2015/04/14

Errais, por não conhecer as Escrituras

Errais, por não conhecer as Escrituras
Mateus 22.29 - Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. – Religiões flexíveis; - Experimentar diversas religiões; - Construir sua crença com elementos de diferentes religiões. Este perfil do jovem brasileiro mostra como estão mais distante e bem distante do conhecimento da Palavra de Deus.
Cada povo tem sua crença e dentre ela prevalece o sincretismo religioso e cada crença tem sua religião e cada religião tem sua doutrina e modo litúrgico.
A cultura de um povo exerce sua influência na crença e religião deste e tentar juntar ou misturar tudo isso em uma ação ecuménica é tentar misturar água e óleo.
O principal em uma religião não é o processo litúrgico, mas sua doutrina, seus ensinamentos à luz da Palavra de Deus. Se ela é liberal, flexível ou rígida não é determinante para obter a salvação em Cristo Jesus.
Hoje a flexibilidade, a tolerância, a “liberdade”, é moda entre todo tipo de pessoa.
Muitos cultuam “liberdade”, porem são presos, cada atitude mostram o quanto são escravos e dependentes; buscam seus próprios desejos, são amantes de si mesmo, não interessa os demais, cumprindo a sua vontade é o que importa, isto nos leva para o lado mais irracional do que racional, animal do que humano.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, 2 Timóteo 3.2,4
Porque querem flexibilidade religiosa, porque ficam pulando de religião em religião, porque usam o sincretismo como religião, porque o ecumenismo, em fim porque tudo isto? Isto nos revela insegurança, vazio na alma e acima de tudo falta de conhecer as Escrituras Sagradas.
Conhecer, não é fazer curso teológico, por mais bom que seja, não é ler a Bíblia 100(cem) vezes, não é ser pastor, bispo, apostolo, missionário ou ser assíduo frequentador de igrejas, ou ter status de educado ou bonzinho ou socialmente aceito pelo simples fato de ser religioso.
Conhecer é ter uma experiência pessoal com o dono da Palavra, o próprio Senhor Jesus, pois quem diz que o ama, guarda os seus mandamentos e para poder guardar os mandamentos tem que nascer da Palavra.
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele. João 3.5; 14.21
Água, citado no versículo acima, é simbolismo bíblico que se refere a Palavra de Deus.
O que os jovens precisam não é de letra evangélica em musicas de rock, punk, frevo, samba e demais ritmos para demonstrar que adoram a Deus, isto só está levando a juventude a ficar mais longe da Palavra.
Instabilidade e falta de conhecimento é pensar que a religião é tudo ou a mistura dela.
E testificaste contra eles, para que voltassem para a tua lei; porém eles se houveram soberbamente, e não deram ouvidos aos teus mandamentos, mas pecaram contra os teus juízos, pelos quais o homem que os cumprir viverá; viraram o ombro, endureceram a sua cerviz, e não quiseram ouvir. Neemias 9.29
Voltemos o mais rápido possível para a lei de Deus, isto é, a sua Palavra, antes que seja tarde demais
E, no dia vinte e quatro deste mês, ajuntaram-se os filhos de Israel com jejum e com sacos, e traziam terra sobre si …e puseram-se em pé, e fizeram confissão pelos seus pecados e pelas iniqüidades de seus pais.
E, levantando-se no seu lugar, leram no livro da lei do SENHOR seu Deus uma quarta parte do dia; e na outra quarta parte fizeram confissão, e adoraram ao SENHOR seu Deus. Neemias 9.1-3
A mensagem é esta para todos os jovens – Arrependei-vos! -
O segredo para ter a verdadeira presença de Jesus é: Arrependei-vos!
Para sentir refrigerio na alma e preencher o vazio e tirar a insegurança – a mensagem é: Arrependei-vos!
Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor, Atos 3.19

