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2015/04/20
Semeando a palavra de Deus.
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Sola Scriptura - Somente as Escrituras
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O Quinque Solae é como tornou-se conhecido os cinco pilares da Reforma Protestante, ou seja, os cinco pontos fundamentais do pensamento da Reforma Protestante. São esses: Sola Fide, Sola Scriptura, Sola Gratia, Solo Christus e Soli Deo Glória. Nossa ênfase nesse texto é Sola Scriptura, somente as Escrituras. O grito latino para combater a situação desviada que vivia a igreja no século XVI. Poderia me ater a toda questão histórica, política, filosófica, social e religiosa do tempo, mas preferi nesse pequeno ensaio enfatizar a natureza das Escrituras Sagradas. Paulo na sua carta ao jovem Timóteo declara um dos pontos centrais da doutrina que tem como reflexo a Reforma Protestante.
“Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.” - 2 Timóteo 3.16-17
Paulo afirma a divindade, inspiração e suficiência das Escrituras. A Reforma Protestante não foi um movimento criado pelo homem, o próprio Deus em Sua soberania e providência, em um momento tão crítico por onde a igreja caminhava, levantou o monge agostiniano Martinho Lutero para no dia 31 de outubro de 1517 fixar nas portas do Castelo de Wittenberg, suas 95 teses, contra aquilo que a Igreja Católica Romana estava pregando. O papa Leão X querendo reconstruir a basílica de São Pedro, cria as indulgências como um meio para arrecadar fundos financeiros de forma ilegítima e antibíblica para a construção. Lutero, ao deparar com esse desvio, conclama o Somente as Escrituras, desejando não dividir a igreja nem desvia-la da verdade, pelo contrário, levar a igreja de volta ao antigo evangelho, ao verdadeiro evangelho, as Escrituras Sagradas, a doutrina dos apóstolos.
Em alguns momentos importantes, algumas citações do reformador que nos leva para mais próximo do sentimento que florescia cada dia mais em seu coração:
Portanto, no que se refere a natureza das Escrituras, de forma bem objetiva temos cinco pontos:
1. As Escrituras são INSPIRADAS: A palavra grega para "inspirado" significa literalmente "respirado por Deus para fora".
“sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo.” - 2 Pedro 1.20-21
Em seu livro Sola Scriptura, Paulo Anglada afirma: "As Escrituras tem natureza divino-humana - elas são a Palavra de Deus escrita em linguagem humana, por pessoas em pleno uso de suas faculdades. Contudo, tais pessoas foram de tal modo dirigidas pelo Espírito Santo que tudo o que registraram nas Escrituras é livre de erro, constituindo-se em revelação infalível e inerrante de Deus ao homem." [1]
Na Confissão de Fé de Westminster lemos sobre o conceito de inspiração das Escrituras: "O Antigo Testamento em hebraico (língua original do antigo povo de Deus) e o Novo Testamento em grego (a língua mais geralmente conhecida entre as nações no tempo em que ele foi escrito), sendo inspirados imediatamente por Deus, e pelo seu singular cuidado e providência conservados puros em todos os séculos, são, por isso, autênticos, e assim em todas as controvérsias religiosas a Igreja deve apelar para eles como para um supremo tribunal; mas, não sendo essas línguas conhecidas por todo o povo de Deus, que tem direito e interesse nas Escrituras, e que deve, no temor de Deus, lê-las e estudá-las, esses livros têm de ser traduzidos nas línguas vulgares de todas as nações aonde chegarem, a fim de que a Palavra de Deus, permanecendo nelas abundantemente, adorem a Deus de modo aceitável e possuam a esperança pela paciência e conforto das Escrituras." [2]
2. As Escrituras são INERRANTES: "Inerrante" significa simplesmente "sem erros" ou "verdadeiro".
“Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só jota ou um só til, até que tudo seja cumprido.” - Mateus 5.17-18
“A tua palavra é fiel a toda prova, por isso o teu servo a ama.” - Salmos 119.140
“Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade.” - João 17.17
"Inerrância" trata-se de um conceito estreitamente relacionado, mas é um termo mais recente e menos largamente, aceito. Traz a conotação de que a Bíblia não contém nenhum erro de ação (erros materiais), nem contradições internas (erros formais). No entanto, devemos compreender que tratamos aqui com referência aos originais e não as cópias. Na baixa crítica, isto é, na manuscritologia bíblica, entendemos a questão sobre erros voluntários ou involuntários dos copistas, ou seja, na cópia dos manuscritos por diversos fatores. Os conceitos de inerrância e infalibilidade surgiram em discussões teológicas concernentes à inspiração das Escrituras. Outros reformadores também declararam:
Provavelmente, os dois acontecimentos mais significativos no tocante à doutrina da infalibilidade e da inerrância foram a declaração sobre as Escrituras na Aliança de Lausanne (1974) e a Declaração de Chicago (1978) do Concílio Internacional da Inerrância Bíblica.
3. As Escrituras são INFALÍVEIS: "Infalibilidade" pode ser chamada de conseqüência subjetiva da inspiração divina, isto é, define a Escritura como confiável e fidedigna para aqueles que se voltam para ela em busca da verdade de Deus. Como fonte da verdade, a Bíblia é "indefectível" (ou seja, não pode falhar ou insurgir-se contra o padrão da verdade). Conseqüentemente, nunca falhará ou decepcionará qualquer um que confie nela.
“Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito da parte do Senhor pelo profeta.” - Mateus 1.22
“Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.” - Marcos 13.31
4. As Escrituras são AUTORITATIVAS: É divina, logo, não pode ser igualada a tradição, nem muito menos ao magistério. Nem aos pronunciamentos "ex cathedra" do sumo pontífice. As Escrituras tem origem e caráter divino, ou seja, está acima irrevogavelmente.
