2015/04/25

Confiabilidade e Autoridade das Escrituras


Ataque pós-moderno – A mente pós-moderna condena a afirmação de verdade que as Escrituras fazem, devido o relativismo que acreditam. Eles rejeitam a ideia de que um livro religioso seja o certo e todos os demais errados.
Ataque ateu/neoateu – Os ateus e neoateus tem zombado de todos aqueles que acreditam na bíblia e no sobrenatural.
Ataque de outras religiões – Com seus gurus, profetas e líderes iluminados que reivindicam sonhos, visões e revelações
Ataque liberal – O pior tipo de ataque, pois vem de dentro. Eles desacreditam a Bíblia. Fazem distinção entre a Escritura e a Palavra de Deus, afirmando que a bíblia não pode ser identificada como Palavra de Deus absoluta, infalível, confiável e autoritativa, mas um livro de religião como qualquer outro. O resultado do liberalismo é que Cristo não é mais o único caminho para Deus e que não há regras morais e ensinamentos teológicos que sejam absolutos e permanentes.

Palavra de Deus e Escritura

Os neo-ortodoxos disseram que a Escritura não é mas contém a palavra de Deus. Contudo, os cristãos históricos sempre creram que as duas coisas são idênticas, baseados nas palavras de Jesus em João 10:35 e outras passagens.
Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e aEscritura não pode ser anulada), João 10:35
Por causa disto, os liberais chamam tais cristãos de fundamentalistas. Diante disto é importante: entendermos bem por que confiamos na Bíblia e termos respostas para estes ataques.

O que Entendemos por Escritura

No período de 250 a.C. a 250 d.C. muitos outros livros foram produzidos como Macabeus (250 – 150 a.C.) e escritos Pós-apostólicos (100 – 250 d.C). Todavia, a Igreja reconheceu (reconheceu, não determinou) como inspirados por Deus, infalível, confiável e autoritativa somente os 66 que hoje compõe o cânon (39 + 27) usando critérios como apostolicidade e ortodoxia. Contudo, esse conceito foi sendo perdido ao longo da Idade Média, especialmente com a questão católica do magistério, da infalibilidade papal e da revelação progressiva (após o fechamento do Cânon).

A Autoridade da Escritura

Os Reformadores recuperaram a doutrina da autoridade das Escrituras canônicas que havia sido soterrada durante a Idade Média. Ele rejeitaram a autoridade e infalibilidade papal e re-estabeleceram a autoridade e infalibilidade das Escrituras. Entenderam que este conceito é derivado da própria escritura e tem raízes nos profetas do AT, no Senhor Jesus e seus apóstolos.
Assim, a Escritura passou a ser o Juiz Supremo nas Igrejas protestantes e na vida individual, pelo qual todas as controvérsias religiosas têm de ser determinadas,  todos os decretos de concílios,  todas as opiniões dos antigos escritores e as doutrinas de homens e opiniões particulares têm de ser examinados.

A Necessidade de Escrituras Confiáveis

Qual a base teológica para uma revelação escrita que fosse infalível, confiante e autoritativa?
Temos a revelação de Deus na natureza que é suficiente para mostrar sua existência e sua natureza e deixar os homens indesculpáveis (Romanos 1), mas insuficiente para salvar. Temos também a revelação de Deus na consciência, resultante da Imago Dei (imagem de Deus), que é suficiente para mostrar que existe certo e errado, mas também insuficiente para salvar.
Deus revelou-se e declarou sua vontade ao seu povo e depois a fez escrever toda através de homens que escolheu ao longo de dois milênios e os inspirou para melhor preservação da verdade, propagação da verdade e estabelecimento e conforto da Igreja contra a corrupção da carne e malícia de Satanás e do mundo. Com isto cessaram os modos antigos de Deus se revelar aos homens. Por ser a revelação escrita e inspirada de Deus, as Escrituras são portanto confiáveis e autoritativas.

A Inspiração e Infalibilidade das Escrituras

Agora precisamos definir com mais clareza o que é inspiração – pois ela é a base para a autoridade da Bíblia e para nossa confiança nela. O que queremos dizer é que o Espírito de Deus supervisionou o processo de escrituração da revelação de tal maneira que:
  • Tudo o que os autores humanos escreveram é verdadeiro. Isto se estende até a escolha das palavras.
  • Eles foram preservados de registrar informações e conceitos errados, geográficos, históricos, morais ou espirituais.
  • Não podemos separar informações históricas de doutrinas. Ex: a ressurreição de Jesus é um evento histórico e o ponto doutrinário central.
  • Portanto, a Bíblia é a própria Palavra de Deus, confiável e autoritativa e infalível e inerrante.