9 marcas de uma igreja doente


e certa forma, as nove marcas de uma igreja doente poderiam simplesmente ser o oposto de tudo aquilo que torna uma igreja saudável. Assim, igrejas doentes ignoram membresia, disciplina, pregação expositiva e todo o resto. Mas os sinais dos males da igreja nem sempre são tão óbvios. É possível que sua igreja ensine e entenda todas as coisas certas e mesmo assim esteja em um estado terrivelmente doentio. Sem dúvidas, há dezenas de indicadores de que uma igreja se tornou disfuncional e doentia. Mas vamos nos limitar a nove.
Aqui estão nove marcas de que sua igreja – mesmo que acredite na Bíblia, pregue o evangelho e abrace uma boa eclesiologia – talvez esteja doente.
1. Quanto mais periférico o assunto do sermão, mais as pessoas se empolgam. Uma das coisas que eu sempre amei na minha igreja é que os sermões que eles mais amam são os que lidam com os temas mais centrais da Bíblia. Eles amam ouvir sobre pecado e salvação, sobre a glória de Deus, sobre providência, sobre Cristo e a cruz. Não é que eles nunca ouçam (ou não gostem de ouvir) sermões sobre o fim dos tempos, questões sociais, mordomia financeira, casamento ou criação de filhos, mas eles parecem mais apaixonados pelas mensagens que focam em culpa, graça e gratidão. Fico preocupado quando uma congregação se cansa de ouvir sobre a Trindade, expiação, novo nascimento ou a ressurreição e quer ouvir outra longa série sobre como lidar com stress ou as 70 semanas de Daniel.
2. A equipe ministerial da igreja não gosta de ir trabalhar. Todo emprego tem seus altos e baixos. Todo escritório terá suas tensões de tempos em tempos. Mas líderes leigos devem notar quando a equipe ministerial da igreja parece desanimada, infeliz e parecem se arrastar para igreja todos os dias. Os membros da equipe ministerial aparentam gostar de estar perto uns dos outros? Eles falam entre si como amigos? Você os vê rindo juntos? Se não, talvez haja algum desgaste, conflito ou algo pior.
3. O pastor e sua esposa não se dão bem. Eu não estou falando de eventuais discordâncias ou crises que todo casal eventualmente enfrenta. Estou falando de um casamento que se tornou frio e sem amor, um relacionamento agressivo e sem paixão. Toda igreja deveria ter algum tipo de dinâmica para questionar o pastor e sua esposa sobre como seu casamento está indo (ou se não está). Igrejas podem suportar uma grande dose de conflito, mas raramente serão lugares saudáveis e alegres se o pastor e sua esposa estão secretamente (ou abertamente) infelizes e doentes.
4. Quase ninguém sabe para onde vai o dinheiro. Igrejas lidam com suas finanças de formas diferentes. Conforme elas crescem, pode ser difícil, e até desaconselhável, que todo mundo na igreja tenha algum tipo de voto sobre a alocação de cada centavo. Entretanto, quando se trata de finanças, tender para o lado da transparência raramente é uma má ideia. No mínimo, deve haver mais do que apenas um pequeno grupo de pessoas que sabem (e decidem) para onde o dinheiro vai. Não faça do sustento do pastor uma questão de segurança nacional.
5. A liderança nunca muda, ou sempre muda. Ambos são sinais alarmantes. Por um lado, igrejas se tornam centradas em si mesmas quando nunca há sangue novo entre seus líderes. Se seus presbíteros, diáconos, líderes, pastores auxiliares, professores de EBD e líderes de música são os mesmos da época da ditadura militar, você tem um problema. Talvez os velhos líderes são gananciosos com o poder, talvez ninguém esteja sendo treinado, talvez nenhuma pessoa nova tenha se tornado membro da igreja nos últimos vinte anos. Todos esses são grandes problemas. Por outro lado, se os presbíteros nunca parecem interessados em servir mais um mandato, os líderes nunca permanecem por mais de alguns anos e os voluntários se voluntariam apenas uma vez, a cultura da sua igreja pode ser muito restritiva, muito cheia de conflitos ou muito intransigente com pequenas falhas.
6. Ninguém nunca se levanta para o ministério pastoral ou é enviado para o campo missionário.Boa pregação inspira jovens a pregar. Clareza a respeito do evangelho leva homens e mulheres a compartilhar o evangelho com aqueles que não o conhecem. Igrejas pequenas podem não enviar trabalhadores todo ano, mas a congregação que quase nunca produz pastores e missionários quase nunca é uma igreja saudável.
7. Há um gargalo no processo de decisões. Isso pode ser culpa da congregação. Alguns membros da igreja insistem em aprovar cada decisão, de contratação de funcionários à duração do culto e à proverbial cor do carpete. Se todo mundo precisa votar sobre toda decisão, sua igreja nunca será maior que o número de pessoas que pode votar em todas elas com sabedoria (o que é, normalmente, muito pequeno). Mas o gargalo também pode ser culpa do pastor. Em algumas igrejas, nada acontece sem a aprovação pessoal e supervisão direta do pastor – uma receita certa para rixas, crescimento reprimido e afastamento de líderes capacitados.
8. A pregação se tornou inconstante. Isso pode ocorrer de diversas formas. Talvez o pastor já não abra o púlpito para outros pastores da equipe ministerial e um eventual convidado. Talvez o contrário esteja acontecendo e o pastor parece estar recorrendo mais às alternativas do que deveria. Talvez a pregação tenha se tornado mais agressiva, talvez sempre bata na mesma tecla ou mostra sinais de falta de preparação. Talvez você tenha notado que o pregador está cada vez mais dependente de vídeos projetados ou esboços de sermão pré-preparados, ou constantemente reaproveita sermões de pouco tempo atrás. Ninguém quer que a pregação seja entediante. Alguma variação é esperada e bem-vinda. Mas tente observar mais de perto se os pregadores parecem doutrinariamente instáveis, irritados ou exaustos.
9. Há problemas que todo mundo sabe mas que ninguém fala abertamente. Igrejas doentes muitas vezes tem uma grande regra informal: a pessoa que fala dos nossos problemas é o problema. Pode ser um pastor que não sabe pregar, um pianista que sempre sai na hora do sermão, um presbítero que aparenta ter problemas matrimoniais, um líder de jovens que não sabe falar com os mais novos, um diácono que não parece se dar bem com ninguém ou um líder que lidera por força e intimidação. Claro, muitos problemas devem ser resolvidos de forma privada e discreta, mas isso não é desculpa para varrer para debaixo do tapete o que é claro e visível para todos. Lidar com o que todo mundo sabe é, muitas vezes, o primeiro passo para minar o poder de um problema.

