Ponto Final sobre a verdade do G12/M12 e similares!!
Gosto muito do conselho de Gamaliel, exposto em Atos 5: “Se esta obra é de homens, se desfará, mas se é de Deus, não podereis desfazê-la, para que não sejais achados lutando contra Deus.” Quando o movimento, chamado G12, começou a crescer no Brasil, em nosso ministério, adotamos uma postura de cautela, tanto pelas novidades que trazia, e temos muito cuidado com novidades, excelentes para quem tem “coceira nos ouvidos”, expressão da Palavra de Deus. Mas, por outro lado, admiro a prudência do conselho de Gamaliel, do qual não esqueço nunca. Assim, tomei a decisão de examinar melhor esse movimento, e o reter, se fosse bom.
Comunicando isto aos pastores sob a minha liderança, eles abraçaram muito bem o conselho dado, e nos propusemos a examinar esse fato novo, confrontando-o com a Palavra de Deus. E Demos uma palavra ao nosso povo, para que esperasse por esse exame. A nossa palavra foi muito bem aceita pelo nosso povo, com exceção de um dos nossos pastores que, pela frente, fez que concordou, mas, por trás, levou um grupo de obreiros daquela nossa igreja-filha para um encontro. O resultado foi que esse pastor nos traiu e provocou uma rebelião naquela igreja, na verdade, uma congregação da nossa igreja-sede. Isto já nos deixou preocupados, mas, ainda que grave, era algo do âmbito interno do nosso ministério, não podendo, necessariamente, atingir o movimento em exame por nós.
Em seguida, um líder dos jovens da nossa igreja-sede, começou a freqüentar, escondido, e sem bênção do seu pastor, encontros e seminários de louvor de grupos ligados ao G12, a vertente musical desse movimento. Novamente, rebelião entre nós e prejuízo para a obra de Deus aqui. Foi quando começamos a tomar conhecimento de igrejas e mais igrejas, antes viçosas e florescentes, que, ao entrarem nesse movimento, começaram a rachar. Aí, começamos a nos preocupar, como já vendo que havia alguma coisa estranha nisso. Mas, como o movimento de renovação espiritual, no passado, que teve como preço inevitável uma cisão, para que a obra do Espírito avançasse, mesmo isto ainda não constituía um fator que desabonasse inteira e definitivamente o movimento G12.
Mas, quando eu, pessoalmente, insistia em me manter cauteloso e prudente quanto a essa questão, tive uma experiência que não foi a primeira do meu ministério. Já por algumas vezes, estando eu no meu gabinete de trabalho, em minha casa, o Espírito Santo me falou, mostrando-me caminhos, particularmente, do que escrever para o seu seu povo.
Era de noite, e eu estava na minha “poltrona do papai”, acho que lendo alguma coisa, quando o Espírito Santo me falou: “Levanta e vai à estante, à tua frente. Eu vou te mostrar um livro com algo que você precisa ver”. Eu me levantei e fui à estante, e comecei a mexer nos meus livros. E achei um antigo livro, escrito em l973 (guarde bem esta data). Era um velho livro deixado por meu pai, que fora um pastor e já está na glória do Senhor. Meu pai me deixara, por herança especial, os seus livros, todos eles, e esse veio no meio dessa herança. Era o livro “Os Cursilhistas”, escrito pelo Rev. Anselmo Chaves, um pastor presbiteriano, português, mas que viveu muitos anos no Brasil. Eu conheci esse pastor, e acho até que fui apresentado ao Senhor por ele, na Igreja Presbiteriana de Bangu, no Rio.
Peguei o livro e voltei à minha poltrona. Comecei a lê-lo, e, aí sim, tive a confirmação que me faltava sobre a verdadeira origem do movimento G12. Já tendo pesquisado bastante sobre esse movimento, com era, como se davam os seus encontros, com informações substanciais do conteúdo desses encontros, ainda que tudo tente ficar em segredo, descobri que o Encontro do G12 estava todo, absolutamente todo, xerox fiel, nos Cursilhos da Cristandade, particularmente nas chamadas “Ultreyas”, como o chamam no movimento católico onde são realizados há muitos anos. . Foi quando vi que esses Cursilhos vêm dos Jesuítas e do Opus Dei. Seu fundador foi um jesuíta, chamado Dom Escrivá.