O que a Inerrância Não Nega

Ao afirmarmos a inerrância da Bíblia:
  • Não estamos falando que a Bíblia não tenha um lado humano. Reconhecemos isto, mas como Jesus Cristo, a Bíblia é humana e não têm erros.
  • Não estão falando que as traduções são inerrantes – a inerrância está nos originais. Não os temos, mas podemos ter quase plena certeza do conteúdo pela manuscritologia.
  • Não estamos falando que não existem cópias contendo variações e redações diferentes – existem, mas secundárias e em pontos que não comprometem em nada as principais doutrinas da Bíblia.
  • Não estamos falando que a Bíblia seja um livro científico escrito em linguagem científica. Ela usa a linguagem do observador  – morcego, lebre, sol se movendo.
  • Não estamos falando que  não existam aparentes contradições – há várias, mas elas são aparentes. Exemplos: harmonia da cura do cego; números diferentes entre Crônicas e Reis.
  • Não estamos falando que algumas informações da Bíblia não são por vezes vagas e imprecisas – as vezes os autores fazem referências vagas a números e medidas arredondados. Imprecisão não significa erro. Ex: “eu moro a vários quilômetros do meu trabalho”.
  • Não estamos falando que  não há passagens difíceis de entender. Não compreendemos plenamente tudo o que a Bíblia diz – sua mensagem central é clara, mas há passagens difíceis, como o próprio Pedro reconhece (2 Pe 3:15-16)
  • Não estamos falando que não é preciso estudá-la para melhor compreendê-la – sua mensagem central está disponível a todos os crentes. Mas sendo um livro humano, escrito há tanto tempo em outra cultura e língua, os estudos ajudam. Calvino: orare et labutare (ore e labute).

Provas da Inspiração das Escrituras

Ao longo da sua história, os cristãos sempre foram chamados a defender a sua confiança nestes 66 livros, que consideram como Palavra de Deus. Os argumentos geralmente usados são estes:
  • As reivindicações dos autores do AT e NT de que estão escrevendo a palavra de Deus;
  • O testemunho Jesus Cristo sobre as Escrituras;
  • As evidências da ciência: Design Inteligente, etc.;
  • As evidências da arqueologia;
  • A suprema excelência do seu conteúdo (quem somos; de onde viemos; para que existimos; há vida após a morte? Quem é Deus? como posso me relacionar com ele; como resolvo o problema da culpa?)
  • A eficácia da sua doutrina nas vidas transformadas;
  • A harmonia de todas as suas partes;
  • O seu alvo escopo do seu todo (que é dar a Deus toda a glória);
  • As profecias cumpridas;
  • Sua preservação em meio aos ataques.
Todavia, estes argumentos só serão persuasivos e convincentes mediante a iluminação e a convicção do Espírito Santo. Sua autoridade não depende do testemunho de qualquer homem ou igreja, mas depende somente de Deus (a mesma verdade) que é o seu autor.

A Interpretação da Escritura

A doutrina da inspiração e infalibilidade das Escrituras conduzem logicamente a um método de interpretação que se coaduna com a natureza divina das Escrituras. Esse foi o problema dos liberais com o método crítico pretensamente científico e neutro.
Princípios de interpretação:
  • Escritura com Escritura
  • Harmonização
  • Sentido único – natural e óbvio
  • Necessidade de estudo do contexto cultural, histórico e das línguas originais.
  • Dependência do Espírito.

Implicações Práticas

Podemos confiar plenamente em tudo o que a Bíblia diz, pois é a Palavra de Deus. Devemos nos submeter à sua autoridade, reivindicações, promessas, advertências, orientações e instruções. Devemos guiar nossa conduta, decisões, escolhas e toda nossa vida pelos seus ensinamentos, normas, promessas e encorajamentos. Podemos anunciar o Evangelho com convicção, sabendo que Deus honrará a sua própria Palavra aqui registrada.

Conclusão

“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. 6 Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá”. (Salmo 1)
“A Bíblia não adula o ego humano.” – Augustus Nicodemus #CongressoVidaNova

2015/04/24

Os muros e o jardim...

Não são as muralhas de Jericó.

Nem o muro de Berlim.

Foi o muro da minha casa, do meu jardim.
Numa noite de tempestade, muita  chuva com ventos e relâmpagos, raios e trovões,
Na madruga escura, o meu muro caiu!
Porque será que caiu? Ele  era lindo, coberto de hera verdinha dos dois lados.

Eu olhava e me orgulhava!
Mal sabia eu, que por baixo de toda aquela beleza, por dentro, estava todo deteriorado.
Não resistiu a ventos e chuvas e eu não percebi, porque estava todo coberto.

Pensei muito e cheguei a conclusão: não se deve plantar a hera que cobre tudo.
Deixamos de ver as falhas, e o muro  pode cair.

O muro que envolve e sustenta a minha vida, tem como fortes pilares, a presença de Deus,
Os princípios cristãos, a minha fé, perseverança.