Deus, proteja minhas meninas


Como pai, oro todos os dias por cada filha minha, e eu vejo isso tanto como alegria quanto como responsabilidade de apresentá-las ao Senhor.
Orar por minhas crianças é uma ótima maneira de me lembrar de que elas são dele antes de serem minhas e de que qualquer boa experiência que elas tiverem, em última instância, terá a sua origem atrelada a Deus. E eu creio que a oração funciona – que Deus escuta a oração de um pai por suas crianças e que ele tem deleite em responder essas petições.
Uma das minhas orações mais comuns por minhas meninas é pela proteção delas. Assim é que eu oro para que Deus as proteja:
Delas mesmas. Eu oro para que Deus proteja minhas meninas delas mesmas. No fim das contas, de todos os perigos que elas enfrentam na vida e de todos os percalços que enfrentarão nos anos futuros, a vasta maioria das tentações e provações vem e virá de dentro.
Peço a Deus que as proteja de seu próprio pecado e descrença, da dureza de seus corações e de seus desejos carnais. Eu oro para que ele as salve delas mesmas e depois as faça crescer, tornando-as cada vez mais como Cristo.
De mim. Oro para que Deus proteja minhas filhas de mim, seu próprio pai. Temo que meu egoísmo ou minha negligência cause algum mau a elas, ou até mesmo que a minha ignorância as exponha a algum tipo de pecado ou perigo.
Sinto muito amor e afeição por minhas meninas, mas também tenho em mim muito pecado e feiura e temo a forma como isso pode machucá-las. Então, peço para Deus protegê-las do pior de mim e para que ele me permita ser seu guardião e protetor.
Dos outros. Oro para que Deus proteja minhas filhas de influências externas. Oro para que elas sejam boas amigas, tenham bons amigos e não sejam desmedidamente influenciadas por companhias tolas.
Oro para que seus professores sejam por elas e não contra elas, e que eles as ensinem o que é bom e correto. Eu oro para que Deus as guarde de qualquer pessoa que possa hoje ou amanhã trazer o mal contra elas.
De Satanás. Oro para que Deus proteja minhas meninas de Satanás. Sei que o diabo conhece minhas filhas, que ele vê seu crescimento espiritual e que ele ama fazer tudo o quanto pode para asfixiar o evangelho antes mesmo que ele possa criar raízes e gerar frutos. Sei que ele deseja a morte e destruição delas.
Esse é o seu grande plano para suas vidas – levá-las à completa ruína e fazê-lo através de ondas infinitas de tentação. Então, oro para Deus protegê-las de Satanás e seu poder.
De Deus. Finalmente, oro para que Deus proteja minhas filhas de Deus. Em última instância, Deus salva pessoas dele mesmo. R.
C. Sproul explica bem que “o grande paradoxo ou a suprema ironia da fé cristã é que somos salvos tanto por Deus quanto de Deus.” Eu anseio que Deus proteja minhas meninas de sua própria ira que Ele deve derramar sobre aqueles que não colocam sua fé em Cristo.
E oro de novo e de novo (e explico para Deus que continuarei a orar de novo e de novo) até que ele salve minhas garotas dele, através dele, por ele e para ele.

