Estender a mão ao necessitado, socorrer o aflito em suas angústias e dar pão ao que tem fome é uma atitude que agrada o coração de Deus. Só os homens de pedra passam de largo diante da necessidade do próximo, virando o rosto para não ver e fechando o coração para não sentir. Somos discípulos de Cristo quando fazemos o bem. Deus é honrado quando praticamos boas obras. Evidenciamos a salvação pela graça quando os homens veem as nossas boas obras. Mas, quando fazer o bem? Esse é o ponto em destaque no texto acima.
O bem não pode ser postergado. O socorro ao necessitado não pode ser deixado para amanhã. Enganar com promessas vazias o necessitado que bate à nossa porta, ou adiar seu atendimento, tendo nós o poder de socorrê-lo imediatamente, é uma atitude indigna de um cristão, desprovida de qualquer compaixão. Devemos ter pressa em ajudar o próximo. Devemos ter mais alegria em dar do que em receber. Devemos ter mais prazer em ser um canal da bênção de Deus do que um receptáculo dela.
Não fomos salvos para reter as bênçãos apenas para nós mes- mos, como se fôssemos o mar Morto que só recebe as águas e não as distribui. Devemos ser como o mar da Galileia, um canal por onde as águas chegam e saem, levando vida e esperança por onde passam. Faça o bem, agora!
“Pois há três que dão testemunho no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes são um” 1Jo 5.7
A palavra Trindade não aparece na Bíblia, mas a sua re- alidade está presente em toda a Bíblia. Deus é um só, mas subsiste em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Não são três emanações da mesma pessoa. São três pessoas distintas, porém da mesma substância. O Pai não é o Filho nem o Filho, o Pai. O Espírito Santo não é o Pai nem o Filho. São três pessoas coiguais, coeternas e consubstanciais. Têm a mesma essência, os mesmos atributos, o mesmo poder. O texto em apreço coloca essa verdade em relevo.
Primeiro, mostrando que as três pessoas são distintas: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo. O Pai é o Deus Todo-poderoso, criador de todas as coisas; a Palavra é o Verbo eterno, pessoal e divino que se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade. A Palavra é o Deus que se fez homem; o eterno que entrou no tempo; o transcendente que vestiu pele huma- na, andou entre nós, morreu na cruz e ressuscitou. O Espírito Santo é o Deus consolador, aquele que veio para habitar para sempre conosco.
Segundo, evidenciando que as três pessoas são um. A Trindade é, assim, um grande mistério para nós. Não somos politeístas. Há um só Deus. Mas este Deus único subsiste em três pessoas distintas e ao mesmo tempo coiguais!
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