2015/04/15

Cuidado com os animadores de auditório!

O artigo em apreço não tem por objetivo traçar perfil de algum pregador famoso, mas sim alertar contra os mercenários vestidos de ovelhas que andam em nosso derredor. Que possamos tomar o cuidado de que os nossos nomes não estejam no rol de membros do conselho de animadores de auditório! É tempo de tomarmos posição, pois daqui a pouco não acharemos quem pregue a Palavra, mas sobrarão aqueles que buscam entretenimento para o povo.

Como identificar um animador de auditório? Abaixo estão algumas características nada virtuosas
 desses pregoeiros do triunfalismo utópico.

01. Os animadores de auditório amam a popularidade. Ter nomes em camisetas, em placas de denominações, ser cogitado por várias igrejas e ter agenda impossível de ser cumprida, eis o sonho
 de todo animador de auditório. Querem popularidade, fama, glória! Para isso foi chamado o pregador
 do evangelho? Esse deve ser o objetivo daqueles que dizem seguir o humilde Nazareno? Fama e
 muitos seguidores é sinal de aprovação divina? É claro que não!

Alguém logo argumenta:- Ora, Jesus foi um homem popular em sua época! Mas é bom lembrar que Jesus não buscava popularidade, ele buscava almas! Jesus, mediante muitos de seus milagres dizia
 ao beneficiado que não contasse nada a ninguém. Quem foi o único homem digno de glória senão 
Jesus, mas ele “aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”
 (Fp 2.7). Quis o manso Filho do Homem nos dar o exemplo!

Apesar da grande popularidade de Cristo, nos seus momentos de explosão de milagres, ele amargou
 o desprezo dos amigos e discípulos durante o caminho do Gólgota. Como bem havia profetizado o
 profeta messiânico: “Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado,
 e não fizemos dele caso algum” (Is 53.3).

02. Os animadores de auditório são usuários do marketing pessoal. Certo dia vi um cartaz na igreja
 em que estava: “Pregador Fulano de Tal, Conferencista, em suas reuniões acontece batismos no Espírito Santo, curas divina, libertações, bênçãos, mas tudo pelo poder de Deus”! Seria cômico se não fosse trágico, pois usa de uma falsa modéstia para falar que todas essas bênçãos, promotoras do seu marketing pessoal, que acontecem simplesmente pelo poder de Deus. É claro que um cartaz bem elaborado como esse, serve para fazer promoção de alguém que quer evidência. Podemos fazer propaganda de milagres? Tornar o poder de Deus algo sujeito a nossa manipulação? Determinar o dia em que um milagre vai acontecer? Isso é o dom da fé ou o mercantilismo da fé?

O animador de auditório fala muito de si mesmo, diz ele: “Eu fiz isso, eu fiz aquilo; no meu ministério acontece isso, acontece aquilo; aqui eu faço e acontece”. Sempre há muita arrogância e busca de
 auto-promoção. Esse animador é sempre o grande ungido que não pode ser contestado.

03. Os animadores de auditório desprezam a pregação expositiva. Pregar sobre uma passagem bíblica de maneira profunda, bem estudada e pesquisada, além de levar os ouvintes a reflexão.
 Eis algo que os animadores de auditório abominam! Dizem logo que não precisam de esboços, pois o Espírito Santo revela. Ora, o Espírito Santo é limitado em expressar a sua vontade por meio de um esboço? O que esses animadores não querem admitir é que a pregação expositiva impede o seus teatrinhos, pois a centralidade é em torno da Palavra. Além disso, um sermão expositivo exige tempo
 e bom preparo, algo descabido na era dos descartáveis e das comidas-rápidas. Bem cantou o
 salmista: “A exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices”(Sl 119.130).

04. Os animadores de auditório desprezam o ensino e o estudo da Palavra. Como pode alguém dizer
 que foi chamado para o ministério pastoral se não tem apreço para o ensino. Pastor não foi chamado para cantar, construir templos, fazer campanhas sociais, tudo isso é bom, mas a principal missão do pastor é ensinar o seu rebanho. Já dizia o apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo: “seja apto para ensinar”(I Tm

 3.2). O ensino exige aprendizado. Aquele que ensina deve-se dedicar ao ensino (Rm 12.7).
 Escreveu o professor James I. Packer:

Despreze o estudo de Deus e você estará sentenciando a si mesmo a passar a vida aos tropeções,
 como um cego, como se não tivesse nenhum senso de direção e não entendesse aquilo que o rodeia. Deste modo poderá desperdiçar sua vida e perder a alma.[1]

Os animadores de auditório não suportam sermões de conteúdo, pois eles querem é entretenimento. São como crianças que deveria ficar na escola, mas pulam o muro para jogar bola. O pregador não
 pode fugir da responsabilidade de trazer conteúdo bíblico aos seus ouvintes, como disse Paulo:
 “Pregues a Palavra, instes a tempo e fora de tempo. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (II Tm 4.2, 15).