Videos Hernades Dias Lopes.


A maior fraqueza na igreja hoje é uma falta do conhecimento de Deus

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A maior fraqueza na igreja hoje é uma falta do conhecimento de Deus. Muitos são como os samaritanos, de quem Jesus disse: "Vós adorais o que não sabeis" (João 4:22).
João 17:3 mostra a importância de conhecer a Deus: "E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." O que poderia ser mais importante que isso?
Todavia, a palavra da profecia é verdadeira hoje: "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento" (Oséias 4:6). Era do conhecimento de Deus
que o povo de Deus carecia nos dias dessa profecia. O versículo 1 deixa isso claro: "Na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus." Como isso é verdadeiro hoje de novo!
Nos dias de Oséias, a igreja tinha rejeitado o conhecimento. Especialmente os sacerdotes, seus líderes espirituais, tinham rejeitado o conhecimento e esquecido a lei de Deus
. Assim, Deus ameaçou esquecer seus filhos e tornar a honra deles em vergonha (vv. 6-7). Se ao menos a igreja de hoje ouvisse essa Palavra de Deus, e visse que Deus está trazendo esses julgamentos sobre ela também! Ó, se a igreja retornasse ao Senhor e fosse curada!
Pensando nessas coisas, começamos agora a escrever sobre os atributos de Deus. Por eles especialmente conhecemo-lo, a quem conhecer é ter a vida eterna.
Atributos são características pessoais—tais como cor dos olhos, tipo de personalidade, e coisas semelhantes.
Os atributos de Deus são sua unidade, espiritualidade, soberania, graça,2 bondade e todas as outras palavras3 que são usadas na Escritura para nos dizer quem ele é. Quando falamos dos atributos de Deus, portanto, estamos descrevendo ele, sua glória e as coisas que ele revelou de si mesmo em sua Palavra. Por meio desses atributos, conhecemos quem e o que ele é.
Nunca devemos pensar que os atributos de Deus são apenas uma questão de debate e discussão teológica.
Eles são vitalmente importantes para nós. A Escritura mostra isso pelas diferentes palavras que usa para descrever os atributos de Deus.
No Salmo 89:5, a Escritura fala dos atributos de Deus como suas maravilhas. Seus atributos, em outras palavras, nos relevam quão grande e maravilhoso Deus é, e nos faz permanecer diante dele em admiração e assombro.
O Salmo 78:4 chama os atributos de Deus de os seus louvores. Dessa palavra aprendemos a razão para a revelação de seus atributos: para que possamos louvá-lo e adorá-lo para sempre. Se a igreja hoje não honra a Deus como deveria, isso é somente porque ela não o conhece como deveria.
O Salmo 78 também diz que é por meio do conhecimento dos atributos de Deus que as gerações vindouras colocarão sua esperança em Deus, e não esquecerão suas obras, mas guardarão os seus mandamentos (vv. 4-8). Possa Deus conceder tais gerações à Igreja, restaurando nas igrejas o conhecimento de Deus.
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Crente fica doente?

