O Que Diz A Bíblia Sobre
Os Filhos do Lar
Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do homem (Jer. 17:9; Rom 3:10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos da família cria o que chamamos de “o lar”. O lar tem suma importância na vida humana pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, como vai o lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo.
Tal lar, tal mundo
Reconhecendo a existência e influência do pecado, sabemos que todos os lares não estão operando com as mesmas regras e propósitos com os quais um lar cristão opera. Aprender o que a Bíblia ensina sobre o assunto do lar é uma garantia de que atingiremos o alvo o que Deus tem para nós na relação de família.
Filhos - Herança do SENHOR
I. Os Filhos - Uma Bênção
De acordo com a Bíblia, filhos são uma benção que vem do Senhor, “o fruto do ventre o seu galardão.” (Sal 127:3). Não são só os filhos que são uma benção, mas também os filhos dos filhos são “a coroa dos velhos” (Prov. 17:6). Tanto mais os filhos quanto mais as bênçãos parecem ser o que a Bíblia relata sobre os filhos (Sal 127:3-5). O fato de não ter filhos era uma vergonha (Gên. 30:22,23) e opróbrio (Lucas 1:25). Quando Deus queria abençoar um casal Ele dava filhos (Abraão e Sara - Gên. 17:20; Ana - I Sam 1:3-27; Elizabete - Luc 1). Se vamos ter a mesma atitude que Deus tem deste assunto devemos já nos dobrar à idéia que filhos, em qualquer época, não são menos que uma bênção. Para um estudo desta atitude, estude Gên. 30:1-24 e veja as reações das esposas de Jacó em terem filhos.
Muitas vezes, quando os filhos são menos que uma bênção para os pais, os pais reclamam que são um peso. É fato que “o filho insensato é a tristeza de sua mãe” (Prov. 10:1), mas a maioria destes casos foram os pais quem deram causa a tal insensatez pelo descuido no treinamento do filho. Examine Provérbios 22:15; 29:15, 17 em relação a este aspecto. Pais, não culpem os seus filhos pela vossa desatenção. Assume a responsabilidade e procure a graça de Deus para por a casa em ordem seguindo os princípios da Palavra de Deus tão claramente estipulados e por muito tempo ignorados.
II. Os Filhos - Obediência é a sua única virtude.
Examine a Bíblia toda e irá concluir que “obediência aos pais não é só uma virtude; é a única virtude da criança.
A obediência inclui tudo que é bom que pode ser exigido ou esperado dele.” (The Christian Family, p.61). É chamada a ‘única virtude’ porque é o único mandamento para as crianças guardarem (Êx 20:12; Efés. 6:1-3; Col 3:20). Há o princípio de I Tim 5:4, “recompensar seus pais” mas isso não é nada menos que o cumprimento de Êx 20:12, “Honra a teu pai e a tua mãe.” Jesus recebeu os meninos e disse, “dos tais é o reino de Deus.” (Mar 10:14). Se a obediência completa é a única virtude da criança, então pode saber que qualquer que queira ver o reino de Deus deve ter prontidão de espirito de obedecer em amor tudo que Deus mandou. Temos estudado já que o homem do lar tem responsabilidade de ensinar, ser exemplo, ser o cabeça, ter a iniciativa, e treinar os filhos. Temos estudado já que a mulher do lar tem a sua responsabilidade no lar de submeter-se à cabeça do lar e ser uma ajudadora idônea para ele. Os filhos do lar tem a única responsabilidade de obedecer os pais. Isso em si fornecerá para os filhos um ambiente no qual eles tenham o mínimo de estresse para que eles possam desenvolver bem em todos os sentidos. O filho que sai desta posição de bênção, quer dizer o rebelde ou a criança de natureza obstinada, traz para si uma multiplicidade de problemas à sua vida e às vidas ao redor dele.
A obediência aos pais pressupõe outras qualidades boas tanto quanto a desobediência pressupõe qualidades más. Comparando obediência e desobediência na Bíblia podemos ver que tipo de companhia filhos obedientes ou filhos desobedientes têm e quais as expectativas podemos esperar de cada um.