E olhei para  minha alma: como estão os meus  muros?
Uma coisa eu tenho certeza: Não tenho raiz de amargura, podei , tudo em tempo hábil,
Pois  ela é uma hera perniciosa, com um grande  perigo de infiltração,  encontra um pequeno vãozinho e  se espalha, trazendo tristezas, decepções  que machucam e fazem chorar, e tantas outras coisas que se alastram e  tiram nossa a alegria, até que derrubam o nosso muro do amor de Deus e nos deixam à mercê das coisas que nos fazem infelizes.

A luta contra esta praga é  difícil,  mas nós temos um grande aliado para vencer esta praga,
Aquele que vence todas as batalhas: DEUS.

Uma coisa eu aprendi:  quem tem que cuidar do meu muro sou eu.
E  para isso clamei a quem sabe das coisas, o meu Deus.

Agora, é sem hera. Estou plantando outras coisas no muro da minha vida, para fortalecer e  embelezar.

 A trepadeira da paciência, as roseiras da alegria, as onze horas que são o reloginho da fidelidade a  violetinha  da humildade, o amor perfeito  do amor.
O muro do jardim está pronto.

O muro da minha alma está sendo renovado e  cuidado e acrescido dia a dia, porque a erva daninha insiste em se  infiltrar. 

Mas meu  jardineiro fiel está atento, não me deixa descuidar.
Ele rega com seu amor e sua presença.

Eu rego com meu coração agradecido, com  meu amor ao próximo, com meu louvor, minha adoração e minha fé.
Eu sei que Ele cuida de mim, do muro da minha alma, e do jardim da minha vida.

EU SOU FILHA DELE

Por Léa Meister

Precisamos levar os liberais a sério



Em 2002 John MacArthur pregou uma mensagem na qual disse que o maior problema da Igreja era não saber e não querer distinguir entre um cristão verdadeiro e um falso. Concordo com ele.
 Todo mundo se considera cristão. Mórmons, Testemunhas de Jeová, espíritas, católico-romanos, liberais, fundamentalistas, ortodoxos e por ai vai. A não ser que sejamos universalistas e reduzamos o Cristianismo à definição de Schleiermacher (“religião é simplesmente a consciência da dependência de Deus”), temos que admitir que nem todos que se dizem cristãos de fato o são. 

Uma das obras mais importantes produzidas no calor do debate entre fundamentalistas e liberais no início do séc. XX foi 
Cristianismo e Liberalismo de J. Gresham Machen (já publicada em português), provavelmente o mais preparado exegeta da frente conservadora na época. A tese de Machen era que a religião resultante do liberalismo simplesmente não era Cristianismo. Criam noutro Deus, usavam outra Bíblia, seguiam outro Cristo e pregavam outro Evangelho.

Machen estava absolutamente correto, mas não foi ouvido. O “meião” das principais denominações pensava que o liberalismo era apenas mais uma corrente da já fragmentada ala protestante do cristianismo. Pensavam que o confronto entre conservadores e liberais era intramuros, duas legítimas facções cristãs duelando por espaço. Hoje, contudo, fica cada vez mais claro que esse confronto ultrapassa os limites do cristianismo. É um conflito de religiões.

Não me entendam mal. Não estou dizendo que todos os liberais vão para o inferno e nem que todos os conservadores vão para o céu. Estou apenas dizendo que aquilo em que o liberalismo teológico acredita é completamente distinto daquilo que o Cristianismo acredita. Já estou vendo gente levantando a mão e dizendo que os liberais é que se consideram o Cristianismo. Eu respondo que não dá, pois eles ainda não chegaram a um acordo sobre quais estórias e ditos de Jesus nos Evangelhos são verdadeiros ou não e, portanto, não podem dizer se o que crêem é Cristianismo ou não. 


Temos que levar os liberais a sério e entender muito bem aquilo em que acreditam. Para eles, a verdade evolui, cresce e muda. E não somente ela, mas nosso entendimento da mesma evolui a ponto de certezas anteriores poderem ser substituídas por novas e contraditórias verdades. Assim, as crenças de ontem não servem para hoje. Liberais realmente acreditam que a fé professada pela Igreja Cristã durante dois mil anos está equivocada e ultrapassada, no todo ou em parte. Acreditam sinceramente que é preciso reinventar a Igreja, refazer a teologia dos pés à cabeça, reformular os antigos credos, criar novas formas litúrgicas e adotar novas posturas em relação à ciência, a cultura e as outras religiões. E desse ponto de vista, os maiores inimigos da verdade são os conservadores, os fechados, obtusos, intransigentes e fundamentalistas que se entrincheiraram nas denominações e seminários e teimam em conservar antigas crenças.
O que o liberalismo propõe não é um remendo do Cristianismo. É umasubstituição.
Senão, vejamos.