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Crente fica doente?
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Creio em milagres. Creio que Deus cura hoje em resposta às orações de seu povo. Durante meu ministério pastoral, tenho orado por pessoas doentes que ficaram boas. Contudo, apesar de todas as orações, pedidos e súplicas que os crentes fazem a Deus quando ficam doentes, é um fato inegável que muitos continuam doentes e eventualmente, chegam a morrer acometidos de doenças e males terminais.
Uma breve consulta feita à Capelania Hospitalar de grandes hospitais de algumas capitais do nosso país revela que há números elevados de evangélicos hospitalizados por todos os tipos de doença que acometem as pessoas em geral. A proporção de evangélicos nos hospitais acompanha a proporção de evangélicos no país. As doenças não fazem distinção religiosa.
Para muitos evangélicos, os crentes só adoecem e não são curados porque lhes falta fé em Deus. Todavia, apesar do ensino popular que a fé nos cura de todas as enfermidades, os hospitais e clínicas especializadas estão cheias de evangélicos de todas as denominações – tradicionais, pentecostais e neopentecostais –, sofrendo dos mais diversos tipos de males. Será que poderemos dizer que todos eles – sem exceção – estão ali porque pecaram contra Deus, ficaram vulneráveis aos demônios e não têm fé suficiente para conseguir a cura?
É nesse ponto que muitos evangélicos que adoeceram, ou que têm parentes e amigos evangélicos que adoeceram, entram numa crise de fé. Muitos, decepcionados com a sua falta de melhora, ou com a morte de outros crentes fiéis, passam a não crer mais em nada e abandonam as suas igrejas e o próprio Evangelho. Outros permanecem, mas marcados pela dúvida e incerteza. Eu gostaria de mostrar nesse post, todavia, que mesmo homens de fé podem ficar doentes, conforme a Bíblia e a História nos ensinam.
1. Há diversos exemplos na Bíblia de homens de fé que adoeceram. Ao lermos a Bíblia como um todo, verificamos que homens de Deus, cheios de fé, ficaram doentes e até morreram dessas enfermidades. Um deles foi o próprio profeta Eliseu. A Bíblia diz que ele padeceu de uma enfermidade que finalmente o levou a morte: “Estando Eliseu padecendo da enfermidade de que havia de morrer” (2Re 13.14).
Outro, foi Timóteo. Paulo recomendou-lhe um remédio caseiro por causa de problemas estomacais e enfermidades freqüentes: “Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades” (1Tm 5.23).
Ao final do seu ministério, Paulo registra a doença de um amigo que ele mesmo não conseguiu curar: “Erasto ficou em Corinto. Quanto a Trófimo, deixei-o doente em Mileto” (2Tm 4.20).
O próprio Paulo padecia do que chamou de “espinho na carne”. Apesar de suas orações e súplicas, Deus não o atendeu, e o apóstolo continuou a padecer desse mal (2Co 12.7-9). Alguns acham que se tratava da mesma enfermidade da qual Paulo padeceu quanto esteve entre os Gálatas: “a minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto” (Gl 4.14).
Alguns acham que era uma doença nos olhos, pois logo em seguida Paulo diz: “dou testemunho de que, se possível fora, teríeis arrancado os próprios olhos para mos dar” (Gl 4.15). Também podemos mencionar Epafrodito, que ficou gravemente doente quando visitou o apóstolo Paulo: “[Epafrodito] estava angustiado porque ouvistes que adoeceu. Com efeito, adoeceu mortalmente; Deus, porém, se compadeceu dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza” (Fp 2.26-27).
Temos ainda o caso de Jó, que mesmo sendo justo, fiel e temente a Deus, foi afligido durante vários meses por uma enfermidade, que a Bíblia descreve como sendo infligida por Satanás com permissão de Deus: “Então, saiu Satanás da presença do Senhor e feriu a Jó de tumores malignos, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. Jó, sentado em cinza, tomou um caco para com ele raspar-se” (Jó 2.7-8). O grande servo de Deus, Isaque, sofria da vista quando envelheceu, a ponto de não saber distinguir entre Jacó e Esaú: “Tendo-se envelhecido Isaque e já não podendo ver, porque os olhos se lhe enfraqueciam” (Gn 27.1).
Esses e outros exemplos poderiam ser citados para mostrar que homens de Deus, fiéis e santos, foram vitimados por doenças e enfermidades.
2. O mesmo ocorre na História da Igreja. Nem mesmo cristãos de destaque na história da Igreja escaparam das doenças e dos males. João Calvino era um homem acometido com freqüência de várias enfermidades. Mesmo aqueles que passaram a vida toda defendendo a cura pela fé também sofreram com as doenças. Alguns dos mais famosos acabaram morrendo de doenças e enfermidades
. Um deles foi Edward Irving, chamado o pai do movimento carismático. Pregador brilhante, Irving acreditava que Deus estava restaurando na terra os dons apostólicos, inclusive o da cura divina. Ainda jovem, contraiu uma doença fatal. Morreu doente, sozinho, frustrado e decepcionado com Deus.
Um outro caso conhecido é o de Adoniran Gordon, um dos principais líderes do movimento de cura pela fé do século passado. Gordon morreu de bronquite, apesar da sua fé e da fé de seus amigos. A. B. Simpson, outro líder do movimento da cura pela fé, morreu de paralisia e arteriosclerose. Mais recentemente, morreu John Wimber, vitimado por um câncer de garganta. Wimber foi o fundador da igreja Vineyard Fellowship (“A Comunhão da Vinha ou Videira”) e do movimento moderno de “sinais e prodígios”. Ele, à semelhança de Gordon e Simpson, acreditava que pela fé em Cristo, o crente jamais ficaria doente. Líderes do movimento de cura pela fé no Brasil também têm ficado doentes. Não poucos deles usam óculos, para corrigir defeitos na vista e até têm defeito físico nas mãos.
O meu ponto aqui é que cristãos verdadeiros, pessoas de fé, eventualmente adoeceram e morreram de enfermidades, conforme a Bíblia e a História claramente demonstram. O significado disso é múltiplo, desde o conceito de que as doenças nem sempre representam falta de fé até o fato de que Deus se reserva o direito soberano de curar quem ele quiser.
Autor: Augustos Nicodemus Lopes