“Por isso nós também, sem cessar, damos graças a Deus, porquanto vós, havendo recebido a palavra de Deus que de nós ouvistes, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo ela é na verdade) como palavra de Deus, a qual também opera em vós que credes.” - 1 Tessalonicenses 2.13
Em alguns dos seus artigos, Alderi Souza escreve:
Paulo Anglada, no seu livro Sola Scriptura, nos traz uma boa definição: "A autoridade da Bíblia decorre da sua origem divina. Ela é reconhecida pelo crente plenamente pelo testemunho interno do Espírito Santo, e não pode ser limitada de forma alguma. (...) Devemos ter cuidado com os grandes usurpadores da autoridade das Escrituras: o tradicionalismo, o emocionalismo e o racionalismo. (...) A fé reformada repudia a teologia liberal racionalista, que nega a autoridade das Escrituras; rejeita a neo-ortodoxia existencialista, que torna subjetiva a autoridade da Bíblia; e se recusa a aceitar a posição neo-evangélica, que limita a autoridade da Palavra de Deus ao seu conteúdo salvífico". [4]
E juntos com a Confissão de Fé de Westminster, declaramos: "A autoridade da Escritura Sagrada, razão pela qual deve ser crida e obedecida, não depende do testemunho de qualquer homem ou igreja, mas depende somente de Deus (a mesma verdade) que é o seu Autor; tem, portanto, de ser recebida, porque é a Palavra de Deus". [5]
5. As Escrituras são SUFICIENTES: O próprio Apóstolo Paulo, falando a Timóteo, enfatizou a suficiência das Escrituras. Apontando para o seu proveito no ensino, na repreensão, na correção, na instrução em justiça, dessa forma o cristão esta preparado para toda boa obra.
“Tudo o que eu te ordeno, observarás; nada lhe acrescentarás nem diminuirás.” - Deuteronômio 12.32
“Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando.” - Deuteronômio 4.2
“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema.” - Gálatas 1.8
Anglada, mais uma vez, corrobora com a veracidade da suficiência: "Embora as Escrituras não sejam exaustivas, elas são suficientes em matéria de fé e prática. Nelas o homem encontra tudo o que deve crer e tudo o que Deus requer dele para que seja salvo, sirva-o, adore-o e viva de modo que lhe seja agradável. Damo-nos por satisfeitos com as Escrituras e repudiamos as tradições humanas e supostas novas revelações do Espírito". [6]
Na Confissão Belga, de forma uníssona concordamos e afirmamos: "Cremos que a sagrada Escritura contém perfeitamente a vontade de Deus e que ensina suficientemente tudo aquilo que o homem precisa saber para ser salvo. Nela está detalhado e escrito cabalmente o modo de adoração que Deus requer de nós. Por isso, não é lícito a ninguém, nem mesmo a apóstolos, nada ensinar que seja diferente daquilo que agora nos ensina a Sagrada Escritura.; sim, nem que seja 'um anjo vindo do céu', como afirma o apóstolo Paulo (Gl 1.8). A proibição de acrescentar ou retirar qualquer coisa da Palavra de Deus (Dt 12.32), é evidência que a doutrina nela contida é perfeitíssima e completíssima em todos os sentidos. Não nos é permitido considerar quaisquer escritos de homens, por mais santos que tenham sido, como de igual valor ao das Escrituras Divinas; nem devemos considerar que costumes, maiorias, antigüidade, sucessão de tempos e de pessoas, concílios, decretos ou estatutos tenham o mesmo valor de verdade de Deus, porque a verdade está acima de tudo." [7]
E, diante desse contexto, onde a igreja já não valorizava as Escrituras, que os reformadores bradaram o Sola Escriptura e Tota Scriptura, lutaram e viveram com esse ardor, essa chama que não apagava dia após dia. Martirizados, ou levados às últimas instâncias, marcaram seu tempo e sua época com a sua vida. A piedade acompanhava a práxis. Para nós, um grade exemplo de fé e prática, sejamos desafiados a restaurar as antigas verdades, um dever de cada geração.
“E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Pois se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor, é semelhante a um homem que contempla no espelho o seu rosto natural; porque se contempla a si mesmo e vai-se, e logo se esquece de como era. Entretanto aquele que atenta bem para a lei perfeita, a da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas executor da obra, este será bem-aventurado no que fizer.” - Tiago 1.22-25
Seguindo um lema dos reformadores: “Ecclesia reformata, semper reformanda”.
O Quinque Solae é como tornou-se conhecido os cinco pilares da Reforma Protestante, ou seja, os cinco pontos fundamentais do pensamento da Reforma Protestante. São esses: Sola Fide, Sola Scriptura, Sola Gratia, Solo Christus e Soli Deo Glória. Nossa ênfase nesse texto é Sola Scriptura, somente as Escrituras. O grito latino para combater a situação desviada que vivia a igreja no século XVI. Poderia me ater a toda questão histórica, política, filosófica, social e religiosa do tempo, mas preferi nesse pequeno ensaio enfatizar a natureza das Escrituras Sagradas. Paulo na sua carta ao jovem Timóteo declara um dos pontos centrais da doutrina que tem como reflexo a Reforma Protestante.
“Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.” - 2 Timóteo 3.16-17
Paulo afirma a divindade, inspiração e suficiência das Escrituras. A Reforma Protestante não foi um movimento criado pelo homem, o próprio Deus em Sua soberania e providência, em um momento tão crítico por onde a igreja caminhava, levantou o monge agostiniano Martinho Lutero para no dia 31 de outubro de 1517 fixar nas portas do Castelo de Wittenberg, suas 95 teses, contra aquilo que a Igreja Católica Romana estava pregando. O papa Leão X querendo reconstruir a basílica de São Pedro, cria as indulgências como um meio para arrecadar fundos financeiros de forma ilegítima e antibíblica para a construção. Lutero, ao deparar com esse desvio, conclama o Somente as Escrituras, desejando não dividir a igreja nem desvia-la da verdade, pelo contrário, levar a igreja de volta ao antigo evangelho, ao verdadeiro evangelho, as Escrituras Sagradas, a doutrina dos apóstolos.
Em alguns momentos importantes, algumas citações do reformador que nos leva para mais próximo do sentimento que florescia cada dia mais em seu coração:
“Um simples leigo armado com as Escrituras é maior que o mais corajoso Papa sem elas.” — Disputa teológica com João Maier, em 14 de julho de 1519.