Obediência:
Fé e salvação - Gên. 7:7 (Noé e família)
Prontidão em ouvir O Senhor - I Sam 3:4
Tenro - Prov. 4:3
Apreender a verdade - Prov. 31:1
Amor - João 14:15
Sujeição, submissão, bom testemunho - I Tim 3:4,12
Humildade, fidelidade - Fil. 2:8
Pronto para agradar, abençoado - Efés 5:1
Vá bem, vida longa - Efés 6:3
Prontidão em ouvir O Senhor - I Sam 3:4
Tenro - Prov. 4:3
Apreender a verdade - Prov. 31:1
Amor - João 14:15
Sujeição, submissão, bom testemunho - I Tim 3:4,12
Humildade, fidelidade - Fil. 2:8
Pronto para agradar, abençoado - Efés 5:1
Vá bem, vida longa - Efés 6:3
Desobediência:
Tolice - Juízes 14;2
Morte, “a glória se foi” - I Sam 4:11
Ódio, morte, fuga, desperdiço, dissolução - II Sam 13:22,28,34; 15:13
Desrespeito, morte - II Reis 2:23,24
Romanos 1:29- Iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade, inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade,
Romanos 1:30 - sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males
Romanos 1:31 - néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia
II Tim 3:2 - homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos
II Tim 3:3 - sem afeto natural, irreconciliávies, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons
II Tim 3:4 - tridores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus
II Tim 3:5 - têm aparência de piedade, mas negam a eficácia dela
Obediência - O Caminho Abençoado!
Morte, “a glória se foi” - I Sam 4:11
Ódio, morte, fuga, desperdiço, dissolução - II Sam 13:22,28,34; 15:13
Desrespeito, morte - II Reis 2:23,24
Romanos 1:29- Iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade, inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade,
Romanos 1:30 - sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males
Romanos 1:31 - néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia
II Tim 3:2 - homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos
II Tim 3:3 - sem afeto natural, irreconciliávies, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons
II Tim 3:4 - tridores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus
II Tim 3:5 - têm aparência de piedade, mas negam a eficácia dela
Obediência - O Caminho Abençoado!
Obediência traz consigo muitas outras bênçãos pois submissão aos pais é submissão a Deus, quem mandou aos filhos obedecerem os pais. Quando uma criança aprende submissão (e tem que ser aprendida, o mais cedo possível - Prov. 22:15) ela aprende submeter-se a uma vontade mais alta que a sua. Sabendo submeter-se a uma autoridade mais alta pode treinar o filho pequeno a responder até ao chamado de Deus à salvação pois salvação é uma resposta em obediência a chamado de Deus pela Palavra dEle (Prov. 23:13,14; Veja o exemplo de Noé - Gên. 7:1-7). O filho que sabe submeter-se aos pais sabe obedecer os mandamentos de Deus “não de uma força externa mas de uma consciência e impulso interno” (The Christian Family, p. 62).
III. Os Filhos e os Velhos
O mandamento de Êxodo 20:12, “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá.” , e repetidos em Deuteronômio 5:16 e Efésios 6:2 não são só para a criança enquanto esteja no lar mas estão em efeito enquanto ela tenha pais.
Para que a igreja não tenha a responsabilidade de cuidar financeira, medica, emocional ou literalmente é constatado por Paulo que “os filhos, ou netos, aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família, e a recompensar seus pais; porque isto é bom e agradável diante de Deus.” (I Tim 5:4). Isto relata que os filhos têm uma obrigação para com os pais e até outros parentes como avós (I Tim 5:8,16). Como os pais ministraram incansavelmente, dia e noite, na conveniência e na inconveniência, no suor e no labor para com os filhos, os filhos devem “recompensar” os pais. Pode chegar o dia em que o filho, por um tempo indeterminado, precise ministrar incansavelmente, dia e noite, na conveniência e na inconveniência, no suor e no labor para com os pais. O filho retribuindo esta atenção e cuidado é “bom e agradável diante de Deus” e há de honrar os seus pais pois ele “está mostrando respeito em consideração à sua excelência e superioridade” (Matthew Henry). Quando os pais têm mais que um filho, esta responsabilidade pode ser distribuída entre todos os filhos sem que o peso total seja levado por só um ou dois. Mas, mesmo não tendo outros que levam a responsabilidade, o filho único, tendo recebido toda a atenção dos pais quando era criança, deve agora incansavelmente dar tudo que pode aos pais.