“Em l991, sentimos que se aproximava um maior crescimento, mas algo impedia que o mesmo ocorresse em todas as dimensões. Estando em um dos meus prolongados períodos de oração, pedindo a direção de Deus para algumas decisões, clamando por uma estratégia que ajudasse na frutificação das setenta células que tínhamos até então, recebi a extraordinária revelação do modelo dos doze. Deus me tirou o véu. Foi então que tive a clareza do modelo que agora revoluciona o mundo quanto ao conceito mais eficaz para a multiplicação da igreja: os doze. Nesta ocasião, ouvi o Senhor dizendo-me: vais reproduzir a visão que tenho te dado em doze homens, e estes devem faze-lo em outros doze, e este, por sua vez, em outros doze.”(Sonha e ganharás o mundo - São Paulo - Palavra da Fé - 199 - Pág. 59-60).
Ora, se alguém aparece, dizendo que, em l991, recebeu “a extraordinária revelação do modelo dos doze...”, mas algo que já , veja bem, em l973, um pastor já combatia, como um movimento do Catolicismo Romano, eu só pude pensar nisto: É FRAUDE!Note bem, eu tinha um documento nas minhas mãos! Um livro de l973, já com suas folhas amareladas pelo tempo, que trazia exatamente o que traz a “revelação do Espírito Santo de l991”, e uma dura contestação a ela. Eu tinha, nas minhas mãos, uma prova documental, e a tenho bem guardada.
Não desejo criticar diretamente os Cursilhos da Cristandade dos católicos, esta não é minha intenção, em o fazendo, é apenas circunstancial, mas o que vejo com a mais absoluta restrição é o fato de alguém dizer que teve uma revelação do Espírito Santo em l991, que revolucionaria o mundo, mas algo algo já servido à mesa católica desde os idos de l930, e já falada e combatida por um outro pastor em l973. É aqui que começa o engano no nosso meio, de uma “revelação” de algo já existente, há anos, no seio católico romano. Assim, vi que o movimento do G12 é uma fraude profética, antes de tudo. Vergonha para os católicos? Não! Eles têm o direito de ter os seus programas de treinamento das suas ovelhas, sem dúvida. Vergonha para nós, em que alguém aparece com algo novo no nossos meio, dizendo que Deus lhe mostrou, mas que já é “comida de ontem em outra mesa”.
No livro do Rev. Anselmo Chaves, que mostraremos algumas páginas aqui, ele diz, veja bem, em l973, que houve um congresso latino-americano do Movimento dos Cursilhos da Cristandade em Bogotá, capital da Colômbia, em l968, que teria servido para a difusão desse movimento em toda a América Latina. Ora, como pode alguém dizer que recebeu uma revelação do Espírito Santo, em l991, de algo que mudaria o mundo, mas que já existe desde os anos 30, como movimento de outra religião? E o pior: “o que é dito que o Espírito Santo teria mostrado a esse senhor, em l991, já existia, e, veja bem, em Bogotá. Assim, Bogotá, a terra de origem do G12 é, também, o mesmo lugar de um grande congresso, em l968, dos Cursilhos da Cristandade!”
Alguém precisa confrontar esse senhor, sobre a sua revelação de l991 com o fato histórico do congresso latino-americano de l968, onde se tratou do mesmo programa de avivamento, o mesmo, como vamos ver logo a seguir. Por volta de l992 aparece alguém que diz ter recebido uma revelação do Espírito Santo, como algo novo, que mudaria o mundo, mas que já foi servido na mesa do Catolicismo Romano. Volta a dizer que não critico, aqui, os católicos, ainda que não seja ecumenista, não! Critico veementemente a fraude evangélica, um tipo de “plágio’, de direito autoral usurpado.
O mais duro para mim é ver que, mesmo diante de uma prova inequívoca dessa fraude, ainda há crentes, principalmente pastores, que fecham os olhos, não querendo ver o que está aí. Parecem-se mesmo o povo “cego que tem olhos e surdo que tem ouvidos”, como diz a Palavra de Deus. Para mim, toda a possível autenticidade desse movimento G12, que poderia haver, quando procurei investigar, caiu por terra. Como pode o Espírito Santo dar algo novo à sua Igreja, algo que mudaria o mundo, mas algo que já era conhecido e praticado desde cerca de 60 anos antes. E o pior, originado na mesma terra: Bogotá. Lamento que ainda há gente que crê nisto. O mais duro é quando o povo de Deus coloca a experiência acima da Palavra de Deus, acreditando em profecias do passado, isto é, em profetas que falam do passado. Ora, é fácil falar do passado, mas profetas falam do presente oculto e do futuro, trazendo a sua revelação.