“A menos que possa ser refutado e convencido pelo testemunho da Escritura e por claros argumentos (visto que não creio no papa, nem nos concílios; é evidente que todos eles frequentemente erram e se contradizem); estou conquistado pela Santa Escritura citada por mim, minha consciência está cativa à Palavra de Deus. Não posso e não me retratarei, pois é inseguro e perigoso fazer algo contra a consciência... Que Deus me ajude. Amém!” Discurso de Lutero na Dieta de Worms (1521).
Portanto, no que se refere a natureza das Escrituras, de forma bem objetiva temos cinco pontos:
1. As Escrituras são INSPIRADAS: A palavra grega para "inspirado" significa literalmente "respirado por Deus para fora".
“sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo.” - 2 Pedro 1.20-21
Em seu livro Sola Scriptura, Paulo Anglada afirma: "As Escrituras tem natureza divino-humana - elas são a Palavra de Deus escrita em linguagem humana, por pessoas em pleno uso de suas faculdades. Contudo, tais pessoas foram de tal modo dirigidas pelo Espírito Santo que tudo o que registraram nas Escrituras é livre de erro, constituindo-se em revelação infalível e inerrante de Deus ao homem." [1]
Na Confissão de Fé de Westminster lemos sobre o conceito de inspiração das Escrituras: "O Antigo Testamento em hebraico (língua original do antigo povo de Deus) e o Novo Testamento em grego (a língua mais geralmente conhecida entre as nações no tempo em que ele foi escrito), sendo inspirados imediatamente por Deus, e pelo seu singular cuidado e providência conservados puros em todos os séculos, são, por isso, autênticos, e assim em todas as controvérsias religiosas a Igreja deve apelar para eles como para um supremo tribunal; mas, não sendo essas línguas conhecidas por todo o povo de Deus, que tem direito e interesse nas Escrituras, e que deve, no temor de Deus, lê-las e estudá-las, esses livros têm de ser traduzidos nas línguas vulgares de todas as nações aonde chegarem, a fim de que a Palavra de Deus, permanecendo nelas abundantemente, adorem a Deus de modo aceitável e possuam a esperança pela paciência e conforto das Escrituras." [2]
2. As Escrituras são INERRANTES: "Inerrante" significa simplesmente "sem erros" ou "verdadeiro".
“Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só jota ou um só til, até que tudo seja cumprido.” - Mateus 5.17-18
“A tua palavra é fiel a toda prova, por isso o teu servo a ama.” - Salmos 119.140
“Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade.” - João 17.17
"Inerrância" trata-se de um conceito estreitamente relacionado, mas é um termo mais recente e menos largamente, aceito. Traz a conotação de que a Bíblia não contém nenhum erro de ação (erros materiais), nem contradições internas (erros formais). No entanto, devemos compreender que tratamos aqui com referência aos originais e não as cópias. Na baixa crítica, isto é, na manuscritologia bíblica, entendemos a questão sobre erros voluntários ou involuntários dos copistas, ou seja, na cópia dos manuscritos por diversos fatores. Os conceitos de inerrância e infalibilidade surgiram em discussões teológicas concernentes à inspiração das Escrituras. Outros reformadores também declararam:
"As Escrituras nunca erram…. onde as Sagradas Escrituras estabelecem algo que deve ser crido, ali não devemos desviar-nos de suas palavras." - Martinho Lutero
"O registro seguro e infalível". "A regra certa e inerrante". "A Palavra infalível de Deus". "Isenta de toda mancha ou defeito". - João Calvino
Provavelmente, os dois acontecimentos mais significativos no tocante à doutrina da infalibilidade e da inerrância foram a declaração sobre as Escrituras na Aliança de Lausanne (1974) e a Declaração de Chicago (1978) do Concílio Internacional da Inerrância Bíblica.
3. As Escrituras são INFALÍVEIS: "Infalibilidade" pode ser chamada de conseqüência subjetiva da inspiração divina, isto é, define a Escritura como confiável e fidedigna para aqueles que se voltam para ela em busca da verdade de Deus. Como fonte da verdade, a Bíblia é "indefectível" (ou seja, não pode falhar ou insurgir-se contra o padrão da verdade). Conseqüentemente, nunca falhará ou decepcionará qualquer um que confie nela.
“Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito da parte do Senhor pelo profeta.” - Mateus 1.22
“Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.” - Marcos 13.31
4. As Escrituras são AUTORITATIVAS: É divina, logo, não pode ser igualada a tradição, nem muito menos ao magistério. Nem aos pronunciamentos "ex cathedra" do sumo pontífice. As Escrituras tem origem e caráter divino, ou seja, está acima irrevogavelmente.
“Por isso nós também, sem cessar, damos graças a Deus, porquanto vós, havendo recebido a palavra de Deus que de nós ouvistes, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo ela é na verdade) como palavra de Deus, a qual também opera em vós que credes.” - 1 Tessalonicenses 2.13
Em alguns dos seus artigos, Alderi Souza escreve:
"A autoridade da Escritura é superior à da Igreja e da tradição. Contra a afirmação católica: 'a Igreja ensina' ou 'a tradição ensina', os reformadores afirmavam: 'a Escritura ensina'." [3]
Paulo Anglada, no seu livro Sola Scriptura, nos traz uma boa definição: "A autoridade da Bíblia decorre da sua origem divina. Ela é reconhecida pelo crente plenamente pelo testemunho interno do Espírito Santo, e não pode ser limitada de forma alguma. (...) Devemos ter cuidado com os grandes usurpadores da autoridade das Escrituras: o tradicionalismo, o emocionalismo e o racionalismo. (...) A fé reformada repudia a teologia liberal racionalista, que nega a autoridade das Escrituras; rejeita a neo-ortodoxia existencialista, que torna subjetiva a autoridade da Bíblia; e se recusa a aceitar a posição neo-evangélica, que limita a autoridade da Palavra de Deus ao seu conteúdo salvífico". [4]
E juntos com a Confissão de Fé de Westminster, declaramos: "A autoridade da Escritura Sagrada, razão pela qual deve ser crida e obedecida, não depende do testemunho de qualquer homem ou igreja, mas depende somente de Deus (a mesma verdade) que é o seu Autor; tem, portanto, de ser recebida, porque é a Palavra de Deus". [5]
5. As Escrituras são SUFICIENTES: O próprio Apóstolo Paulo, falando a Timóteo, enfatizou a suficiência das Escrituras. Apontando para o seu proveito no ensino, na repreensão, na correção, na instrução em justiça, dessa forma o cristão esta preparado para toda boa obra.