Que tipo de profetas o mundo de hoje precisa?

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Que tipo de profetas o mundo de hoje precisa?
Tenho enorme predileção pelo profeta Jeremias quando ao perceber que o seu fecundo ministério é o inverso do que hoje se chama de sucesso no meio evangélico. Para começar, considerou-se incapaz para a tarefa e só seguiu adiante por ter sido "empurrado" para ela pelo próprio Deus.
Jeremias não via em si qualidades e nem ficou na fila para ser agraciado com um título que lhe abrisse as portas dos "palácios". Aliás, o cerne de sua pregação era a apostasia dos proprios governantes, disseminada também entre o povo. Ele não foi um profeta estadista, profissional, mas alguém que, desvencilhado do próprio sistema, foi a voz de Deus em uma nação conturbada e rebelde, onde a prostituição cultual predominava até no próprio templo em Jerusalém.
Nos dias de hoje mede-se o sucesso de um "profeta" pela sua capacidade de arrebatar auditórios, pelos aplausos que recebe como um "grande artista do evangelho", pelo número quase desumano de agendas que consegue cumprir e pelo triunfalismo de suas mensagens, onde pode até falar em desertos pontuais na vida de seus ouvintes, sem deixar de concluir, todavia, que o destino de cada um deles será a vida no "palácio", regada de todo o conforto do mundo consumista, para a frustração de seus inimigos. Tenho certeza que Jeremias não passaria no teste. Seria um fracassado para os padrões modernos.
Jeremias, ao invés de um palácio, enfrentou a prisão; ao invés dos holofotes da plataforma, foi parar no calabouço; ao invés dos aplausos humanos, recebeu o desprezo; ao invés de qualquer suporte, foi alvo da calúnia e difamação; ao invés de multidões ávidas para ouvi-lo, pregava na solidão.
O profeta teve momentos de grande agonia, quase depressão, ao perceber que malhava em ferro frio e por não ver repercutir a sua mensagem. Morreu lá pelas bandas do Egito, não porque quisesse ir para lá, mas em razão de os remanescentes que ficaram em Jerusalém não lhe darem ouvidos, na hora do desterro, preferindo fugir naquela direção e levando-o como prisioneiro.
Mas aos olhos de Deus Jeremias foi um sucesso. Cumpriu com integridade a sua chamada. Considerado o profeta das lágrimas, prefiro denominá-lo de o profeta da esperança. Pregou o juízo, a destruição, a deportação para o exílio por causa dos pecados do povo, mas não deixou de proclamar, também, por ordem de Deus, a restauração, a cura das feridas, o retorno à terra.
Chegou a comprar, com escritura lavrada, um pedaço de terra para mostrar que a terra outra vez floresceria. Mas ele não pôde contemplar esse novo tempo. VIveu apenas o período da destruição. O seu fim foi o ocaso... Aliás, minto, o seu fim foi a glória de se encontrar com Aquele a cujo chamado obedeceu e a quem serviu por toda a vida. Ele foi aplaudido no céu!
é o que penso.