Como os Pais aos Filhos - Os Filhos aos Pais
IV. Os Filhos e a geração futura
A continuidade das instruções de Deus para futuras gerações cabem aos filhos. Salmos 78:4-7. Os filhos são os elos que fazem a ligação de agora para com o futuro. Os pais devem criai-os “na doutrina e admoestação do Senhor” (Efés. 6:4), e os filhos criados assim tenham uma responsabilidade também, “Para que a geração vindoura a soubesse” sim, “os filhos que nascessem, os quais se levantassem e a contassem a seus filhos” (Sal 78:6; 48:13; 71:18; 102:4; Deut 6:2).
Os filhos que guardam as instruções dos pais para as obedecerem levam uma prática e exemplo para as suas famílias futuras que influenciarão a sociedade que ainda virá. Não pode ser dada ênfase demais a importância dos filhos atentarem para os conselhos dos pais. É aqui que se pode ver o significado do ditado: como vai o lar, vai o mundo, pois os filhos levam as qualidades adquiridas no lar para sucessivas gerações (Mal 2:15).
V. Filhos e os Pais
Que filhos necessitam de pais é evidente pela criação de Deus. Só os filhos de seres humanos têm longo período de amadurecimento. Durante este tempo é necessário o cuidado, correção, exemplo e amor dos pais. Não sejam enganados, filhos, vocês precisam de pais, e pais que usam a autoridade para marcar os limites. Que filhos precisam de pais é evidente pelos versículos seguintes:
Provérbios 22:6, “Educa a criança no caminho em que deve andar; ...”
Provérbios 22:15, “A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela.”
Provérbios 29:15, “... a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe.”
I Cor 13:11, “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.”
Efés 4:14, “para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina”
(Veja também Provérbios 31:1; II João 4)
Os filhos, no nascimento, e pelos primeiros anos até que sejam adultos, não estão completos física, experiência ou mentalmente. Não estão capacitados a exercerem todas as responsabilidades necessárias para lidar com uma vida adulta e equilibrada até que sejam de fato adultos. A vida verdadeira e real opera com princípios realísticos que são altamente desenvolvidos. Só quando a capacidade racional, lógica, emocional, experiência e física dos filhos está madura ao nível de desenvoltura da vida verdadeira é quando a responsabilidade da vida adulta deve mesmo tornar-se uma realidade.
Até aquele ponto em que os filhos podem andar responsáveis com os princípios que dirigem a vida, precisam de pais amorosos, cuidadosos, sábios e firmes. Por causa dos limites que uma vida ainda não completamente madura requer, os pais precisam fixar os limites dos filhos. Estes limites dependem tanto da capacidade dos filhos quanto dos objetivos dos pais. Qualquer limite deve ser fixado amorosamente e explicado em primeira instância. Depois que estejam fixados, os limites devem ser mantidos com sentimentos de firmeza e consideração para o bem dos que estão sendo treinados. Um sistema de fixar e manter limites que realmente merece consideração é a própria maneira que Deus nos ensina. Veja como a Bíblia inspirada é proveitosa para todos que a ela se submetem. Em II Tim 3:16,17 a Escritura é proveitosa para:
Veja esta ordem cuidadosamente:
1) ensinar - instrução; a função dela ou a informação dada. (Strong’s #1319). - Isso é de levar o filho a ser ciente do que é certo ou errado. É a atividade de comunicar fatos. Note que a comunicação dos fatos vem primeiro. É necessário ensinar a criança do que é certo e errado antes de reprovar ou corrigir ela por fazer qualquer erro.
2) redargüir - prova ou convicção (Strong’s #1650). - Uma vez que a instrução tenha sido dada é necessário dar provas dela. Quando a criança começa a afastar-se da obediência, da instrução já dada, os pais precisam chamar a atenção ao delito. É necessário que a criança entenda de que tal ação ou atitude está em conflito com a instrução dada.
3) corrigir - colocar em dia; retificar; reformar (Strong’s #1882). - Se a ação ou atitude estiver repetida depois de chamar a atenção ao delito, é preciso que uma ação da parte dos pais seja exercitada que modifique o comportamento do filho. O objetivo da correção é de tornar retas as ações dos filhos e não de descaracterizar ninguém. Deve ser aplicado numa maneira firme e amorosa no mesmo tempo e nunca com cólera ou sentimentos de vingança.