“Tudo o que eu te ordeno, observarás; nada lhe acrescentarás nem diminuirás.” - Deuteronômio 12.32
“Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando.” - Deuteronômio 4.2
“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema.” - Gálatas 1.8
Anglada, mais uma vez, corrobora com a veracidade da suficiência: "Embora as Escrituras não sejam exaustivas, elas são suficientes em matéria de fé e prática. Nelas o homem encontra tudo o que deve crer e tudo o que Deus requer dele para que seja salvo, sirva-o, adore-o e viva de modo que lhe seja agradável. Damo-nos por satisfeitos com as Escrituras e repudiamos as tradições humanas e supostas novas revelações do Espírito". [6]
Na Confissão Belga, de forma uníssona concordamos e afirmamos: "Cremos que a sagrada Escritura contém perfeitamente a vontade de Deus e que ensina suficientemente tudo aquilo que o homem precisa saber para ser salvo. Nela está detalhado e escrito cabalmente o modo de adoração que Deus requer de nós. Por isso, não é lícito a ninguém, nem mesmo a apóstolos, nada ensinar que seja diferente daquilo que agora nos ensina a Sagrada Escritura.; sim, nem que seja 'um anjo vindo do céu', como afirma o apóstolo Paulo (Gl 1.8). A proibição de acrescentar ou retirar qualquer coisa da Palavra de Deus (Dt 12.32), é evidência que a doutrina nela contida é perfeitíssima e completíssima em todos os sentidos. Não nos é permitido considerar quaisquer escritos de homens, por mais santos que tenham sido, como de igual valor ao das Escrituras Divinas; nem devemos considerar que costumes, maiorias, antigüidade, sucessão de tempos e de pessoas, concílios, decretos ou estatutos tenham o mesmo valor de verdade de Deus, porque a verdade está acima de tudo." [7]
E, diante desse contexto, onde a igreja já não valorizava as Escrituras, que os reformadores bradaram o Sola Escriptura e Tota Scriptura, lutaram e viveram com esse ardor, essa chama que não apagava dia após dia. Martirizados, ou levados às últimas instâncias, marcaram seu tempo e sua época com a sua vida. A piedade acompanhava a práxis. Para nós, um grade exemplo de fé e prática, sejamos desafiados a restaurar as antigas verdades, um dever de cada geração.
“E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Pois se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor, é semelhante a um homem que contempla no espelho o seu rosto natural; porque se contempla a si mesmo e vai-se, e logo se esquece de como era. Entretanto aquele que atenta bem para a lei perfeita, a da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas executor da obra, este será bem-aventurado no que fizer.” - Tiago 1.22-25
Seguindo um lema dos reformadores: “Ecclesia reformata, semper reformanda”.
Por Morgana Mendonça dos Santos
2015/04/19
Evangelho. Entendeu ou quer um desenho?
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É muito frequente se escutar pessoas dizendo que estão "pregando o evangelho". Especialmente quando estão lhe pedindo dinheiro, fazendo promessas de muita prosperidade para sua vida e prometendo-lhes a cura para todos os seus problemas. Mas todos nós sabemos que Deus não fez estas promessas nem aos seus profetas e apóstolos, muitos dos quais, após uma vida de dificuldades e perseguições, terminaram martirizados, cumprindo cabalmente seu papel de mensageiros de Deus.Entretanto, algo que você quase nunca vê é alguém falando do evangelho ao mesmo tempo em que fala de arrependimento, mudança de vida, perdão e fé, do significado da morte na cruz e da ressurreição de Jesus Cristo.
O que é, então, o evangelho? Em termos simples, o apóstolo Paulo nos escreve:
Ele também nos conta que o evangelho "é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego." - Romanos 1.16
Jesus, em seu ministério, pregava o evangelho aos judeus, curando as pessoas e fazendo outros sinais que autenticavam a sua mensagem, advertindo a todos que se arrependessem e que cressem nele:
Esta mensagem encontra eco nas grandes pregações dos apóstolos registradas na Bíblia, no livro de Atos:
Pedro, proclama:
E novamente Pedro discursa:
Mais uma vez...
Um pouco mais:
E assim, continuaram anunciando o evangelho Estêvão (caps. 6-7), Filipe (cap. 8) e outros (Atos 11.19-20), apenas para citar...
Na casa de Cornélio, mais uma vez, Pedro divulga as boas novas:
E Paulo prega numa sinagoga:
E o evangelho anunciado ao carcereiro?
Para finalizar as citações, mais uma pregação de Paulo, aos politeístas de Atenas:
O que é, então, o evangelho? Em termos simples, o apóstolo Paulo nos escreve:
"Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão. Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. - 1 Coríntios 15.1-4
Ele também nos conta que o evangelho "é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego." - Romanos 1.16
Jesus, em seu ministério, pregava o evangelho aos judeus, curando as pessoas e fazendo outros sinais que autenticavam a sua mensagem, advertindo a todos que se arrependessem e que cressem nele:
"Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus, dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho." - Marcos 1.14-15
Esta mensagem encontra eco nas grandes pregações dos apóstolos registradas na Bíblia, no livro de Atos:
Pedro, proclama:
"... E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. ...Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como vós mesmos sabeis; sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos... A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas ... Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. ... Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo." - Atos 2
E novamente Pedro discursa:
"Dessarte, matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas. Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na presença de todos vós. E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, como também as vossas autoridades; mas Deus, assim, cumpriu o que dantes anunciara por boca de todos os profetas: que o seu Cristo havia de padecer. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus..." - Atos 3
Mais uma vez...
"Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Autoridades do povo e anciãos, visto que hoje somos interrogados a propósito do benefício feito a um homem enfermo e do modo por que foi curado, tomai conhecimento, vós todos e todo o povo de Israel, de que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu nome é que este está curado perante vós. Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos." - Atos 4
Um pouco mais:
"Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: 'Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens. O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o num madeiro. Deus, porém, com a sua destra, o exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados' ...
"E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo." - Atos 5
E assim, continuaram anunciando o evangelho Estêvão (caps. 6-7), Filipe (cap. 8) e outros (Atos 11.19-20), apenas para citar...
Na casa de Cornélio, mais uma vez, Pedro divulga as boas novas:
"Esta é a palavra que Deus enviou aos filhos de Israel, anunciando-lhes o evangelho da paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos. Vós conheceis a palavra que se divulgou por toda a Judéia, tendo começado desde a Galiléia, depois do batismo que João pregou, como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele; e nós somos testemunhas de tudo o que ele fez na terra dos judeus e em Jerusalém; ao qual também tiraram a vida, pendurando-o no madeiro. A este ressuscitou Deus no terceiro dia e concedeu que fosse manifesto, não a todo o povo, mas às testemunhas que foram anteriormente escolhidas por Deus, isto é, a nós que comemos e bebemos com ele, depois que ressurgiu dentre os mortos; e nos mandou pregar ao povo e testificar que ele é quem foi constituído por Deus Juiz de vivos e de mortos. Dele todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados." - Atos 10
E Paulo prega numa sinagoga:
"Da descendência deste, conforme a promessa, trouxe Deus a Israel o Salvador, que é Jesus, havendo João, primeiro, pregado a todo o povo de Israel, antes da manifestação dele, batismo de arrependimento. Mas, ao completar João a sua carreira, dizia: Não sou quem supondes; mas após mim vem aquele de cujos pés não sou digno de desatar as sandálias. Irmãos, descendência de Abraão e vós outros os que temeis a Deus, a nós nos foi enviada a palavra desta salvação. Pois os que habitavam em Jerusalém e as suas autoridades, não conhecendo Jesus nem os ensinos dos profetas que se lêem todos os sábados, quando o condenaram, cumpriram as profecias; e, embora não achassem nenhuma causa de morte, pediram a Pilatos que ele fosse morto. Depois de cumprirem tudo o que a respeito dele estava escrito, tirando-o do madeiro, puseram-no em um túmulo. Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos; e foi visto muitos dias pelos que, com ele, subiram da Galiléia para Jerusalém, os quais são agora as suas testemunhas perante o povo. Nós vos anunciamos o evangelho da promessa feita a nossos pais, como Deus a cumpriu plenamente a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus, como também está escrito no Salmo segundo: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. ... Tomai, pois, irmãos, conhecimento de que se vos anuncia remissão de pecados por intermédio deste; e, por meio dele, todo o que crê é justificado de todas as coisas das quais vós não pudestes ser justificados pela lei de Moisés." - Atos 13
E o evangelho anunciado ao carcereiro?
"Então, o carcereiro, tendo pedido uma luz, entrou precipitadamente e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. Depois, trazendo-os para fora, disse: 'Senhores, que devo fazer para que seja salvo?' Responderam-lhe: 'Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.' E lhe pregaram a palavra de Deus e a todos os de sua casa." - Atos 16
Para finalizar as citações, mais uma pregação de Paulo, aos politeístas de Atenas:
"Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos; porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais; de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós; pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração. Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem. Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos." - Atos 17http://projeto242japao.blogspot.jp/
As Últimas Palavras de Estêvão
Estêvão é lembrado como o primeiro de muitos mártires no reino de Jesus Cristo. Ele entrou na história em Atos 6 e foi apedrejado no capítulo seguinte. O nome dele aparece apenas 10 vezes, todas no livro de Atos. Embora o tempo dele no palco da história tenha sido pouco, a importância da vida desse servo não deve ser subestimada. Ele mostrou características essenciais de um discípulo verdadeiro do Senhor.
Escolhido para servir na igreja de Jerusalém
O nome de Estêvão se encontra pela primeira vez na lista de sete servos escolhidos pela igreja em Jerusalém (Atos 6:5). Esses homens foram encarregados do cuidado das viúvas na igreja. Eles se preocuparam diariamente com a alimentação dessas mulheres, assim deixando os apóstolos livres para cumprir suas responsabilidades espirituais. Estêvão já havia demonstrado o fruto do Espírito Santo na sua vida, e, depois da imposição das mãos dos apóstolos, ele realizou grandes milagres e pregou poderosamente a palavra de Deus (Atos 6:6-10).
Pela vida desse homem entendemos que o serviço do cristão inclui diversos tipos de serviço. Estêvão pregou bem, mas ele também demonstrou bondade em relação às pobres viúvas. Jesus interrompeu seu ensinamento da palavra do Pai para dar atenção às crianças, ensinando uma importante lição para os seguidores dele.
Nós, como os apóstolos, devemos dar prioridade no nosso serviço no reino de Deus (veja Atos 6:2-4). Precisamos aprender a lição que Jesus ensinou a Marta (Lucas 10:38-42). Mas, jamais podemos fazer a vontade de Deus e esquecer das pessoas carentes ao nosso redor. O servo verdadeiro de Deus se preocupa com viúvas, crianças e pobres (veja Mateus 25:31-46).
Pregador corajoso
Quando o trabalho de Estêvão ficou conhecido, algumas pessoas se levantaram contra esse servo (leia Atos 6:8-14). Discutiam com ele, mas não conseguiam resistir seu ensinamento. Estêvão pregava a verdade, mas esses homens não tinham a humildade bastante para admitir seus próprios erros. Ao invés de aceitar e apoiar o trabalho desse servo, os homens usaram táticas desonestas para o opor. Subornaram falsas testemunhas para provocar uma reação popular contra Estêvão.