 O liberalismo teológico crê que a Trindade e a divindade de Jesus Cristo são frutos da invasão da filosofia grega na teologia cristã nascente, que Deus não se revelou de forma proposicional, que talvez ele seja imanente e não mais transcendente, que a Bíblia é apenas o testemunho escrito (e falível) da fé de Israel e da Igreja primitiva, que Paulo deturpou o cristianismo simples de Jesus e dos Doze apóstolos e inventou a doutrina da justificação pela fé em Cristo. Paulo também inventou que Jesus morreu pelos nossos pecados e ressuscitou fisicamente de entre os mortos. 

Acreditam que no momento em que a Igreja Cristã começou a elaborar credos e confissões ela se desviou do cristianismo simples do Jesus histórico e nos deu um Cristo da fé, processo que já teria começado com os apóstolos, especialmente Paulo. Acreditam que a Igreja Cristã se perdeu completamente na interpretação da Bíblia através dos séculos e que somente com o advento do Iluminismo, do racionalismo e das filosofias resultantes é que se começou a analisar criticamente a Bíblia e a teologia cristã, expurgando-as dos alegados mitos, fábulas, lendas, acréscimos, como os mitos da criação e do dilúvio, personagens inventados como Adão e Moisés, etc.
Ainda que nem todos os pontos acima sejam professados por todos os liberais, eles expressam razoavelmente o que o liberalismo em geral acredita. E como se pode ver, liberalismo não é Cristianismo, apesar de usar sua forma e linguagem.
Os liberais acreditam que sua missão é permanecer nas igrejas e seminários e lutar por mudanças. Eles têm uma missão, um sonho, um ideal. O messianismo liberal tem como alvo iluminar os ignorantes presos nas trevas da tradição e libertar a Igreja dos obtusos, obscurantistas e inimigos do progresso da verdade. Lutarão até o fim para isso. Não se sentem compelidos a sair de suas denominações. Acham legítimo usar os recursos delas nessa cruzada santa. Até porque, como já disse em outro post, não têm outra forma de suporte ou sustento.

Muitos evangélicos de hoje não conseguem ver a diferença entre liberalismo e Cristianismo. A razão, em parte, é que os liberais continuam a usar as estruturas eclesiásticas tradicionais e o vocabulário cristão tradicional, embora com outro sentido. Outra razão é a falta de convicções doutrinárias do evangelicalismo brasileiro, minada pelo pragmatismo e relativismo de nossa época.

Precisamos levar os liberais a sério. Isso significa reconhecer claramente o grande abismo que separa o que eles crêem do Cristianismo.

 

QUE TIPO DE LÍDER VOCÊ É ?

 Em vista a grande dificuldade do relacionamento entre muitos líderes cristãos, se torna necessário procurarmos quais os motivos que provocam estes distúrbios entre aqueles que deveriam ser como a Palavra de Deus ordena;... o exemplo em tudo’. I Timóteo 4:12. “...se o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no Espírito, na fé, na pureza.”    Sim, a liderança espiritual tem sido criticada pelo seu comportamento antiético e muitas vezes vergonhoso


Por quê?

       A resposta pode estar exatamente no conceito que está sendo usado para escolha e separação para o ministério de pessoas que ainda não tem um relacionamento com Deus adequado para assumir tão elevado cargo, não tem ainda o “caráter cristão” moldado em suas vidas e aventuram-se, porque muitas vezes tem um “QI” alto, mas este “QI” não é o “Coeficiente de Inteligência”, mas, “QUEM INDICOU”.

       O Líder Espiritual deve ser escolhido primeiramente por Deus através do Espírito Santo e só então reconhecido pela igreja, pelo trabalho que já vem realizando, mas parece que isto hoje é uma “raridade”. O que vemos hoje é um verdadeiro “leiloar” de cargos para suprir as chamadas “necessidades da Obra”.

       Há obreiros que nem sabem o que significa o nome do cargo que ocupam na igreja, sabem que a posição é de honra, mas não sabem o que fazer com o cargo.
       O apóstolo Paulo escrevendo à Timóteo, deu algumas descrições das qualificações de um Líder Espiritual:

“Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da verdade” II Tm. 2:15
“não neófito (imaturo, novo convertido), para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo”.
I Tm. 3:6. 

 Líder Espiritual

O que é um Líder Espiritual?

É aquele que serve como líder da igreja.

Por que é necessário liderança?
Porque em qualquer ajuntamento é necessário liderança para que as coisas aconteçam.

Em que o  Líder Espiritual é diferente do Líder Natural?
Podemos ressaltar duas diferenças:
1 – As qualificações
2 – Os objetivos 

Qualificações:

Os talentos, habilidades e capacidade são os pré-requisitos para um líder natural (do mundo).
O líder espiritual se qualifica pela prontidão para ser servo. Na igreja chega-se à liderança através do serviço.
“Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser, entre vós, fazer-se grande, que seja vosso serviçal”. Mt. 20:26; Mc. 10:43; Lc.22:26.
Objetivos:

·        O líder do mundo trabalha para alcançar seus alvos e satisfazer seus próprios desejos.

