Projeto242Japão Sem fins lucrativos objetivo divulgar a palavra do nosso Senhor Jesus Cristo.
2015/06/16
Por dentro Judaísmo - Quem foi Moisés?
por Liszt Rangel
Moshé é um dos maiores líderes do Judaísmo, porém seu nome é de origem egípcia. Ao contrário do que ocorreu com outros príncipes e reis no Egito, Moisés teve apenas o último nome sem qualquer prefixo. Um caso diferente do dele, por exemplo, observa-se em Ramoshé ou Ramosé, traduzido como Ramsés. O Ra no nome de Ramsés seria uma homenagem ao deus Rá, então entende-se "o deus Rá nasceu". Da mesma forma com o rei Thutmoshé ou Thutmosé, que significa "o deus Tot nasceu". Na mitologia egípcia o deus Tot é aquele que aparece com cabeça de Íbis e sua função no além é escrever, registrar os atos da alma enquanto esteve na Terra. Eis o porquê dele sempre aparecer fazendo anotações enquanto o coração do morto é pesado na balança.
No entanto, em relação a Moisés que também é conhecido em egípcio na forma abreviada, Mosés, a escolha do seu nome não indica referência a qualquer deus, sem especificar a quem este menino estaria reverenciando. Ou seja, ele seria o próprio deus? Ou, simplesmente, estaria sem designação da proteção de um deus egípcio? Por ventura, não seria a explicação para ele mais à frente, surgir com a ideia de reverenciar o seu Javeh e colocá-lo como único Senhor? Coincidência ou arranjo?
No relato bíblico, sua mãe biológica engravidou de um homem da tribo de Levi, ou seja, também do povo hebreu. Porém, ela resolveu por o recém-nascido dentro de um cesto feito de papiro e o aproximou da margem do rio, onde haviam muitos juncos. Moisés foi criado na cultura egípcia, porém não pela filha do faraó, mas por uma mulher dos hebreus (Êxodo, 2, 1-10). Ela foi paga pela filha do faraó para criar o menino com a promessa de que, quando ele estivesse jovem, seria devolvido para que ela o adotasse. Diante de Moisés, já crescido, ela teria dito, "Eu o tirei das águas." Daí equivocadamente, até hoje ter ficado a mística de que seu nome significava "salvo das águas". Outras lendas na cultura oriental, também falam de crianças que foram salvas das águas.
Algo significativo a considerar é que não se pode aceitar tudo o que está na Bíblia como se fosse a mais pura verdade, ou como sendo a Palavra de Deus. Além de ser fora da razão e da sanidade, é antes falta de conhecimento, especialmente histórico e científico acerca das descobertas em torno das origens dessas civilizações antigas. Diante de qualquer análise, também não se pode dizer que este ou aquele especialista em idiomas conseguiu traduzir o Velho, muito menos o Novo Testamento baseado em textos originais. Isto também é uma lenda, só que com uma diferença, é uma lenda pós-moderna, porque textos originais não existem.
Dos livros considerados como o pentateuco de Moisés, somente os dois primeiros, a Gênese e o Êxodo chegaram a ser compilados sete séculos após a suposta ocorrência daqueles fatos ali narrados. Ou seja, são setecentos anos depois do que pode ou não pode ter ocorrido, até porque tudo começou com a tradição oral, passando de boca em boca, e sabe-se que quando cai na boca do povo, nada fica mais original. Os difamados que o digam...
Uma outra questão sem fundamento e que não se pode deixar de lembrar, é que os livros teriam sido de autoria do próprio Moisés. Porém, como ele escreveria cinco livros, estando morto? E mais, um livro que narra sua própria morte. Alguns especialistas em Arquelogia e História, acreditam que Moisés de fato, não chegou a ver a Terra Prometida, e que teria sido, provavelmente, assassinado pelo seu próprio grupo, tendo a liderança talvez de Josué, que tomou o seu lugar no comando.
Em verdade, pesquisas realizadas no Egito não comprovam o tal Êxodo, que segundo os relatos bíblicos teria ocorrido. Não há registros históricos de tamanha movimentação social. É possível imaginar um grupo que deveria ter em média 600 mil homens deixando o Egito? Além desses números serem questionáveis, vale salientar que uma saída brusca dessa natureza, abalaria a economia de qualquer civilização (RANGEL, 2011). E por que não há outras narrativas sobre este fenômeno social? Tudo naquela época já era bem registrado em "estelas" ou em "tabuinhas". A arqueologia bíblica é quem vem tentando provar o contrário, porém é preciso ter muito cuidado quando se trata de revelar "verdades", levando-se em consideração a linha de pesquisa, quem patrocina e qual a ideologia deste grupo. Já manipularam a História por demais, quer de forma inconsciente, quer intencional e levianamente.