Como vamos ver ainda em nosso estudo, Estêvão não desistiu quando enfrentou esses desafios e as táticas carnais de homens. Ele continuou pregando a mesma mensagem, independente do custo pessoal. Os homens podiam prender e até matar o servo, mas jamais venceriam o Senhor dele. Do exemplo dele, compreendemos melhor a importância de ser corajosos em manter convicções baseadas na palavra de Deus. Não devemos defender nossas próprias opiniões ou preferências, mas nunca devemos abandonar a verdade para agradar a homens (Romanos 14:19; Gálatas 1:10-12).
Qualquer pessoa que se mostra fiel no reino de Deus sofrerá perseguição (2 Timóteo 3:12). Não devemos nos estranhar quando homens carnais criticam ou procuram destruir o nosso trabalho. Ao mesmo tempo, não devemos imaginar que estejamos certos somente porque outros nos perseguem. A perseguição, por si só, não prova que alguém esteja servindo ao Senhor. Falsos professores, também, podem ser rejeitados e maltratados. O único padrão que podemos usar para avaliar nosso próprio trabalho ou o trabalho de qualquer outro é a palavra revelada por nosso Deus nas Escrituras. É essa palavra que nos julgará (João 12:47-50).
Os temas da defesa
A defesa de Estêvão em Atos 7 é uma das mais belas pregações relatadas no livro de Atos. Sua beleza não está em palavras suaves. Estêvão não lisonjeou seus ouvintes, nem contava piadas ou histórias pessoais para os divertir. A beleza dessa mensagem vem da sua fidelidade à verdade em responder com a verdade às idéias erradas dos ouvintes. Estêvão não ganhou nenhum concurso de pregadores que mais agradam às pessoas, mas ele pregou a palavra habilmente.
Mesmo quando sua vida estava em jogo, Estêvão não perdeu tempo com defesas pessoais. O seu Senhor era muito maior do que o humilde servo, então ele defendeu o evangelho de Jesus. As acusações contra Estêvão atingiram dois pontos doutrinários: 1. a importância do santo lugar (o templo em Jerusalém) e 2. a posição da lei do Antigo Testamento depois da morte de Jesus. Em ambos os casos, eles distorceram a mensagem que ele pregou, mas abriram a porta para o evangelista esclarecer a verdade sobre a salvação em Cristo. Além dessas acusações, houve mais uma questão implícita na controvérsia: eles estavam rejeitando um servo escolhido por Deus.
Estêvão, guiado pelo Espírito Santo, tratou desses três temas no desenvolvimento de sua mensagem. Ele mostrou que a comunhão com Deus não dependia de lugar, assim respondendo às acusações sobre o templo. Ao mesmo tempo, ele mostrou que Deus mantinha comunhão com várias pessoas que não guardavam a lei dada aos israelitas no monte Sinai. Nos exemplos que ele citou, Estêvão mostrou que muitos homens rejeitados pelos homens foram escolhidos por Deus, assim reprovando o tratamento de Jesus e dele mesmo pelo povo de Jerusalém.
Quando o servo de Deus responde às perseguições, ele deve sempre aproveitar a oportunidade para ensinar sobre a palavra de Deus. As perguntas e até as acusações de homens abrem portas para ensinar sobre nosso Senhor e Salvador (1 Pedro 3:13-17).
Os exemplos citados
Na sua defesa, Estêvão seguiu o mesmo princípio que percebemos no trabalho de Jesus, Pedro, Paulo e outros grandes pregadores. Ele começou onde os ouvintes estavam, e procurou trazê-los à verdade. Jesus pregava assim. Com a samaritana, ele começou com água (João 4:1-30). Com os saduceus, ele trabalhou dentro dos livros que eles reconheciam, os primeiros cinco livros do Velho Testamento (veja, por exemplo, Mateus 22:23-33). Pedro começou com profecias do Velho Testamento (Atos 2:16) e com Abraão, Isaque e Jacó (Atos 3:13). Filipe começou com Isaías, onde o eunuco estava lendo (Atos 8:35). Paulo começou com as imagens dos atenienses (Atos 17:22-23). Semelhantemente, Estêvão pregou aos judeus (pessoas que seguiam a lei dada no monte Sinai) usando diversos personagens do Antigo Testamento. Cada exemplo serviu para reforçar seus temas principais. Veja na tabela abaixo como ele desenvolveu esses temas.
Uma vez que Estêvão citou todos esses exemplos históricos, a conclusão foi óbvia. Da mesma forma que outros servos escolhidos por Deus foram rejeitados no passado, os judeus em Jerusalém haviam rejeitado Jesus. Na conclusão da defesa, Estêvão não procurou se justificar, nem tentou agradar aos ouvintes. Ele falou a verdade, custa o que custar: "Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e de ouvidos, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim como fizeram vossos pais, também vós o fazeis. Qual dos profetas vossos pais não perseguiram? Eles mataram os que anteriormente anunciavam a vinda do Justo, do qual vós agora vos tornastes traidores e assassinos, vós que recebestes a lei por ministério de anjos e não a guardastes" (Atos 7:51-53). Como o Senhor morreu, o servo também chegou ao fim da vida aqui. Estêvão foi apedrejado.
O exemplo de Estêvão nos desafia ainda hoje. Numa época que até muitos cristãos fogem de qualquer crítica, a coragem de Estêvão serve para nos encorajar. Quando temos convicção da verdade, devemos falar e defender o nome do nosso Senhor.
Um jovem com convicções fortes
Um jovem chamado Saulo participou quando Estêvão foi morto. Ele mostrou, nos dois capítulos seguintes, que também tinha convicções fortes. Ele opunha tudo que Estêvão defendia, achando que os cristãos realmente mereciam a morte. Não entraremos na história da conversão de Saulo, mas anotaremos um ponto importante. O fato de alguém ser convencido e zeloso não é prova de que esteja certo. Estêvão e Saulo eram igualmente convictos de suas respectivas doutrinas, mas um dos dois estava totalmente errado. Pela graça de Deus, Saulo não morreu no mesmo dia. Pela longanimidade do Senhor, a ele foi concedido tempo suficiente para aprender a verdade e se arrepender.