05. Os animadores de auditório desprezam temas relevantes em suas pregações. Você já foi em um grande congresso, onde esses animadores de auditório comparecem, cujo tema era “O fruto do 
Espírito” ou “A Santíssima Trindade”? Mas certamente você já foi em eventos que os verbos mais conjugados foram: receber, vencer, poder, ganhar, conquistar, sonhar, triunfar etc?! Infelizmente os temas essenciais da Bíblia são desprezados nos púlpitos. Onde estão aquelas pregações sobre o
 “caráter cristão”, “a graça de Deus”, “o céu e inferno”, “a justificação pela fé”, “a mortificação da carne”, “o preparo para um encontro com Deus” etc? Logos os animadores dizem: “Isso é tema para Escola Dominical”, mas eles nunca vão a Escola Bíblica Dominical! E quem disse que pregação não
 deve conter o temas essenciais da fé cristã?

Para pregar os temas relevantes da fé cristã é preciso manejar bem a Palavra da Verdade e ser
 como Apolo, “varão eloquente e poderoso nas Escrituras” (Atos 18.24). Mas não basta somente
 boa oratória, eloquência e experiência em homilias, é necessário acima de tudo dominar as
 Escrituras, ser “instruído no caminho do Senhor” e ser “fervoroso de espírito”, sendo assim,
 o pregador vai falar e ensinar com diligência “as coisas do Senhor”(Atos 18.25), assim como Apolo.
John Stott escreveu:

O arauto cristão sabe que está tratando de assunto de vida ou morte. Anuncia a situação do
 pecador sob os olhos de Deus, e a ação salvadora de Deus, através da morte e ressurreição
 de Cristo, e o convida ao arrependimento e à fé. Como poderia tratar tais temas com fria 
indiferença?[2]
A partir do momento em que os pregadores esquecem o tema principal do evangelho, eles 
desprezam
 o próprio Senhor da Palavra. Quando desprezam o verdadeiro Deus passam a adorar o falso deus
da teologia da prosperidade: Mamon! Isso acontece quando as doutrinas centrais do cristianismo são desprezadas.

06. Os animadores de auditório despertam o emocionalismo. O emocionalismo é ser guiado e
 orientado pelas emoções. A emoção é parte importante do culto cristão, pois nós, os seres
 humanos, somos emocionais e também racionais; o grande problema é que os animadores valorizam excessivamente a emoção em detrimento da razão. Os animadores chegam a afirmar que as pessoas não precisam compreender aquilo que acontece em suas reuniões ou dizem para que os cultuantes
 não usem a 
mente. Outros, mais ousados, ameaçam sua platéia dizendo que Deus condena os incrédulos, com
 se
 ter senso crítico fosse incredulidade. A Bíblia adverte contra a credulidade cega, que não analisa e
 vê, baseado nas Escrituras, aquilo que está engolindo (I Jo 4.1). Os animadores de auditório não gostam
 de uma platéia que pense!

07. Os animadores de auditório pregam um deus mercantilista. Para os animadores Deus é obrigado 
a agradar os seus bons meninos dizimistas e ofertantes. A base do relacionamento com Deus é na troca: “Eu vou dar o dízimo para Deus me dar uma casa ou vou fazer uma grande oferta para 
arranjar uma linda noiva”. Ora, vejam com Deus é visto nos pensamento dos animadores, como um grande comerciante, melhor inclusive que aplicação na bolsa de valores.

Quão miserável é essa espiritualidade mercantilista, onde o dinheiro é visto com mediador entre o homem e Deus; onde a “divindade” faz trocas com homens materialistas. Ó quão miserável e podre doutrina dos animadores de auditório! Mas quão maravilhosa é a visão bíblica do Altíssimo, um Deus
 de amor que nos transmite graça sendo nos ainda pecadores, e que nos livra do pecado e da morte
 e nos dá uma nova vida em Cristo! Deus requer adoração por meio da oferta e dízimos.

08. Os animadores de auditório amam títulos. Apesar do horror pelo estudo bíblico, os animadores gostam do título de Doutor em Divindades, que pode ser comprado por dois mil dólares em falsas faculdades nos Estados Unidos e no Brasil, mas só que na América de cima é mais chique! Ora, como alguém se torna doutor em apenas seis meses, eis um rolo gospel do diploma?
Isso mostra que os animadores não estão preocupados com um estudo aprofundado das Escrituras ou até mesmo na trilha de uma carreira acadêmica, o que eles amam na verdade é os títulos. Hoje proliferam os auto proclamados bispos, profetas, apóstolos, arcanjos e daqui a pouco: semi-deus ou vice-deus. Mas é melhor não dar idéia.