·        O líder Espiritual trabalha oferecendo-se sacrificialmente para alcançar os alvos de Deus. Jo. 5:30; 7:16-18.
“Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo, e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou.”Jo5:30

 LÍDERES OU CELEBRIDADES

A unidade da igreja de Jesus tem como maior empecilho exatamente aqueles que deveriam promover a unidade do corpo de Cristo, ..Os líderes.

Em I Tessalonicenses 2, Paulo nos dá cinco características que distinguem o Líder da Celebridade. (seja honesto e veja onde você se encaixa)
1-    Os Líderes são conhecidos pelo seu fruto espiritual.
        A Celebridade, pelas suas habilidades, talentos e
        atributos pessoais.
2-    O Líder procura glorificar à Deus. v. 4                        
        A Celebridade procura glória para si.  V 6
3-    O Líder serve os outros
        A Celebridade quer ser servido
4-    O Líder tem uma paixão – Servir à Deus e atraem outros para este objetivo.
        A Celebridade tem uma paixão; manter os liderados
        cativos.
5-    O Líder edifica e purifica o corpo local em UNIDADE:    V. 11-13
        A Celebridade tira o corpo da unidade.(foco comum).

IDENTIFICANDO O FALSO LÍDER PELA BÍBLIA

Muitas porções das escrituras advertem-nos contra os falsos líderes. As vezes os chamam de falsos mestres, falsos profetas, ou lobos vestidos de ovelhas, todos são enganadores.
A igreja precisa conhecê-los e identifica-los pela Palavra:
Abaixo temos 5 avisos das Escrituras sobre falsos líderes. IIPe. 2.1-3.
1-    Aumentarão em número – serão muitos
2-    Sairão de entre nós e dos nossos.
 3 - Virão disfarçados, escondidos, para parecerem completamente verdadeiros, mesmo a seus próprios olhos.
4 – Ajuntarão multidões.
5 - Causarão divisões na igreja e a sua influencia fará com que os cristãos fiquem uns contra os outros.
·        Estes líderes, segundo a bíblia, começaram bem, mas foram envolvendo-se em heresias, até que apostatam da fé trazendo sobre si mesmo, repentina destruição, conforme IIPe. 2.3.

IDENTIFICANDO O VERDADEIRO LÍDER ESPIRITUAL

Em I Ts. 2:4 Paulo refere-se a si mesmo como: “... aprovado por Deus, para que o Evangelho me fosse confiado”.

Caráter da Liderança
Doutrina Pura:
V.3 “Porque nossa exortação não foi com engano”...
É nossa responsabilidade manter pura a Doutrina.
Motivos Puros:
v.3 “... nem com imundícia (ou motivos impuros).
Usar critérios válidos para a aprovação de Deus.
Estratégia Pura:
v.3 “... nem com fraudulência;
Estratégias devem ser com o padrão moral bíblico, íntegro/ querer ver bons resultados no ministério não desculpa o uso de estratégias suspeitas ou enganadoras.
Agradar à Deus sempre:
“...não para agradar ao homens, mas a Deus”.  v. 4
Agir com Brandura
“...antes, fomos brandos entre vós...” v. 6-7
Amor
“...comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda nossa alma porque nos éreis queridos”.  v. 8
Serviço:
“Porque bem vos lembrais do nosso trabalho e fadiga...”v. 9
Justiça:
“Vós e Deus sois testemunhas de quão santa, justa e irrepreensivelmente, nos houvemos para convosco” v. 10.

  Portanto amados, os padrões Bíblicos para o líder espiritual são principalmente morais e espirituais, procuremos alcançar este grau de vida e ministério conforme a Palavra de Deus para sermos aprovados por Deus.

     Se você quer realmente ser um Líder Espiritual bem sucedido, a primeira coisa é você desenvolver os Frutos do Espírito em sua própria vida.

 Seja honesto, identifique e reconheça os pontos falhos em seu ministério, confesse-os ao Senhor de todo teu coração e seja restaurado para um ministério profícuo onde o nome do Senhor Jesus será glorificado. 


     Deus nos abençoe e tenha misericórdia de nós.

É preciso mais fé para ser calvinista do que arminiano


Ser um calvinista é um ato de fé. Ser arminiano, nem tanto. Pois, vivendo a vida diária, parece muito mais evidente que somos absolutamente livres para fazer o que quisermos. Sinto-me livre para escolher um prato do cardápio no restaurante. Sinto-me livre para escolher a camisa que preciso comprar. Senti-me livre quando escolhi, olhando o mapa, que viria ao Recife pela BR 101 e não pela 116. Quando resolvi que iria aceitar a explicação que meu filho adolescente deu para ter agredido o irmão mais novo, sinto que não havia nada me impedindo de fazê-lo. Se estas escolhas ou outras foram determinadas por Deus antes da fundação do mundo, certamente não pareceu, na hora que as tomei. Não me senti em nada compelido a fazer qualquer uma destas coisas. Aliás, senti que podia ter escolhido exatamente o oposto.