4) instruir - tutorar, como em educar ou treinar (Strong’s #3809). - Essa palavra é traduzida “doutrina” em Efésios 6:4.Quando há insistência na parte dos filhos a fazerem contrário aos limites fixados pela autoridade, mesmo depois da prova do delito e da tentativa de colocar em dia as ações deles, é necessário usar uma correção disciplinadora outra vez. Esta correção precisa de ser repetida tantas vezes quantas as ações não desejadas estejam repetidas até que tudo esteja em conformidade ao que foi ensinado.
A opção de usar um sistema firme como o da Bíblia é de aplicar filosofias humanas ou técnicas de persuasão emocional. Esta persuasão emocional vai de manipulação mental em um extremo, à de força brutal no outro extremo. Uma observação conservadora dos filhos que têm sido submetidos a estas idéias humanas deixa um comentário convincente que a maneira Bíblica é demasiadamente a melhor.
A opção de fixar limites para uma criança é de deixar a criança entregue às suas próprias forças imaturas. Isso certamente trará vergonha à sua mãe. Não só o coração do filho é ligado à estultícia mas as capacidades dele não são ainda desenvolvidas ao ponto de equilibrar-se com o alto desenvolvimento dos princípios da vida real.
“Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não deixes a lei da tua mãe; Ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao teu pescoço. Quando caminhares, te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é lâmpada, e a lei é luz; e as repreensões da correção são o caminho da vida”Provérbios 6:20-23
VI. Os Filhos e a morte prematura
Mesmo que a Bíblia nos diz que “Os dias da nossa vida chegam a setenta anos” (Salmos 90:10) a Bíblia também nos ensina que o Senhor pode dar e também pode tomar (Jó 1:21). Há os casos na Bíblia que os filhos pequenos dos filhos de Israel eram mortos várias vezes (Faraó mandou isso em Êx 1:22 e Herodes mandou isso em Mat. 2:16). Mesmo que o desejo é de viver, às vezes o desejo não é realizado. Não há garantia do dia de amanhã pois a nossa vida, de qualquer numero de anos, “é um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece” (Tiago 4:14).
A. O que acontece quando um filho morre pequeno?
A Bíblia não fala diretamente para onde vão os filhos que morrem. Pela comparação de um versículo com um outro e procurando ser fiel com toda a verdade apresentada na Bíblia podemos achar algumas respostas desta pergunta. Os filhos que morrerem prematuros, antes da idade da razão, podem ir para o céu. Quando Davi perdeu a sua criança de poucos dias ele pronunciou, “Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim.” (II Sam 12:23). Davi dizendo, “irei a ela” nos dá uma razão de crer que as crianças vão ao céu onde Davi foi depois de morto. Que a criança “não voltará para mim” nos ensina que não há reencarnação ou uma outra chance de vida nem uma outra vida em qualquer forma na terra para as crianças que morrerem pequenas.
B. Há um céu só para nenê?
A Bíblia nos revela tudo que Deus quer revelar para o homem. Só o que é revelado é necessário para o homem saber para dar glória a Deus. Existem perguntas que não têm respostas. Geralmente pode concluir que se a Bíblia é silenciosa sobre um fato, o homem deve ficar silencioso também. Homem qualquer não tem nenhuma liberdade de criar nenhuma crença se a Bíblia não a ensina. A Bíblia só relata um céu (Apoc 21,22). A Bíblia é silenciosa sobre qualquer afirmação de fato para onde as criancinhas vão quando morrem mas há razão pensar que vão para o céu..
C. Qual é a idade de razão?
A Bíblia não conclui qual é a idade da razão. Os estudiosos acham que quando a criança pode entender o certo e o errado ela já chegou ao ponto de ser responsável diante de Deus pelas suas próprias ações. Deus tem compaixão dos que “não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda” (Jonas 4:11). Deus cuida dos pequeninos, dos quais Jesus disse “seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus” (Mat. 18:10; Zac 13:7). É fato que ninguém pode afirmar se a idade da razão é de três anos, dez anos, mais anos ou menos, pois a Bíblia não dá casos para consultarmos. Podemos saber que os pais devem criai-os “na doutrina e admoestação do Senhor.” (Efés 6:4) desde o berço para que quando vier o tempo de partirem, estarão preparados. Também a Bíblia alerta que os pais devem ter cuidado de nunca impedirem qualquer criança de ir a Cristo (Mat. 19:13-15).
