UM ALERTA SOLENE A TODOS OS PASTORES
Por Alan CaprilesO entretenimento está tão enraizado na cultura evangélica brasileira que parecerá um absurdo a tese que defendo. No entanto, esse não é um problema novo e nem exclusivamente nosso. Já na segunda metade do século 19, em seu famoso artigo "Apascentando ovelhas ou entretendo bodes?" o pastor inglês Charles Haddon Spurgeon, alertava que o fermento diabólico do entretenimento acabaria levedando toda a massa do evangelho.[1] E é nesse lastimável estado de fermentação que se encontra a massa evangélica atual - não somente no Brasil, mas em praticamente todo o mundo.
Hoje em dia é quase impossível que uma igreja não tenha conjuntos musicais, corais, grupos de coreografia, ou cantores para se apresentar durante o culto. Não estou dizendo que seja errado se divertir de vez em quando, ou que seja pecado cantar e dançar. Particularmente, valorizo muito meus momentos de descontração, pois sei o quanto isso me faz bem. No entanto, é de consenso geral que tudo deve ter sua hora e seu apropriado lugar. A despeito disso, vemos na maioria das igrejas o precioso tempo do culto, que deveria ser usado para edificação, ser tomado por todo tipo de apresentações, com a desculpa de que "é tudo pra Jesus". Apenas esqueceram de perguntar-lhe se ele deseja tal coisa... Mas, ironias à parte, a realidade é que tais apresentações não passam de entretenimento vão, que em nada edificam, mas que vem acrescidas de um verniz de santidade, ou capa de religiosidade, para que sejam chamadas de obra de Deus.[2]
Por Alan CaprilesO entretenimento está tão enraizado na cultura evangélica brasileira que parecerá um absurdo a tese que defendo. No entanto, esse não é um problema novo e nem exclusivamente nosso. Já na segunda metade do século 19, em seu famoso artigo "Apascentando ovelhas ou entretendo bodes?" o pastor inglês Charles Haddon Spurgeon, alertava que o fermento diabólico do entretenimento acabaria levedando toda a massa do evangelho.[1] E é nesse lastimável estado de fermentação que se encontra a massa evangélica atual - não somente no Brasil, mas em praticamente todo o mundo.
Hoje em dia é quase impossível que uma igreja não tenha conjuntos musicais, corais, grupos de coreografia, ou cantores para se apresentar durante o culto. Não estou dizendo que seja errado se divertir de vez em quando, ou que seja pecado cantar e dançar. Particularmente, valorizo muito meus momentos de descontração, pois sei o quanto isso me faz bem. No entanto, é de consenso geral que tudo deve ter sua hora e seu apropriado lugar. A despeito disso, vemos na maioria das igrejas o precioso tempo do culto, que deveria ser usado para edificação, ser tomado por todo tipo de apresentações, com a desculpa de que "é tudo pra Jesus". Apenas esqueceram de perguntar-lhe se ele deseja tal coisa... Mas, ironias à parte, a realidade é que tais apresentações não passam de entretenimento vão, que em nada edificam, mas que vem acrescidas de um verniz de santidade, ou capa de religiosidade, para que sejam chamadas de obra de Deus.[2]
Nenhum comentário:
Postar um comentário