Pensando naquele dia de setembro de 1977 em que decidi orar e buscar a Deus em minha angústia, lembro-me de que o fiz livremente. Foi ali que nasci de novo. Confesso, contudo, que não posso dizer que poderia não ter orado. De qualquer forma, meu ponto neste post é que o arminianismo, que ensina o pleno livre arbítrio do homem e nega os decretos de Deus em nível da predestinação individual, com certeza parece ser muito mais evidente aos nossos olhos. Em meados de 1975, jovem rebelde e desviado da Igreja, fui confrontado por uma mensagem poderosa, que me exigia uma decisão. Lutei por vários minutos. Sai do local da reunião. Tomei a decisão de rejeitar aquele apelo. Senti, de fato, uma compulsão para aceitá-lo, mas tive forças para recusá-lo. Não é de admirar que quando me tornei um cristão verdadeiro em 1977, senti muito naturalmente que o arminianismo era a coisa certa. Durante os primeiros anos da minha vida cristã cheguei a enfrentar calvinistas e desafiá-los. Afinal, era óbvio que o homem era livre.

Hoje, vinte e cinco anos depois, libertado por Charles Haddon Spurgeon dos últimos escrúpulos arminianos, continuo operando diariamente como se fosse absolutamente livre diante de todas as escolhas com que me deparo. O apelo do arminianismo é a prova da experiência diária. Já o calvinismo não tem como provar pragmaticamente que esta ou aquela decisão já havia sido antecipadamente decretada por Deus, e que ao livremente escolhermos nosso caminho, o fizemos em perfeita harmonia com o que Deus havia decretado. O calvinista tem de, realmente, viver pela fé, acreditando no ensino bíblico de uma Providência invisível, imperceptível, silenciosa, inaudível, que guia seus passos. Ele tem de diariamente aprender a ver além daquilo que seus sentidos, emoções e experiência parecem confirmar, que é o pleno livre arbítrio.

Eu já não me preocupo mais com isto. Convivo diariamente com o meu suposto livre arbítrio e a declarada soberania de Deus na minha vida. Não paro para refletir teologicamente diante das decisões. Simplesmente, tomo-as. Reflito, é claro, nos valores e princípios teológicos que controlam as escolhas, para que possa fazer aquelas que sejam acertadas Mas, não mais me pergunto “qual a escolha que Deus já determinou para mim”? Esse tipo de pergunta pode paralisar o calvinista, pois provavelmente ele só terá a resposta se for em frente e escolher. Sei que no final, Deus terá realizado seu plano sábio, justo e bom na minha vida. É nisto que creio.

Postado por 

O verdadeiro Israel


.

Por Thiago Oliveira


Recentemente fui a uma igreja e vi um Pastor que lá pregava, exaltar o povo de Israel e dizer que eles são o legítimo povo de Deus. Este senhor, com mais de três décadas pastoreando, é com certeza um cooperador do Evangelho. Não julgo o seu ministério, apenas discordo de sua frase, que biblicamente está equivocada. Não é só ele que pensa assim. Um dia desses, num fórum sobre o atual conflito israelenses X palestinos, um cristão disse que o bombardeio a Gaza servirá para que todos vejam e glorifiquem o Deus de Abraão.

Este argumento que leva em consideração o Israel-étnico como sendo o povo da aliança que o SENHOR fez com Abraão está em total desacordo com o ensino contido em toda a Escritura. O equívoco do exclusivismo étnico, isto é, do nacionalismo soteriológico é muito comum em diversas igrejas e foi a pedra de tropeço dos judeus que rejeitaram a Cristo, por esperar um Messias político, que iria vencer os dominadores romanos e transformar a sua nação na mais exaltada sobre a face da terra. Por isso, se quisermos ter o reconhecimento de que somos o “povo da Bíblia”, devemos então rechaçar a ideia de que o atual Estado judeu abriga os escolhidos deYaveh.

O Dispensacionalismo é o grande responsável por tantos equívocos. Esta linha escatológica (parte da Teologia que retrata os últimos acontecimentos) não tem dois séculos de existência, mas foi extremamente difundida entre as Igrejas. Seu ensino impreciso está presente em diversos materiais, incluindo as Bíblias de Estudo, tais como  Bíblia Anotada, a Dake, a Scofield, a Plenitude e a Pentecostal. Para apontar todos os erros dispensacionalistas, seria necessário um estudo específico apenas para fazermos tais apontamentos. Por isso, tratarei apenas sobre a questão do exclusivismo étnico. 