“Os que quiseram ver, sei que verão, e os que quiserem crer, sei que crerão”, diz o belo hino do Grupo Logos. Veja bem: I - A origem - Bogotá. II - As etapas - Pré-Cursilho (Pré-Encontro) - Cursilho (Encontro) - Pós-Cursilho (Pós-Encontro). É tudo segredo, desde o local da sua realização (igual nos cursilhos e nos encontros) - Proibida a comunicação interpessoal (nos dois movimentos) - fazer lista de traumas e pecados do passado (nos dois movimentos) - choro convulsivo e canto emocionado (nos dois movimentos). Alie-se a isto, a própria origem dos movimentos: Dom Escrivá tinha 13 seguidores, mas um abandonou o movimento ainda no seu início, fato que ele, Dom Escrivá, atribuiu a Cristo e seus 12 discípulos, exatamente o cerne do G12.
Escrevi um livro (G12 Sua Origem e Sua Ligação Com o Catolicismo Romano). Ali mostro que a escada do sucesso e a expressão “sonha e ganharás o mundo”, vem de outro movimento comercial, o chamado “marketing de rede”, cuja maior empresa é a Am Way. Conversando com uma jovem crente, que foi contratada para trabalhar numa convenção da Am Way, em linguagem de sinais, para surdos, ela me disse que ficou espantada de ver montada uma verdadeira operação de convencimento das pessoas sobre o sistema, um tipo de lavagem cerebral. Havia, inclusive, um pastor, que veio dos Estados Unidos, que pregou um sermão sobre vida vitoriosa. Disse-me ela que os líderes dessa empresa chegavam em limusines e o povo presente os tratava como ídolos, tentando tocar neles, em grande euforia. Toda a reunião era conduzida em tom altamente emocional, levando-se as pessoas a um clima de histeria e comoção. Pois saiba você que é disso que vem a expressão, melhor, o conceito do “sonha e ganharás o mundo” e da “escada do sucesso”.
Creio que o Espírito Santo tem mesmo um avivamento espiritual reservado para a sua Igreja, particularmente no Brasil, antes do dia de Cristo. E espero por esse dia. Mas não posso crer num “avivamento de métodos humanos”, de articulações e programas elaborados previamente. Avivamentos espirituais, desde o primeiro, no dia de Pentecostes, ocorreram de modo absolutamente espontâneo. No cenáculo, os discípulos estava orando, e desceu o poder do Espírito Santo sobre eles. Simples e maravilhosamente o Espírito Santo se moveu. Não marcaram dia, hora, lugar. Não elaboraram método de como alcançar o poder e o mover do Espírito. Ele veio, Ele veio, nada mais, nada menos. Foi assim no avivamento do País de Gales, e outros. Não se organizou encontros de três dias, com esse e aquele modo de proceder. Ninguém foi a um avivamento local para aprender como fazê-lo. Simplesmente eles se puseram disponíveis ao Espírito de Deus, em casa, no trabalho, na rua, na igreja, e em todo lugar em que viviam, e o Espírito desceu, movendo-se no seu meio. Portanto, além de tudo o que já mostrei aqui, não posso crer num avivamento de métodos humanos, do “faz assim e assado”, prepara um grupo, leva para um determinado lugar, traça um programa dentro dos moldes originais, e o Espírito Santo vai se mover. Não!
Agora, levantar alguém e dizer: “Eu estava num prolongado período de oração, e Deus me deu uma revelação que vai revolucionar o mundo.” Mas descobrimos que a revelação dada em l991 já existia desde a década de 40, ou de 30, cerca de 60 anos antes. Descobrimos mais, que ela já fora combatida por um pastor evangélico em l973, 18 anos antes. E mais, descobrimos que ela já havia sido “dada” a uma ala radical do catolicismo romano, os Jesuítas, responsáveis históricos pelo martírio de muitos milhares de protestantes inocentes, como os huguenotes, os valdenses, e muitos da inquisição. Não estão esses mártires entre os do Apocalipse, como cremos? Leia Apocalipse 6:9-11.