Conclusão
Temos poucas informações sobre a vida de Estêvão. Um homem bom e dedicado perdeu a sua vida por causa do evangelho. Mas desse pequeno relato, podemos aprender muito. Considere estas lições da vida e da morte de Estêvão: 1. Deus sempre é o mesmo. 2. Deus sempre quer a fé obediente. 3. Homens maus rejeitam Deus e seus servos. 4. Devemos pregar Jesus crucificado (1 Coríntios 2:2). 5.Devemos pregar o que os ouvintes precisam, não o que eles querem ouvir (2 Timóteo 4:1-5).
Estêvão nos mostra que a palavra de Cristo é mais importante do que a nossa própria vida, ilustrando bem o princípio que Jesus ensinou:"Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á" (Mateus 10:39).
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Se alegrar nas tribulações?
Leitura: Mateus 05.01-12; Tiago 01.01-12
Texto: Tiago 01.01
Amados em nosso Senhor,
A carta de Tiago é um dos mais antigos livros no Novo Testamento. Provavelmente foi escrito nos primeiros 20 anos depois da ascensão de Jesus. É um livro muito prático. Trata da vida cristã duma forma tão prática que às vezes é chamado o "Provérbios" do Novo Testamento.
Hoje começamos a postar uma série sobre esta carta. Veremos nas próximas semanas que a carta enfatiza a essência da vida cristã: humildade e alegria, no meio das tribulações. Já percebemos este tema logo no primeiro versículo, que é o nosso texto hoje a noite.
Eu vos proclamo o evangelho de Jesus Cristo em nosso texto:
Deus nos chama a humildade e alegria, no meio das tribulações.
Tiago já começa nos ensinando com as primeiras palavras da carta. Diz que ele é "escravo de Deus e do Senhor Jesus Cristo". A nossa tradução tem "servo", mas a palavra significa um servo que pertence completamente ao mestre.
Têm duas coisas que devem chamar a nossa atenção. Em primeiro lugar, Tiago não faz diferença entre Deus e o Senhor Jesus Cristo. A Bíblia já diz que ninguém pode servir dois mestres. Quando Tiago, inspirado pelo Espírito Santo, diz que ele é escravo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, isto é uma declaração que Jesus é Deus!
Em segundo lugar, esta declaração de Tiago é algo inédita. Pois, ele está falando sobre o seu próprio irmão! Desde antiguidade, a Igreja entende que esta carta foi escrita pelo Tiago que era irmão de Jesus (Marcos 6:3 fala dum irmão de Jesus que se chama Tiago). Recentemente, arqueólogos descobriram em Jerusalém um caixão de pedra, que tem a seguinte inscrição: "Tiago, irmão de Jesus, filho de José". Então, temos testemunhos da Bíblia, e da arqueologia que Jesus tinha irmãos, que nasceram de Maria e José. O ensino da Igreja Romana que diz que Maria sempre permaneceu virgem, é falso.
Sabemos que logo no início, os irmãos de Jesus não o aceitaram. João 7:5 diz, "Nem mesmo os seus irmãos criam nEle". Então, como é possível que o irmão de Jesus, que no início não acreditava em Jesus, agora se declara um escravo do Senhor, e declara que seu irmão é Deus?
A única resposta é que o Espírito Santo mudou o coração de Tiago. Para Tiago se arrepender da sua antiga incredulidade, e chegar ao ponto de adorar seu próprio irmão como Deus, é somente possível por meio dum milagre!
Nos aprendemos em outras partes da Bíblia que, depois da sua conversão, Tiago se tornou até uma pessoa importante na Igreja em Jerusalém. Ele chegou a ser um dos presbíteros mais conhecidos daquela igreja. Paulo chama Tiago uma das colunas da Igreja, até mencionando seu nome junto com os apóstolos.
Mas, mesmo com todo este destaque, e toda esta importância na Igreja, Tiago se diz um escravo. Desde a saudação da sua carta, ele é um modelo de humildade cristã. Nesta carta, quase todas as vezes que ele fala sobre seu irmão Jesus, ele faz questão de chamá-Lo: "O Senhor".
Isto só pode ser a obra do Espírito Santo, irmãos. Em nossos dias, é muito difícil achar uma tal humildade na Igreja. Vemos muitos se elevando, muitos se engrandecendo, mas poucos que seguem o exemplo do irmão de Jesus. Mas, é isto que a Igreja precisa. A Igreja precisa de pregadores humildes, pregadores que pela palavra e pela vida engrandecem o nome do Senhor Jesus Cristo.
O que Tiago diz não é mera conversa. Ele é presbítero da Igreja em Jerusalém, uma Igreja que estava sofrendo bastante perseguições e provações e pobreza. E, ele está escrevendo a cristãos espalhados em muitos lugares, que também estão experimentando perseguições e provações. Para estes crentes, e para os crentes de todos as épocas, Tiago ensina por palavra e por exemplo, que a essência da vida cristã é humildade nas tribulações.
De onde veio isto? Será que Tiago mesmo inventou tal atitude? De forma alguma. Não é uma coincidência que a carta de Tiago ecoa muitos temas do sermão do monte. Tiago aprendeu sua atitude do seu irmão, do seu Senhor. Ele aprendeu de Jesus, que ensinou "Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus." Isto é a fé Bíblica, irmãos: todos aqueles que conhecem Jesus como Senhor e Deus, se reconhecem ser escravos humildes e gratos. Não existe outra reação possível quando Deus nos revela sua graça. A única resposta é humilde gratidão.
Será que você reconhece esta atitude em sua vida? No meio das dificuldades da vida, no meio das provações e tribulações, será que você engrandece o nome do Senhor Jesus? Será que você procura viver como um escravo do Senhor Jesus? Será que você aceita com humildade tudo que Ele coloca no seu caminho? Ou será que você quer cobrar do Senhor; será que você endurece seu coração e não aceita a vontade de Deus em sua vida? Será que você guarda um coração amargo e descontente?
Deus nos chama hoje a nos humilhar perante a Senhoria de Jesus Cristo. Ele nos chama hoje a não apenas falar, mas a viver em humildade. Quando vivemos como escravos do Senhor Jesus, estamos pregando—por meio das nossas vidas—estamos pregando Cristo aos nossos filhos, e ao mundo.