Antes de me aprofundar, gostaria de dizer que não sou antissemita. E também não estou me vangloriando pela lamentável condição daqueles que são israelenses, mas que estão fora da aliança. Tampouco afirmo que nenhum judeu foi, é e pode ser salvo e herdeiro da Pátria Celestial juntamente com Cristo. O que proponho neste breve texto é esclarecer o que é tão somente um ensinamento bíblico. A salvação nunca foi limitada a uma etnia. Deus chamou para si gente de todos os povos e para comprovar isso será necessário consultar a teologia do Antigo Testamento e também mergulhar nos dois principais autores neotestamentários.

A) A Salvação de Outros Povos no Antigo Testamento


Quando Deus faz a sua aliança com Abraão, a promessa foi que a partir de sua descendência seriam benditas todas as famílias da terra (Gn 12:3). Mesmo fazendo daquele homem uma nação, o SENHOR revela que o seu plano não é de salvar apenas a sua linhagem consanguínea. É tanto que quando Deus ordena a circuncisão como um sinal evidente da aliança, os estrangeiros são incluídos:

Gênesis 17:12 - O filho de oito dias, pois, será circuncidado, todo o homem nas vossas gerações; o nascido na casa, e o comprado por dinheiro a qualquer estrangeiro, que não for da tua descendência.

Êxodo 12:48 - Porém se algum estrangeiro se hospedar contigo e quiser celebrar a páscoa ao Senhor, seja-lhe circuncidado todo o homem, e então chegará a celebrá-la, e será como o natural da terra; mas nenhum incircunciso comerá dela.

Obviamente, Israel foi uma nação privilegiada, pois dela veio a revelação, e isto inclui a Lei, o culto, a Escritura e o principal: Deus se fez carne e se fez homem-judeu. E foi em solo judaico que o sangue na cruz verteu, para perdoar os pecados de muitos. Vale ressaltar que os primeiros cristãos e líderes da Igreja foram judeus. No entanto, não era o fato de nascer judeu que dava automaticamente ao homem o direito de fazer parte da Congregação dos Santos. Vemos em todo o Antigo Testamento que muitos deles foram infiéis ao concerto e por este motivo, ficaram de fora das promessas. O exemplo mais claro disto está em Números 16, onde relata a morte de cerca de 15 mil pessoas, todos de descendência abraâmica. Morreram no meio do deserto porque foram infiéis. Antes deste episódio, Deus já havia decidido que aquela primeira geração que viveu no Egito não entraria na Terra Prometida, devido a sua incredulidade (Ex 14:23), a exceção foram Josué e Calebe. 

Lembremos do livro de Jonas, onde a salvação foi pregada aos ninivitas, um povo gentio e perverso. Lembremos de como Jonas ficou indignado com a salvação de uma nação composta por não-judeus. Ali, o exclusivismo nacionalista dava os seus sinais. Esta concepção era tão forte que mesmo após estarem com Cristo ressurreto, que durante 40 dias lhes falou acerca do Reino de Deus, os discípulos perguntaram se o reino terreno de Israel seria restaurado ainda naquela presente era (At 1:6).

Poderíamos aqui também citar Melquisedeque, que não era judeu e foi chamado sacerdote do Deus altíssimo (Gn 14:18), e por ter abençoado Abraão, demonstra a sua superioridade em relação ao patriarca hebreu. Outros exemplos de gentios que são apresentados como servos do SENHOR são Jó, homem fiel e temente a Deus, de nacionalidade desconhecida. Rute, que era moabita, mas entrou na genealogia messiânica. De igual modo, Raabe, a prostituta de Jericó que se converteu ao Todo-Poderoso e gerou aquele que se casaria com Rute, Boás, bisavô do Rei Davi (Mt 1:5). Se na linhagem do Messias, havia “sangue gentio”, isto revela então que o exclusivismo étnico é um erro crasso na interpretação da História redentora. 

B) Paulo Explica Quem São os Filhos de Abraão

Gálatas 3:7 e 29 - Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão. (...) E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.

O verso acima é o mais claro possível. Paulo, hebreu dentre os hebreus (Fl:3-5) é quem evidencia o que já foi dito anteriormente. O povo de Deus é composto por aqueles que possuem a fé na revelação, e Cristo é o ápice da revelação. Podemos ler acerca disto em outra de suas epístolas:

Romanos 4:16 ao 17 - Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós, (Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí) perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos, e chama as coisas que não são como se já fossem.

Abraão é pai dos que creem no que ele creu, sejam estes judeus ou gentios. A nacionalidade não importa (Gl 3:28). Nem a circuncisão - o sinal da aliança veterotestamentária - faz mais sentido. Segundo Paulo, o que importa é ser nova criatura (Gl 6:15). E sabemos que apenas os que estão em Cristo são nascidos de novo e feitos nova criação (2Co 5:20). Se durante a antiga aliança a proporção de gentios incrédulos era tamanha, deixando-os de fora do Israel de Deus, agora pelo sangue de Cristo há uma aproximação e ambos, judeus e gentios, formam um mesmo povo (Ef 2:14).