Conclusão: Que possamos trilhar pela caminho bíblico de um pregador do evangelho. Onde o amor a Deus e ao próximo está em primeiro lugar, onde a Palavra de Deus tem prioridade e o desejo é
 glorificar o nome do Senhor e não a si próprio.

Ser teimoso é bom ou é ruim?


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teimoso 2Assim: você é teimoso porque persiste em ser cristão em meio a uma família que vive reclamando porque você vai à igreja? Você insiste em fazer o que é certo no trabalho, embora todos os colegas do seu setor tenham práticas erradas? Você é tratado mal por colegas de escola porque se recusa a dar cola? Você não entra em debates e discussões teológicas secundárias nas redes sociais porque prefere pacificar do que polemizar, embora muitos insistam que você se pronuncie? Você se recusa a revidar, por mais que te agridam? Você teima em ser bom, justo e fiel; embora viva numa sociedade que prega que vale tudo para se dar bem? Você se submete ao marido em amor, embora as suas amigas feministas achem isso o fim da picada? Você ama a sua esposa como Cristo amou a Igreja, embora os seus amigos fiquem fazendo piada e te chamando de “banana”? Enfim, por mais que ponham muita pressão, você é teimoso o suficiente para fazer o que é biblicamente correto?
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O egoismo que nos domina


O egoista que nos dominaFui almoçar com meus pais no Leblon, bairro de classe alta do Rio de Janeiro. Meu pai estava com muita vontade de conhecer um restaurante a que nunca tínhamos ido antes, daqueles bem caros, frequentado por famosos e gente de alta classe. Para você ter uma ideia, quem estava na mesa ao lado da nossa era Bernardinho, o técnico da seleção de vôlei, com a esposa e a filha. Cada prato custava uma fortuna. Tirando a mim, todos no restaurante eram da elite carioca. De repente, aconteceu algo que me fez pensar: aproveitando a distração dos garçons, um homem sem os dois braços se aproximou das mesas, na tentativa de ganhar uns trocados. Você não leu errado: ele não tinha os dois braços, apenas pequenas extensões abaixo dos ombros. A primeira pessoa a quem pediu dinheiro foi um homem muito bonito, extremamente bem arrumado, com relógio e adereços visivelmente caros, que estava sentado à mesa numa espécie de varanda junto à rua.
– Pode me ajudar?
Automaticamente, o incomodado cliente do restaurante deu uma resposta rabugenta, sem nem olhar direito para o pedinte:
– Não tenho dinheiro não, parceiro.
Confesso que essa resposta me deixou confuso com meus próprios sentimentos. Por um lado, sei de todas as recomendações para não dar esmolas, uma vez que muitos pedintes são “vagabundos profissionais”, que preferem ficar mendigando a buscar um trabalho. Mas, por outro… convenhamos, vai, o homem não tinha os dois braços! Em milissegundos, passou pela minha cabeça quantas oportunidades profissionais bem remuneradas aquele homem poderia ter. Ficou claro para mim que, no mínimo, a vida daquele ser humano era bem difícil e que viver da caridade alheia era uma de suas pouquíssimas possibilidades de renda.
O egoismo que nos dominaAlgo naquela cena me incomodou bastante: a mentira deslavada do cidadão que negou ajuda. Era evidente que ele tinha dinheiro. Muito dinheiro. Pelo que comeu e bebeu, estimo que deve ter gasto no mínimo uns duzentos reais naquele almoço. Só os óculos de sol que usava deviam valer muitos almoços para o homem sem os dois braços. Dizer que não tinha dinheiro foi o passa-fora mais mentiroso que poderia ter dado. Seria mais honesto dizer algo como “não quero te dar dinheiro não, parceiro”.
Enquanto eu me revoltava contra o grã-fino mentiroso, adivinhe só: o pedinte virou-se justamente para mim:
– Pode me ajudar?
Depois de ter ficado chocado com a atitude do ricaço mentiroso, é óbvio que eu não só podia ajudar, como ajudaria com toda certeza! Afinal, não sou eu o cara que chora quando passam na televisão aqueles comerciais do ActionAid, do Médicos sem Fronteiras, da Fundação Abrinq e da AACD? Ajudar o próximo é comigo mesmo! Jamais recusaria auxílio a um necessitado! Sou um cristão, ora bolas! Como poderia me recusar a dar de comer a quem tem fome?!?!
Bem…
Tenho de confessar. Por um instante, eu hesitei. E quase soltei um “Não tenho dinheiro não, parceiro”. Foi fácil para mim fazer cara feia para o rico mentiroso, mas, por pouco, não me tornei um “classe média mentiroso”. Pois o meu impulso automático foi dizer exatamente a mesma coisa. Percebi que minha natureza humana, falha e egoísta, junto com meu senso de desconfiança aguçado, retiveram minha mão e fecharam meu coração. A vontade que eu tinha naquele momento de dar dinheiro para o homem era nenhuma. Afinal, era o meu dinheiro.
O egoismo que nos dominaFoi quando me dei conta de como somos condicionados a ser egoístas e só nos preocuparmos conosco. Ficou claro que eu fui adestrado a desconfiar de tudo e de todos e a achar que todos são espertalhões. Entenda que tudo o que estou descrevendo se passou num espaço de tempo mínimo, de ínfimos segundos. E minha reação imediata foi não ajudar o próximo. Não ajudar um homem sem os dois braços! Eu, o cara que na véspera tinha pago oito reais em um suco e quatorze reais em uma tapioca de Nutella, estava inclinado a não dar nem umas moedas a uma pessoa sem os membros superiores.
Foi preciso parar. Dominar meus instintos egoístas e desumanos. Respirar. Recordar do que o anjo disse a Cornélio em Atos 10.31. Tentar me vestir da natureza de Cristo. E, só então, minha mão desceu até a carteira e sacou alguma coisa. Sorridente, o homem virou as costas e pediu que enfiasse o dinheiro no bolso traseiro de suas calças. E prosseguiu em seu caminho.
O egoismo que nos dominaFiquei pensando sobre aquilo. De fato, a humanidade é má. Precisamos de Cristo para superar nossos instintos e impulsos mais egoístas e  desumanos. Criticamos os “pecadores” e incorremos no mesmo pecado que eles. Conhecemos a piedade mas, frequentemente, nos esquecemos de pô-la em prática. É como se houvesse duas pessoas habitando nosso coração: Adão e Cristo. Só que “assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1Co 15.22). Adão não pode prevalecer.
A luta é diária. Mas não podemos desistir. Se baixarmos a guarda, seremos derrotados pelo egoísta que habita em nós. Não permita que ele vença: supere a si mesmo e deixe que Jesus use seu braço, seu tempo, seus bens e seu coração para dar de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede.