Isto é uma exortação, mas também uma promessa. A Bíblia diz, (1 Pedro 5:6): “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte.” Deus nos chama a humildade para nos exaltar a Seu tempo.
Em segundo lugar, Deus nos chama a alegria. A saudação que Tiago usa é pouco usado na Bíblia. Só acontece três vezes; uma destas vezes numa carta que Tiago e os outros presbíteros em Jerusalém mandaram em Atos 15. Nossa tradução tem apenas a palavra, "Saudações". Mas, literalmente significa, "Alegrem-se!"
Então, Tiago está dizendo: "Tiago, escravo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que se encontram na Dispersão, alegrem-se!"
Tiago fala a Igreja "na Dispersão": uma igreja composta de pequenas congregações, sofrendo perseguições, espalhado no mundo inteiro. Uma igreja aflita e pobre. Uma igreja em grande parte composta, naquela época, de judeus que no momento de crer no Senhor Jesus Cristo, foram rejeitados tanto pelos outros judeus, quanto pelos romanos. Uma igreja sem influência, sem poder, que era vista como uma seita pelos judeus e pelos gentios! E a esta igreja, Tiago diz, "ALEGREM-SE?"
Como isto é possível? Como é possível alguém orientar pessoas sofridas e perseguidas de se alegrar? Irmãos, isto não é possível para o homem natural. É somente possível para aqueles que estão em Cristo. É exatamente por ser escravo do Senhor Jesus Cristo que Tiago pode ser alegre nas tribulações!
Se pertencemos a Cristo, podemos e devemos nos alegrar no meio das tribulações! Não é por acaso que Tiago chama seus leitores: "…as doze tribos que se encontram na Dispersão". Tiago está escrevendo ao povo da aliança. Ele está escrevendo ao povo de Deus, o povo pelo qual Jesus morreu. Tiago usa linguagem do pacto, linguagem da aliança. Ele fala da igreja como o Israel de Deus. Em outras palavras, Tiago está dizendo a mesma coisa do que Pedro fala em sua primeira carta: que somos um povo escolhido, um povo de propriedade exclusiva de Deus.
Agora você entende como Tiago pode nos exortar a nos alegrar nas tribulações? Qual é o nosso motivo de alegria? São muitos! Em primeiro lugar, sou escravo de Deus! Sou escravo do Senhor Jesus! Não sou mais escravo do diabo e do pecado! Em segundo lugar, meu Salvador é Deus, Ele é Senhor, Ele é soberano! Nenhuma aflição ou perseguição vem sobre mim, fora da vontade do meu Senhor! Em terceiro lugar, eu faço parte do povo de Deus. Deus me enxertou no Seu povo; faço parte do povo da aliança. Nenhuma aflição, nenhum inimigo, nenhum sofrimento pode me separar do Corpo de Cristo!
Irmãos, somente os escravos do Senhor Jesus, somente aqueles que fazem parte do povo escolhido, podem se alegrar no meio das aflições. Quando Tiago escreve aos aflitos, "Alegrem-se", isto não é uma fraca tentativa a encorajar duma forma humana. É um encorajamento inspirado, que se baseia nas próprias palavras do Senhor Jesus em Mateus 5:11,12,
“Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.”
Alegria nas tribulações. Somente os escravos de Cristo conseguem isto. Isto sempre tem sido um dos maiores testemunhos de Cristo, quando a Igreja manifestou alegria no meio da tribulação. Nos primeiros séculos depois da ascensão de Jesus, a Igreja se alegrava e crescia nas perseguições. Na época da Reforma, jovens moças se vestirem como noivas, quando elas foram levadas a ser sepultados vivas. Homens velhos, e pequenas crianças cantavam salmos de alegria quando estavam sendo queimados por causa da fé. Se eles deram testemunho de Cristo no meio de tais aflições, quanto mais nós devemos nos alegrar em nossas aflições muito mais leves!
Deus nos fala hoje: "No meio das suas aflições, alegrem-se!" Isto é uma exortação, mas também uma promessa. O apostolo Paulo diz em 2 Coríntios 4:16-18,
“Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentánea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.”
--
Humildade e alegria na aflição. Podemos procurar todo canto, mas não iremos achar muita humildade e alegria no meio da aflição. São coisas desconhecidas mesmo por muitos que se dizem crentes. Sabe por quê? Estas duas atitudes somente podem ser manifestadas por pessoas que verdadeiramente são filhos de Deus.
Em todas as dificuldades e tristezas da sua vida, Deus te chama hoje a se humilhar como escravo do Senhor Jesus. Ele te chama hoje a se alegrar como um membro do povo escolhido. Mais do que palavras, estas atitudes vão testemunhar do poder de Cristo em sua vida. Mais do que palavras, estas atitudes vão manifestar Cristo ao mundo. Mais do que palavras, estas atitudes vão ensinar seus filhos o que é um verdadeiro crente, um verdadeiro filho de Deus.
Amém.
Pr. Kenneth Wieske
2015/04/18
"Online, Ocupado, Ausente e Off-line"
Eu não estou querendo julgar ninguém mais sou quero anuncia para que você fique mais Online nos momentos dos cultos, bem vamos lá...
Off-line- É aquele alguém, amigo(a),parente e etc. que você chama para ir para ir a igreja mais tem sempre uma desculpa para não ir.
Ausente- É aquele irmão(a) que está nos cultos mais não está prestando atenção em nada esta no mundo da lua com a cabeça nos problemas da vida e etc.
Oculpado- É aquele irmão (a) que está no culto mais sempre fazendo alguma coisa na hora da pregação, ou seja, fazendo duas coisas ao mesmo tempo.
Online- É aquele irmão que sempre presta atenção nos cultos e está sempre por dentro das pregações e etc.
Bem que nos possamos ser pessoas sempre Online Não só na igreja mais também na escola e etc.
Que o nosso Amor por DEUS aumente cada dia mais e mais.
DEUS lê abençoe e que você esteja a cada dia com ele e aqui no blog também.
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