No tocante a Moisés, ou Moshé, não se pode colocá-lo como um revelador da Lei de Deus. As leis que ele propôs ao povo são a cópia das leis egípcias. Além do mais, as descrições de terríveis batalhas onde por sua ordem muitos foram miseravelmente assassinados, não o credibilizam como um intermediário entre o "povo eleito de Deus" e o próprio Javeh, principalmente, quando se leva em questão, um dos mandamentos, "Não matarás!". Javeh, ao menos, poderia ter feito um parágrafo nesta Lei e assim teria escrito, " Não matarás!!! - Parágrafo único - "apenas aqueles que não estejam em teu caminho, Moisés..." Porque foi justamente matar que Moisés mais fez. Perde-se a conta dos grupos étnicos que ele dizimou por onde passou. Moisés. atualmente, é visto por estudiosos, como um grande estrategista militar, porque um gênio belicoso o animava, tornando-o no campo de batalha tão cruel quanto qualquer outro líder sanguinário da História. Ainda para muitos especialistas, Moisés em suas estratégias de guerra, é comparado a Júlio César e a Napoleão Bonaparte.
Quanto ao Êxodo, seu diálogo com Deus e a compilação da Torá...estes assuntos serão abordados em outro momento...
BIBLIOGRAFIA
Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Editora Paulus, 20
2015/06/14
O evangelho do “não julgamento”!
Amor em ação é uma coisa dura e terrível, em comparação com o amor em sonhos!
- Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov -
A Lei expôs o pecado, afrontou o pecado e o condenou. O propósito da Lei era, por assim dizer, tirar a tampa da respeitabilidade do homem e expor o que ele realmente é abaixo da superfície — pecador, rebelde, culpado, sob o julgamento de Deus e sem esperança para salvar-se a si mesmo.
Tire a noção de julgamento da Lei e você rouba o cristianismo de qualquer esperança de satisfazer o nosso anseio de justiça, um desejo construído em nós por nosso Deus sábio e justo que onde vê o pecado pune, mesmo quando o pecado foi colocado sobre o Seu filho amado. O evangelho do “não julgamento” não consegue lidar com o problema do mal e da maneira prejudicial com que nós, humanos, tratamos uns aos outros e o pior de tudo, como tratamos o Deus eterno. Assim que ao tirar o julgamento, tiramos os traços da gravidade do nosso pecado. Uma vez que perdemos de vista o nosso pecado, acontece o inevitável, um curto-circuito em toda nossa experiência da Gratidão poderosa que vem de receber a graça.
Hoje, deve-se permitir que a Lei faça a tarefa que Deus lhe confiou. Uma das grandes falhas da Igreja contemporânea é a tendência de abrandar o pecado e o julgamento.
De maneira semelhante aos falsos profetas, nós tratamos da ferida do povo de Deus "... como se não fosse grave" (Jr 6.14 - E curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz.; 8.11 - E curam a ferida da filha de meu povo levianamente, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. Porventura envergonham-se de cometerem abominação? Não; de maneira nenhuma se envergonham, nem sabem que coisa é envergonhar-se; portanto cairão entre os que caem e tropeçarão no tempo em que eu os visitar, diz o SENHOR.).
Veja como Dietrich Bonhoeffer expõe essa ideia: "É apenas quando alguém se submete à Lei que ele pode falar da graça... Não acho que seja cristão querer chegar ao Novo Testamento de forma muito rápida e direta". Jamais devemos ignorar a Lei e ir direto ao evangelho. Fazer isso é contradizer o plano de Deus na história bíblica.
Essa não é a razão pela qual o evangelho não é apreciado hoje em dia? Alguns o ignoram, outros o ridicularizam. Então, em nosso evangelismo moderno, jogamos pérolas aos porcos (e a pérola mais cara de todas, o evangelho).
As pessoas não conseguem ver a beleza da pérola, porque não têm o conceito da imundícia do chiqueiro. Nenhum homem aceita o evangelho antes que a Lei, primeiro, revele a esse homem sua própria natureza e essência.
É apenas na escuridão profunda do céu noturno que as estrelas começam a aparecer, bem como também é apenas no pano de fundo escuro do pecado e do julgamento que o evangelho brilha.
Não admitimos nossa necessidade de abraçar o evangelho, para que este cure nossas feridas, antes de a Lei nos ter injuriado e derrotado.