Vivemos mesmo a era de Laodicéia, da Igreja que diz: “rica estou, e não tenho falta de nada. Mas não sabe, nem vê que é miserável, pobre, cega e nua”. Dói ainda mais, em ver que essa mesma igreja nem ao menos que comprar colírio para os seus olhos, para que veja. Dói muito ver uma gerações de “anjos da igreja”, que são cegos, ambiciosos, cobiçosos de torpe ganância, glutões que enchem o seu ventre pelo desejo desmedido de crescer, como se as igrejas locais do Senhor Jesus fossem lojas de comércio, filiais de uma grande cadeia de lojas que comerciam a Palavra de Deus como mercadoria principal. E põem a Palavra de Deus e o próprio rebanho como saldo de liquidação, a qualquer preço, para fim de estoque. Dói passar em frente a igrejas evangélicas e vê-las como lojas comerciais, cheias de balões de ar, de aniversário, com se ali fosse lugar de brincadeira. Nunca entendi o que significam as bolas de ar aos montes decorando igrejas. Coisa desse tempo.
Agora, tenho conhecimento de que teria havido um “racha” no Movimento G12, em que fundaram outro: M12. E tudo seria porque começou-se a cobrar royalties (direito de propriedade) sobre a marca “G12”. Quem usar, tem que pagar! Pouca vergonha evangélica travestida de avivamento. E o pior, com a chancela indevida do Espírito Santo. Avivamento pago, com registro no INPI (Instituo Nacional de Propriedade Industrial), assim, “avivamento fabricado e pago”. Por isto, eu disse que temos, neste tempo, a pior geração de pastores no nosso meio. E, em meio ao que digo, rendo honra aos verdadeiros pastores, homens que podem olhar para o texto de Ezequiel 34 e o ler com a consciência tranqüila.
Sei que esta minha palavra pode parecer absurda, radical e destemperada a muitos que lêem este artigo. Isto deverá gerar protestos de muitos. Mas isto está na Bíblia, quando o Senhor procurou um homem que estivesse tapando a brecha, e não achou: Veja: “E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei.” (Ez. 22:30). A Igreja de Jesus está, sim, no cativeiro, neste tempo. Igreja de Laodicéia, presa no cativeiro de um cristianismo com letra minúscula, de cegueira espiritual. Igreja que busca novidades, com grande coceira nos ouvidos, cumprindo a profecia dos que sentiriam coceira nos ouvidos, querendo ouvir novas doutrinas, pois já o “velho Evangelho” não lhes é suficiente. Já há, entre nós, pregadores até de grande sucesso, dizendo: “Deus me deu uma revelação sobre a graça que nunca antes sobre alguém”.
Minha formação profissional se deu, por muitos anos, no comércio de grande porte, onde fui gerente geral de duas cadeias de lojas de departamentos. Hoje, em qualquer empresa, executivos dedicam-se de corpo e alma, põem mesmo suas almas, no afã de crescer e crescer, superando os concorrentes. Essa “escada do sucesso” domina de tal modo suas mentes, que muitos estão perdendo suas famílias, seus casamentos, por tanto trabalho. Isto é um preciso paralelo com o que está ocorrendo no nosso meio. Pastores empresários, que fecham os olhos para a Palavra da Verdade, desprezando a Palavra de Deus diante das experiências espirituais, ou espirituosas à nossa volta. “Não importa o que diz a Bíblia, importa que dá resultado, que os outros estão fazendo e devemos fazer também, para não ficar para trás”. Hoje, ninguém quer ficar para trás, como se vivêssemos um “evangelho capitalista”, da livre concorrência.
É daí que virá, virá mesmo, e ninguém vai impedir, porque Deus, o Grande Deus, Senhor dos tempos e estações, determinou assim, a aliança com o anticristo. É aí que virá, nos braços dessa aliança, o ecumenismo mundial, liderado pela cidade das sete colinas, ou sete cabeças, Roma. E, pasme, o ecumenismo virá por um “avivamento”. Pentecostais e carismáticos verão que, acima das “pequenas diferenças doutrinárias” há um “mover do Espírito” lá e cá. Precisamos entender que sete anos do governo do homem da iniqüidade é muito pouco para que tudo se organize. Ali, haverá o ajuntamento das partes, das peças desse grande jogo da história da humanidade, para aqueles sete anos, quando tudo será posto em cena. As cortinas se abrirão naqueles sete anos, mas a preparação do cenário já começou.
