Como e porque fazer boas obras.
1. As boas obras são somente aquelas que Deus ordena em sua santa Palavra, não as que, sem a autoridade dela, são aconselhadas pelos homens movidos por um zelo cego ou sob qualquer outro pretexto de boa intenção.
2. Estas boas obras feitas em OBEDIÊNCIA aos MANDAMENTOS de Deus são o FRUTO e as EVIDENCIAS de uma FÉ VIVA e VERDADEIRA; por elas os crentes manifestam a sua gratidão, robustecem a sua confiança, edificam os seus irmãos, adornam a profissão do Evangelho, fecham a boca aos adversários e glorificam a Deus, de quem são feitura, criados em Jesus Cristo para isso mesmo, a fim de que, tendo o seu fruto em santidade, tenham no final a vida eterna.
3. A capacidade de fazer boas obras de modo algum provém dos crentes, mas inteiramente do Espírito Santo para operar neles tanto o querer como o realizar segundo o seu beneplácito; contudo, NÃO devem, por isso, tornar-se NEGLIGENTES, como se não fossem obrigados a cumprir qualquer dever senão quando movidos especialmente pelo Espírito; pelo contrário, devem ESFORÇAR-SE por dinamizar a graça de Deus que neles está.
4. Os que alcançam, pela sua obediência, a maior perfeição possível nesta vida estão longe de exceder as suas obrigações e fazer mais do
que Deus requer, e são deficientes em muitos dos deveres obrigados a fazer.
5. Não podemos, pelas nossas melhores obras, merecer das mãos de Deus perdão de pecado ou vida eterna, em razão da grande desproporção que há entre elas e a glória por vir, e da infinita distância que existe entre nós e Deus, a quem não podemos ser úteis por meio
delas, nem saldar a dívida dos nossos pecados anteriores; e porque, como boas, procedem de seu Espírito; e, como nossas, são impuras e misturadas com tanta fraqueza e imperfeição, que não podemos suportar a severidade do juízo de Deus; assim, depois que tivermos feito tudo quanto podemos, temos cumprido tão somente o nosso dever, e somos servos inúteis.
6. Não obstante, as pessoas dos crentes sendo aceitas por meio de Cristo, suas obras são também aceitas por ele, não como se fossem, nesta vida, inteiramente perfeitas e irreprováveis à vista de Deus, mas porque Deus, considerando-as em seu Filho, é servido aceitar e
recompensar aquilo que é sincero, embora seja acompanhado de muitas fraquezas e imperfeições.
7. As obras feitas pelos não regenerados, embora sejam, quanto à matéria, coisas que Deus ORDENA, e úteis tanto a eles mesmos quanto aos outros, contudo, porque procedem de corações não purificados pela fé, não são feitas devidamente segundo a Palavra; nem para um fim justo a glória é de Deus; são, portanto, pecaminosas e não podem agradar a Deus, nem preparar o homem para receber a graça de Deus; não obstante, o NEGLIGENCIÁ-LAS-las é ainda MAIS PECAMINOSO E OFENSIVO A DEUS.
2. Estas boas obras feitas em OBEDIÊNCIA aos MANDAMENTOS de Deus são o FRUTO e as EVIDENCIAS de uma FÉ VIVA e VERDADEIRA; por elas os crentes manifestam a sua gratidão, robustecem a sua confiança, edificam os seus irmãos, adornam a profissão do Evangelho, fecham a boca aos adversários e glorificam a Deus, de quem são feitura, criados em Jesus Cristo para isso mesmo, a fim de que, tendo o seu fruto em santidade, tenham no final a vida eterna.
3. A capacidade de fazer boas obras de modo algum provém dos crentes, mas inteiramente do Espírito Santo para operar neles tanto o querer como o realizar segundo o seu beneplácito; contudo, NÃO devem, por isso, tornar-se NEGLIGENTES, como se não fossem obrigados a cumprir qualquer dever senão quando movidos especialmente pelo Espírito; pelo contrário, devem ESFORÇAR-SE por dinamizar a graça de Deus que neles está.
4. Os que alcançam, pela sua obediência, a maior perfeição possível nesta vida estão longe de exceder as suas obrigações e fazer mais do
que Deus requer, e são deficientes em muitos dos deveres obrigados a fazer.
5. Não podemos, pelas nossas melhores obras, merecer das mãos de Deus perdão de pecado ou vida eterna, em razão da grande desproporção que há entre elas e a glória por vir, e da infinita distância que existe entre nós e Deus, a quem não podemos ser úteis por meio
delas, nem saldar a dívida dos nossos pecados anteriores; e porque, como boas, procedem de seu Espírito; e, como nossas, são impuras e misturadas com tanta fraqueza e imperfeição, que não podemos suportar a severidade do juízo de Deus; assim, depois que tivermos feito tudo quanto podemos, temos cumprido tão somente o nosso dever, e somos servos inúteis.
6. Não obstante, as pessoas dos crentes sendo aceitas por meio de Cristo, suas obras são também aceitas por ele, não como se fossem, nesta vida, inteiramente perfeitas e irreprováveis à vista de Deus, mas porque Deus, considerando-as em seu Filho, é servido aceitar e
recompensar aquilo que é sincero, embora seja acompanhado de muitas fraquezas e imperfeições.
7. As obras feitas pelos não regenerados, embora sejam, quanto à matéria, coisas que Deus ORDENA, e úteis tanto a eles mesmos quanto aos outros, contudo, porque procedem de corações não purificados pela fé, não são feitas devidamente segundo a Palavra; nem para um fim justo a glória é de Deus; são, portanto, pecaminosas e não podem agradar a Deus, nem preparar o homem para receber a graça de Deus; não obstante, o NEGLIGENCIÁ-LAS-las é ainda MAIS PECAMINOSO E OFENSIVO A DEUS.