Jamais ansiaremos para que Cristo nos liberte antes de a Lei nos prender e aprisionar. Jamais buscaremos Cristo para ser justificados e viver, antes de a Lei nos condenar e matar. Jamais acreditaremos em Jesus, antes de a Lei nos levar ao desespero. Jamais nos voltaremos para o evangelho, para que este nos leve ao céu, antes de a Lei nos rebaixar até o inferno.
Se existiu uma geração que precisa ouvir sobre o pecado e esta geração presente, pois tendência de toda a nossa geração é ter pensamentos triviais sobre o pecado.
O diabo pode pintar o pecado com o vermelho vivo do prazer e do lucro, pode fazê-lo parecer com o belo; mas devo arrancar a pintura, de modo que você veja a feia face do pecado.
O pecado não é somente uma apostasia, mas uma corrupção.
É para o espírito como a ferrugem para o ferro, e como uma mancha para a beleza. Ele deixa a alma rubra com a culpa e negra com a torpeza. O pecado, nas Escrituras, é comparado a uma "coisa imunda" (Is 30.22) e a uma "chaga do seu coração" (lRs 8.38).
Mas banimos o pecado de nossa pregação por adorarmos o pragmatismo, a aceitação e o sucesso. Mas quando de fato o Espírito trabalha no coração de um homem o resultado é este: "Então vocês se lembrarão dos seus caminhos maus e das suas ações ímpias, e terão nojo de si mesmos por causa das suas iniqüidades e das suas práticas repugnantes.” Ezequiel 36:31 - Só daí flui o verdadeiro arrependimento.
“Que bonitinho… mas tá errado!”
Ora, se nem mesmo Deus, que é puro amor, nos trata apenas nos fazendo rir, porque podemos esperar que o cônjuge faça isso?
para entender melhor leia tambem
http://projeto242japao.blogspot.jp/2015/06/expectativas-irreais-exigencias.html
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O instinto sexual não é pecaminoso?
As pessoas têm consciência do sexo assim como têm consciência da fome. Se a fome é uma necessidade natural e física, o sexo, então, é também uma necessidade natural do corpo. O sentir fome é coisa natural e não pecado. Mas se a pessoa roubar comida, o seu ato se torna pecaminoso. Não é algo natural. Da mesma forma, a consciência do sexo é natural, não sendo reconhecida como pecado. Somente quando alguém age de maneira imprópria para satisfazer o seu desejo é que está pecando.
O instinto sexual foi concedido por Deus. O casamento foi ordenado e criado por Deus. Ele foi instituído antes e não depois da queda do homem. Houve casamento antes de Gênesis 3. Deus na verdade o introduziu em Gênesis 2. Portanto, a consciência do sexo já existia antes do pecado entrar no mundo. É importante saber que não há pecado no instinto sexual. O pecado não está envolvido primariamente, pois a própria presença desse instinto foi plano de Deus.
Durante os trinta anos em que tenho confiado no Senhor e servido a Ele entrei em contato com um número bastante razoável de jovens irmãos e irmãs. Algumas pessoas não se perturbam facilmente, enquanto outras sentem o peso desnecessário de acusações de suas próprias consciências. Essas inquietações inúteis são devidas ao fato delas não conhecerem a mente de Deus nem serem esclarecidas acerca da Palavra de Deus. Elas pensam que pecaram por terem instinto sexual. Alguns irmãos têm ido ao extremo de duvidar da obra de Deus neles já que continuam cônscios do sexo. Tratar o sexo como pecaminoso é uma ideia pagã. Assim como não é pecado sentir fomo, a necessidade do sexo também não é de maneira alguma pecaminosa – ela não passa de uma consciência natural. O Senhor nos fala através do seu apóstolo: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio” (Hb 13:4). Não é algo apenas para ser honrado, mas que também é santo. Deus considera o sexo santo e natural. O Dr. F. B. Meyer escreveu muitos bons livros nos quais enfatizou a edificação dos cristãos. Ele disse que apenas uma mente suja poderia considerar o sexo como sujo. Acho que tem razão. O homem atribui baixeza ao sexo porque ele mesmo é baixo, Seus pensamentos são sempre sujos. Mas o casamento em si é puro. A relação sexual, ordenada por Deus, é santa, pura e incorrupta.
Paulo nos mostra que nos últimos tempos surgirão doutrinas de demônios, entre as quais está a “proibição do casamento” (I Tm. 4:3). Essa doutrina particular de demônios parece com uma busca pela santidade. Nos escritos de G. H. Pember, ele aponta claramente como as pessoas proíbem o casamento em busca da santidade. Elas pensam que isto as fará santas. Mas em 1 Timóteo é afirmado explicitamente que a proibição do casamento é uma doutrina de demônios. Deus nunca proibiu o casamento.