Mesmo sendo conhecido como apóstolo dos gentios, Paulo frequentava a sinagoga nos locais que chegava e pregava primeiramente para os judeus. Porém a rejeição a Cristo era maior entre os seus patrícios. Agora, na nova aliança, a probabilidade é invertida, e há mais gentios na congregação dos santos do que judeus. Contudo, existe um remanescente fiel entre os israelitas. Deus não os rejeitou por completo. Entre os eleitos pela graça, também encontramos pessoas do Israel-étnico (Rm 11:5). Creio que o atual estado da grande maioria dos israelenses é de cegueira espiritual, pois a Bíblia assim o descreve, porém eu também creio que os israelenses eleitos soberanamente pelo Aba-Pai, continuam sendo adicionados ao Corpo de Cristo, formando o verdadeiro Israel. 

C) O Israel de Deus nos Escritos de João

João, o apóstolo amado, foi usado por Deus para escrever 5 livros do Novo Testamento. Em seu Evangelho, narra um episódio tenso entre Jesus e os mestres da Lei. O motivo da tensão, ao ponto de intentarem contra a vida de Cristo foi porque ele negou a filiação abraâmica dos seus ouvintes incrédulos. Além disso, falou que o verdadeiro pai daqueles que eram etnicamente israelitas, todavia, não tinham a fé que teve Abraão, era o Diabo (Jo 8: 39-44). Mais adiante (Jo 10:16) Jesus se apresenta como o bom pastor e fala das ovelhas de outro aprisco que por ele serão apascentadas. Estas ovelhas formam um rebanho e não dois paralelos. A Igreja precisa entender que não existe um tratamento diferenciado por parte do nosso Sumo Pastor. Há um só Israel composto por etnias distintas e todos receberão a mesma parcela do Reino Celestial.

Já em seu livro profético, o Apocalipse, João impelido pelo Senhor dirige-se a igreja de Esmirna e quando trata sobre a tribulação, acusa os que se dizem judeus, mas que não são (Ap 2:9), muito pelo contrário, por perseguirem o verdadeiro rebanho de Cristo, são chamados de “sinagoga de Satanás”. A semelhança com o relato de João 8 é perceptível. Os mesmos judeus recebem o mesmo nome pejorativo no capítulo 3, versículo 9, por fustigarem a igreja da Filadélfia.  

Na visão do trono de Deus, em que o livro da vida é apresentado, um cântico celestial é cantando:

Apocalipse 5:9 - E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação.

Conclusão

O povo adquirido por Deus não tem sangue judaico, apenas. Os que reinarão com Cristo na Jerusalém celestial são de diversas nacionalidades e culturas. O verdadeiro Israel é composto por povos vindos de todo o globo. Não existe um povo que esteja à parte de Jesus, o Salvador que possa reivindicar as promessas que o SENHOR fez ao povo da aliança. 

Louvado seja o Cordeiro de Deus, que com sua morte e ressurreição nos comprou para o louvor de sua glória. Aleluia!

leiam tambem

De mosquitos e camelos







Lembro-me de um irmão de outras terras que nos visitou no Brasil. Era dezembro e ele ficou muito chocado por ver que enfeitamos nossos ambientes com árvores de Natal. Para ele, com suas origens pagãs esse símbolo não deveria ser adotado entre nós. Sua adoção – definiu ele sem concessões – era pecaminosa. Para ele não se tratava de uma questão de gosto ou preferência. O homem ficou ofendido com essa sombra de paganismo entre os crentes brasileiros. Algum tempo depois, tive o privilégio de encontrar esse irmão em seu próprio país e de participar de um jantar oferecido por ele. Grande anfitrião, assim que terminou de orar agradecendo a refeição ele nos informou que seria servido vinho, mas os que preferissem poderiam pedir cerveja. Alguns disseram fervorosamente amém. Outros concordariam que bebidas alcoólicas não são para o crente uma questão de preferência, em qualquer dosagem que seja. Isso não é coisa para cristãos, insistem. É pecado. Esses assim “escandalizados” ficarão ofendidos com o mundanismo dos “beberrões” e alguns deles só deixarão de lamentar essa falta grave quando estiverem no domingo à tarde assistindo pela televisão um jogo de futebol de seu time, numa flagrante quebra do Dia do Senhor. Exatamente. Temos entre nós também os que se lembram do caráter sagrado desse dia e ficarão ofendidos com essa violação, insistindo então que ela não configura apenas um jeito diferente de ser crente. É pecado mesmo.





leiam tambem
http://projeto242japao.blogspot.jp/2015/04/o-quinto-mandamento-honra-teu-pai-e-tua.html