Vincent Cheung, um dos meus escritores preferidos, diz o seguinte:
“Apenas porque Teresa (Caucutá) pareça ter feito uma abundância de boas obras não faz a mínima diferença, isto é, a menos que ela tenha verdadeiramente confiado em Cristo para salvação.Tentar ajudar, curar, unir ou até mesmo salvar a humanidade sem Deus, e sem o único e verdadeiro evangelho, não é nenhuma outra coisa senão uma outra tentativa de construir Babel. É uma tentativa centrada-no-homem de edificar a humanidade. É pecado e rebelião disfarçada de justiça e compaixão. As boas obras dos ímpios são feitas, não a partir de um motivo para ajudar a humanidade em obediência a Deus e para glorificar a Deus, mas para ajudar a humanidade a despeito de Deus, de forma que eles não necessitarão nem venerarão a Deus.
Assim, se estabelecermos nós mesmos e as nossas obras como o ponto de referência para o bem e o mal, então, já sucumbidos à primeira tentação de Satanás. Uma “boa” obra é verdadeiramente uma boa obra somente porque ela assim o é em referência a Deus (somente porque ela glorifica a Deus, pois a fazemos com sabe no Seu faça assim, e porque Ele aprova), e não porque ela seja útil ao homem e julgada como boa pelos homens, aparte de Deus.”
Repare que a citação de Cheung à Teresa nos remete a pensar que ele não está falando de uma vida de santidade separada de um coração que se compadece dos necessitados. NÃO, NÃO ESTÁ.
Neste mesmo texto ele cita o sétimo item da Confissão de Westminster (sétimo item do tópico ‘boas obras’) deixando claro que nem ele, nem a Confissão de Westminster está falando de vida de santidade separada do amor pelo próximo – não venha me dizer, você, que a Bíblia chama de próximo somente os que estão em Cristo.
“Apenas porque Teresa (Caucutá) pareça ter feito uma abundância de boas obras não faz a mínima diferença, isto é, a menos que ela tenha verdadeiramente confiado em Cristo para salvação.Tentar ajudar, curar, unir ou até mesmo salvar a humanidade sem Deus, e sem o único e verdadeiro evangelho, não é nenhuma outra coisa senão uma outra tentativa de construir Babel. É uma tentativa centrada-no-homem de edificar a humanidade. É pecado e rebelião disfarçada de justiça e compaixão. As boas obras dos ímpios são feitas, não a partir de um motivo para ajudar a humanidade em obediência a Deus e para glorificar a Deus, mas para ajudar a humanidade a despeito de Deus, de forma que eles não necessitarão nem venerarão a Deus.
Assim, se estabelecermos nós mesmos e as nossas obras como o ponto de referência para o bem e o mal, então, já sucumbidos à primeira tentação de Satanás. Uma “boa” obra é verdadeiramente uma boa obra somente porque ela assim o é em referência a Deus (somente porque ela glorifica a Deus, pois a fazemos com sabe no Seu faça assim, e porque Ele aprova), e não porque ela seja útil ao homem e julgada como boa pelos homens, aparte de Deus.”
Repare que a citação de Cheung à Teresa nos remete a pensar que ele não está falando de uma vida de santidade separada de um coração que se compadece dos necessitados. NÃO, NÃO ESTÁ.
Neste mesmo texto ele cita o sétimo item da Confissão de Westminster (sétimo item do tópico ‘boas obras’) deixando claro que nem ele, nem a Confissão de Westminster está falando de vida de santidade separada do amor pelo próximo – não venha me dizer, você, que a Bíblia chama de próximo somente os que estão em Cristo.
“Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo? E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele; E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar. Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira.” (Lucas 10- 29 a 36). Não seja um crente como o sacerdote deste texto, nem como o levita... seja como o samaritano. “Vai, e faze da mesma maneira.”
Você pode dizer: isso não salva ninguém. Eu digo: Isso é verdade, ninguém será justificado por isso... mas, segundo a Bíblia, você não pode dizer que recebeu de Deus a Fé salvadora. Você conhece bem o Livro de Tiago e sabe muito bem o que ele (Tiago) diz antes de dizer que a Fé sem obras é morta. Pasmem!!! Já ouvi cristãos dizendo que “não se deve atentar muito para o Livro de Tiago, pois o próprio Lutero tinha suas divergências com Tiago...” fui obrigado a dizer: “filho, você está louco... e se Lutero realmente disse isso, foi em um momento de insanidade mental dele também. Quando Tiago fala é o próprio Deus falando; Quando Paulo fala, é o próprio Deus falando, Quando Mateus fala é o próprio Deus falando, e assim para Pedro, Timóteo, João...”
Quando Jesus está falando sobre a punição eterna em Mateus 25, do que ele está falando dos versículos 30 ao 45???
Somente cristãos cínicos podem ignorar tais textos e ainda assim dizerem ter certeza da salvação. De igual forma, somente cristãos cínicos podem ignorar textos que falam sobre a Santidade de Deus, a ira Santa de Deus, o Juízo de Deus, o ódio de Deus ao pecado e mesmo assim dizerem ter certeza da Salvação.
Cuidado com o cinismo!
Quando Jesus está falando sobre a punição eterna em Mateus 25, do que ele está falando dos versículos 30 ao 45???
Somente cristãos cínicos podem ignorar tais textos e ainda assim dizerem ter certeza da salvação. De igual forma, somente cristãos cínicos podem ignorar textos que falam sobre a Santidade de Deus, a ira Santa de Deus, o Juízo de Deus, o ódio de Deus ao pecado e mesmo assim dizerem ter certeza da Salvação.
Cuidado com o cinismo!
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