Que nenhum crente seja acusado em sua consciência por causa desse ensino pagão. A consciência do sexo é natural e não pecaminosa. O problema não está na presença desse instinto, mas sim na transformação do mesmo em pecado. O instinto não é pecaminoso, mas a maneira inadequada de tratar com ele o faz assim.
O diabo envia seus erros de dois em dois
C.S. Lewis, ao comparar a atitude individualista (não se incomodar com os problemas que “não lhe dizem respeito”) com o comportamento totalitário (querer suprimir as diferenças entre as pessoas), escreve o seguinte:
“Sinto o forte desejo de lhe dizer – e acho que você sente a mesma coisa – qual dos dois erros é pior. Essa é a estratégia do diabo para nos pegar. Ele sempre envia ao mundo erros aos pares – pares de opostos. E sempre nos estimula a desperdiçar um tempo precioso na tentativa de adivinhar qual deles é o pior. Sabe por quê? Ele usa o fato de você abominar um deles para levá-lo aos poucos a cair no extremo oposto. Mas não nos deixemos enganar. Temos de manter os olhos fixos em nosso objetivo, que está bem à nossa frente, e passar reto no meio de ambos os erros. Nem um nem outro dos interessam” (1).
Embora Lewis esteja abordando apenas dois erros específicos, seu alerta é importante e aplica-se à muitas áreas de nossa vida. O diabo sempre envia seus erros aos pares. Ele fomenta tanto o legalismo quanto a libertinagem. Tanto a religiosidade hipócrita quanto a incredulidade. A imaturidade e carnalidade no exercício dos dons espirituais, mas também o ceticismo em relação a eles. Tanto a postura de dominação na igreja, quanto a postura independente, regida pela ideia do “ninguém se intromete na minha vida”.
Portanto, estejamos alertas para que, ao nos afastar de um erro, não venhamos a cair em outro. Lembremos do alerta de Pedro: “Sejam sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar” (I Pe. 5:8).
Não somos obrigados a escolher entre dois erros, a optar por qual dos males é o menor. Nossa escolha é sempre entre fazer ou não a vontade de Deus. E para quem decidiu viver em Cristo, não há nada útil fora da vontade do Senhor. Já temos um propósito para nossas vidas. Nossos olhares devem se fixar em Jesus, e assim avançaremos em cumprir o nosso alvo: a glória de Deus.
Em Cristo,
Anderson Paz
Afinal, Jesus veio trazer à terra a paz ou a espada?
Jesus veio trazer paz ou espada? Muita gente se confunde a respeito desse tema. Isso porque, na Bíblia, vemos que Jesus é chamado dePríncipe da Paz (Isaías 9.6). Vemos também Jesus dizendo“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14.27). Ao mesmo tempo somos apresentados a uma fala muito forte de Jesus, onde Ele diz: “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada” (Mateus 10.34).Seria possível Jesus ao mesmo tempo trazer paz e espada à terra? Uma não anula a outra? Estaríamos diante de uma contradição do próprio Jesus? É evidente que não! Como sempre, a boa e velha interpretação cuidadosa do texto, levando em consideração seu contexto e boas regras de interpretação, nos explica claramente essa questão.
(1) Sem sombra de dúvida a Bíblia aponta para Jesus como sendo o Príncipe da Paz. Ele é o Soberano portador da paz perfeita. Não a paz – falsa – segundo o mundo, mas a paz – verdadeira – segundo Deus (João 14.27). A paz de Jesus é distribuída sem medida no mundo quando Cristo é Senhor na vida das pessoas. Nesse sentido, fica claro que a paz verdadeira está ligada a Cristo, conforme nos diz João 16.33:“Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.”. Como Jesus esclarece, a paz está “Nele” e é alcançada plenamente através “Dele”.
(1) Sem sombra de dúvida a Bíblia aponta para Jesus como sendo o Príncipe da Paz. Ele é o Soberano portador da paz perfeita. Não a paz – falsa – segundo o mundo, mas a paz – verdadeira – segundo Deus (João 14.27). A paz de Jesus é distribuída sem medida no mundo quando Cristo é Senhor na vida das pessoas. Nesse sentido, fica claro que a paz verdadeira está ligada a Cristo, conforme nos diz João 16.33:“Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.”. Como Jesus esclarece, a paz está “Nele” e é alcançada plenamente através “Dele”.
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