9 RAZÕES PARA PERSISTIR QUANDO AS COISAS INSISTEM EM DAR ERRADO
Eu estava meditando, já há alguns dias, que precisava escrever novamente sobre motivação. Apesar de gostar de escrever sobre vários assuntos, a motivação é algo que me traz muito prazer em escrever. Uma coisa que os leitores não devem fazer idéia ou ter noção é que nós que escrevemos… ops, não conheço outros que escrevem sobre motivação para falar em seu nome… Reformulando: eu que escrevo sobre motivação também tenho meus momentos “down“, pra baixo. Inclusive, fim do ano e começo deste (2011) foi um ano em que praticamentedesisti de viver, perdi o prazer de viver. Sim, é verdade, passei por isso, e olha que não é a primeira vez que sofro disso.
Mas, calma, não quis me suicidar, nada disso, apenasachei que a vida tinha perdido o sentido ou que ela não tinha mais atrativos para mim. Não é estranho isso? Tenho uma esposa maravilhosa, trabalho no órgão que queria, num cargo cobiçado e desejado, meu ambiente de trabalho é agradável, mas… pra mim, nada disso parecia ser relevante. Você já experimentou a sensação [desagradável] de gostar de uma comida e, de repente, ela perder o sabor, como se o gosto dela sumisse? Pois é, pois foi, aconteceu comigo.
Para que nossa vida continue crescendo, precisamos desenvolver uma salutar insatisfação contra a mediocridade e o comodismo. Eu me lembro que após ver que havia passado no concurso do DNIT, em 2006, sem estudar tanto o que deveria e que podia, vi-me, ali, descobrindo que poderia ir mais longe, que era possível atingir um outro nível, se eu me esforçasse mais. A partir dali, não sosseguei até atingir meu potencial, até chegar ao ponto de dizer: dei meu máximo, fiz o que pude. Tem um verso na Bíblia que diz: “faça conforme as tuas forças“, e isso significa que Deus não exige de você além daquilo que você é capaz. Mas, também quer dizer que Ele não fica satisfeito quando você fica acomodado e aquém do que pode alcançar.
Quando Paulo disse que avançava, ele não o fazia sem rumo certo, pelo contrário, ele tinha uma direção a seguir: para frente. E como ele sabia que deveria ir em frente? Porque ele via, diante de si, aquilo que ele deveria atingir. Você sabia que, muitas vezes, as coisas estão bem diante de nossos olhos, bem “debaixo de nosso nariz” e não conseguimos vê-las? Nesses momentos, é necessário contarmos com o apoio de alguém de fora quevenha a nos ajudar a recuperar a calma, olhar sem afobação e assim podermos enxergar a saída. Se você quiser ser um vencedor, mesmo que a torcida esteja apostando em seu fracasso, não perder o foco é primordial.
Assim, é preciso que, antes de tudo, você descubra aquilo que você gosta e se sente apto a fazer com qualidade e satisfação, sabendo que todo aquele esforço deve trazer recompensa e gratificação, e não desilusão e insatisfação. Depois que você descobrir sua vocação, aquilo que você realmente quer na vida, é momento de investir nela, de buscar trazer à realidade aquilo que existe apenas em sua mente. Mas, descobrir e investir em sua vocação nem sempre são suficientes para que o sucesso torne-se real: às vezes, é preciso insistir em sua vocação.
Sabe, as dificuldades também são um filtro para nos mostrar se estamos mesmo convictos daquilo que queremos para nossa vida. São as dificuldades que vão nos mostrar o quanto queremos, de fato, algo. Já passei por várias situações assim, e me lembro de uma em especial, quando estava pensando em desistir, mas levantei a cabeça no último instante e disse a mim mesmo: eu vou até o fim, dê o que der, haja o que houver, não vou desistir. Naquele momento, a única coisa que contava era não desistir, não parar. Mas, para minha surpresa, venci. Venci porque não desisti.
Paulo escolheu Jesus como modelo a seguir e, mesmo tendo vivido uma curta vida de perseguições e tormentos, ele encerrou suas palavras dizendo “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”. 2 Timóteo 4:7. Logo mais, ele perderia a cabeça, mas não perdeu a esperança. É disso que estou falando, que você faça suas escolhas sabendo que um dia vai olhar para trás e pesar sua existência na balança da vida. Depois que as coisas supérfluas caírem, ainda sobrará alguma coisa de que se orgulhar? Se não, a vida passou, mas você não a viveu como deveria e podia.
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