D. Qual deve ser a atitude sobre aborto?
Quando os filhos são abortados eles morrem prematuros. Os que concedem ao aborto ou praticam o aborto já são culpados de assassinato. Disso, a Bíblia não resta dúvidas.
Se o caso de Onã trouxe a repreensão do Senhor (Gên. 38:8-10), tanto mais os que desfazem o “fruto do ventre”(Salmos 127:3). Bênçãos eram para as parteiras Egípcias que “conservavam os meninos com vida” que Faraó mandava matar. As parteiras agiram com uma atitude de temor a Deus (Êx 1:15-21). Todos que cuidam da vida que o SENHOR dá estão operando com o temor de Deus. De outra maneira é homicídio.
Do momento que há concepção, há vida (Mat. 1:18, “concebido”, Mat. 1:20, “gerado”). Quando “no oculto”, dentre do ventre, o corpo existia “ainda informe” Deus notava e dava consideração como se fosse uma pessoa completa. Davi disse pela inspiração, “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.” (Salmos 139:14-17). Se a criança, “ainda informe”, levava a atenção notável de Deus, os que temem a Deus darão atenção adequada a ela também.
VII. Filhos e a Educação Sexual
Sendo muitas vezes um assunto constrangedor tanto para filhos quanto para os pais todos podem ficar sabendo que não é tão acadêmico quanto acham. Desde o fato que os pais passarem a terem filhos já tem iniciada a educação sexual para seus filhos. Desde que os filhos chegaram a ter consciência de si mesmos também já têm iniciado as lições da sua sexualidade. O assunto é honroso (Heb 13:4), desde que esteja entre os contextos nos quais Deus o deu.
Como o lar é o berço de caráter, costumes, morais e hábitos podemos entender que o lar é uma sala de aula também. Todos as atitudes de amor e respeito de um e outro no lar dão uma educação imperceptível nas atitudes que os filhos terão sobre sexo. As atitudes que os filhos desenvolvem sobre o assunto eles são vista primeiramente nas vidas dos pais. O pai que é feliz de ser pai e que ama a sua esposa, já está dando aos filhos uma lição de sexualidade masculina. A mãe que é feliz nas suas tarefas de mãe e uma mulher que está em paz com a sua posição no lar já está dando às filhas uma aula particular de sexualidade feminina. Os pais que amam um ao outro e não têm medo de viver o seu amor publicamente dão aos filhos o alicerce de atitudes saudáveis. E tudo isso, sem nenhuma palavra dada “oficialmente” sobre o assunto.
Mesmo que a vida dos pais dão lições inesquecíveis aos filhos, palavras mais cedo ou tarde também devem ser dadas para os treinar mais particularmente. Provérbios 5 é um exemplo de um pai cuidadosamente ensinando seu filho sobre os caminhos da vida. Que Rebeca tinha treinamento por exemplo e por palavra, é evidente quando ela encontrou o servo de Abraão, que buscava uma mulher para seu filho Isaque (Gên. 24). Há detalhes que devem ser dados sobre as características distintivas que Deus fez nas pessoas. O alvo de toda a instrução, seja pelo exemplo, seja pela palavra, é que “que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra” (I Tess 4;1-5; ver também II Tim 2:19-22 junto com o aviso de Rom 12:1 e I Cor 6:18-20). A hora certa de falar dos papéis expressos de cada filho é determinado pelos pais. Só deve ser enfatizado que este esclarecimento esteja feito mesmo pelos pais e antes que os filhos necessitem das informações.
Informado antes preparados estão. Preparado antes é ser maduro. Ser maduro é ser sábio quando a informação certa é necessária para dirigir a vida. Mas, mesmo assim, há um certo mistério saudável sobre o assunto que só a realização de uma vida casada realmente desvendará (Provérbios 30:18,19).
Deus abençoe sua família
Autor: Pastor Calvin Gardner