Com esta mesma ousadia, sem temer ninguém, não me deixei enganar por esse espírito de mentira, de alguém que, cara de pau, surge dizendo que “recebeu do Espírito Santo uma revelação de algo que vai mudar o mundo, durante um prolongado período de oração”. E um grande número de pastores insensatos e crentes mal-conduzidos entra nessa. Mas, indo aos livros deixados por meu pai, descubro que a “revelação de l991” era de algo que já se fazia, havia décadas, como se o Espírito Santo andasse atrás dos fatos. Nem mesmo a Igreja de Jesus deve andar atrás dos fatos da história, pois o Senhor Jesus disse que o Espírito Santo nos falaria das coisas que haveriam de vir(futuro).
Mas, se você é um pastor, e tem a mais plena consciência de que é um homem de Deus, eu o abraço, e digo a você, por consolo, que, como Deus disse por Ezequiel, que procurou um homem que estivesse tapando a brecha do muro, e não achou, naquele mesmo tempo, havia o próprio Ezequiel, e mais, Daniel, Ananias, Misael e Azarias, além de Jeremias. Mas, ainda que tivessem se esforçado, servindo a Deus com fidelidade, num tempo de uma geração corrupta, suas forças foram insuficientes para isso, pois a brecha era muito grande, mas, talvez, não tão grande como a dos nossos dias. O pior, hoje, é que o cativeiro que se aproxima, e o sermão escatológico de Jesus mostra, como o Apocalipse, que o tempo da religião mundial única se aproxima, e já mostra o seu ar.
Veja abaixo as imagens do livro do Reverendo Anselmo Chaves:
Estas são a capa e a primeira página do livro original do Rev. Anselmo Chaves, publicado em 1973.
Neste livro, como você verá pelas páginas seguintes, Anselmo Chaves já combatia as práticas dos Cursilhos da Cristandade, práticas absolutamente semelhantes às do G12, hoje.
Você verá que, contrariamente ao que alega o Sr. César Castellanos, de que teria recebido uma revelação do Espírito Santo, em l992, essa “revelação” vem de décadas atrás, quando os Encontros (Ultreyas) já eram realizados pelos Cursilhos, dentro da Opus Dei, uma associação que volta à tona, nesses nossos dias, na imprensa mundial.
Esse livro, cujo original guardo com especial cuidado, é uma prova documental da fraude dos Encontros do G12. A pretensa revelação que mudaria o mundo já existe há décadas, chegando ao Brasil no fim dos anos 50. Você verá a completa semelhança.
Na página 44, o Reverendo Anselmo Chaves, veja bem, em 1973, ele já falava do processo que chamou de "lavagem cerebral" a que as pessoas participantes dos cursilhos eram submetidas.
Hoje, nos encontros dos G12, os métodos são os mesmos, rigorosamente os mesmos, com algumas características evangélicas.
Especialmente quem já participou de um encontro do G12 pode testemunhar a tremenda semelhança.
Confissões do passado, escritas em papel, depois queimadas.
Veja que os métodos são absoluta e rigorosamente os mesmos: uma massificação contínua sobre as mentes dos participantes, desde a sua chegada, não lhes dando tempo para pensar, refletir ou ponderar. Um segmento das ministrações vem logo após o outro. Não há tempo para nada além do que colocam aos participantes. Semelhança, incrível semelhança.
O resultado, na grande maioria dos presentes, é o impacto emocional que trazia o choro com soluços, e as confissões de culpa, etc. Exatamente o mesmo nos Encontros do G12. Os participantes, num e no outro evento, são levados, primeiramente, a um sentimento de culpa muito forte, confrontando esse sentimento com a cruz de Cristo, o que produz um forte choque emocional.
Agora, chegamos ao que mais me chocou, na minha constatação de que o G12 era, e é uma cópia dos Cursilhos da Cristandade, da Igreja Católica.
Em 1968, realizou-se um congresso latino-americano dos Cursilos... Onde? Em Bogotá, Colômbia, o "berço" do G12, pela "revelação recebida por Cesar Castellanos, que mudaria o mundo".
Não desejo, criticar os católicos aqui. Repito que eles têm o mais pleno direito ao exercício da sua crença. O que critico é o fato de copiarmos algo de propriedade deles, e dizermos que Deus nos mostrou algo que mudaria o mundo.
Aqui é que aparece algo que deve ser visto por nós: "uma nova receita que já era servida na mesa do povo católico muitos anos antes".
Isto fica feio para nós. Qualquer padre, ou mesmo fiéis católicos que conheçam os Cursilhos, verão que a "nossa revelação" é propriedade intelectual deles, e é mesmo, os fatos o provam.
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