade de um algo a mais interior... Os segundos aprendem rápido à usá-lo como "muleta", justificando sua falta de vontade de assumi-lo como padrão de vida com sua própria dureza de princípios e até em sua própria e constatada pecaminosidade apontada pelo Evangelho, como se fosse impossível crescer em santidade ou deixar de pecar. O resultado frequentemente é a dicotomia entre o falar e o fazer, a falta de vivência prática do evangelho, justificada por um suposto "pesar" em saber o caminho certo à seguir e "não conseguir" se manter nele, não raro chegando ao comportamento esquizofrênico, em que o indivíduo se comporta de um jeito diante dos irmãos(sobretudo se inserido no contexto do ambiente eclesiástico!), e de outro na ausência deles, à moda Dr. Jeckyl e Mr. Hide... Por fim os últimos e talvez os mais perigosos à saúde espiritual dos que os cercam, são os que simplesmente transferem seus valores mundanos e noções de sucesso e vantagem para a nova realidade adquirida através do evangelho, fazendo deste o seu novo "mitié", ou meio onde se projetam suas ambições e sanhas de ascenção e reconhecimento. Esses são como um câncer que sorrateiramente solapam o valor amoroso do Evangelho, substituindo-o gradativa e sutilmente por objetivos "concretos" de poder, influência, sucesso e celebridade, que ao fim servem ao ego e não à Deus! O resultado fica "encroado" nos relacionamentos marcados por utilitarismo, efemeridade, e a justificativa de que os resultados são mais importantes pois são em prol de uma boa causa (a do Evangelho), transferindo a responsabilidade pelos meios por vezes escusos às circunstancias e às limitações alheias, e pelos eventuais fracassos e conflitos à incompreensão de quem os aponta. Esses comumente se descrevem perseguidos por seus pares e líderes quando estes não concordam com seus conceitos e atitudes, chegando a se dizerem "invejados" em sua suposta bem aventurança. Não raro, causam retração e constrangimento aos crentes circundantes, tal como se eles estivessem errados em contrariá-los, obstruindo a realização de seus "excelentes projetos", abusando da tolerância dos que os enxergam tal qual como são, agindo na "brecha" aberta pelo amor dos irmãos, exigindo a misericórdia deles, sob pena de "constatar" sua "falha" em partilhar a Graça e o Perdão! Nos ronda constantemente o perigo da relativização pós-modernista, que condiciona o eterno ao temporal, que descreve o divino à partir do humano, dando vazão às mazelas combatidas pelo Evangelho enquanto reivindica justamente sua proteção e anuência! Que o Senhor da seara nos envie trabalhadores(Lucas 10:2), e vigie nossa cidade, e edifique nossa casa(Salmos 127:1), sobre a Pedra angular Jesus Cristo(Atos 4:11), e que acautelando-nos dos cães(Filipenses 3:2)e do fermento farisaico(Lucas 12:1), nós sejamos firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o nosso trabalho não é vão no Senhor(1ª Coríntios 15:58),se cobiça(Lucas 12:15), sendo fiéis até a morte, desta forma conquistando a coroa da vida(Apocalipse 2:10)! Beto Moraes, 27/09/2013.
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