Maurício Zágari

Cristão volta atrás?



http://projeto242japao.blogspot.jp/Sim, cristão volta atrás. Eu diria mais: se não volta atrás, não é cristão, pois nossa fé pressupõe que vivamos constantemente examinando a nós mesmos, reconstruindo quem somos, refazendo nossas crenças, reavaliando nossas práticas, abandonando pecados, renovando nossa mente. Ser cristão pressupõe uma mutação constante e por uma razão básica: nossa meta enquanto estamos neste mundo é nos conformar à imagem de Cristo.


Bem, eu ainda estou bem longe de ter uma imagem perfeita do puro e santo Cristo em mim, portanto preciso continuar me transformando e me deixando transformar pelo Espírito Santo, para que termine a carreira sabendo que o bom combate foi combatido da forma mais parecida possível com a que Jesus combateria. Ou seja: se o Mestre foi amoroso, devo viver estendendo graça; se o Cordeiro foi abnegado, preciso caminhar em humildade; se o Rei amou o próximo, devo ajudar meu semelhante; se o Todo-poderoso perdoou, quem sou eu para não fazer o mesmo? E por aí vai. Então, sim, preciso mudar a cada dia, numa tentativa de ser transformado ao máximo possível em quem Deus quer que eu seja.

Um dos lemas dos reformadores, aliás, é “Igreja reformada, sempre se reformando” (Ecclesia reformata, semper reformanda). Vemos, então, que tanto nos escritos paulinos (Rm 12.2) quanto nos pressupostos da Reforma Protestante, as mudanças de curso são uma constante. Com isso, jamais devemos ver o reexame de antigas crenças e práticas como um erro, mas sim como uma possibilidade desejável (desde que, claro, a mudança seja para melhor).  Juscelino Kubitschek  diz: “Costumo voltar atrás, sim. Não tenho compromisso com o erro”. Gostei disso e essa afirmação casou com uma decisão que tive de tomar recentemente.
http://projeto242japao.blogspot.jp/Não é segredo para quem me acompanha que sou crítico ,denuncio abusos nos pulpitos e cristãos que não se empemham em levar uma vida mais digna do evangelho de Cristo, Mas de alguma forma agi precipitadamente sobre alguns aspéctos, e isso me fez repensar ,e buscar um meio termo mais eficiênte na area de evangelismo e das relações na internet. Não me envergonho de me corrigir,porem não deixarei de denunciar heresias,mas o farei de uma forma diferênte.

http://projeto242japao.blogspot.jp/Essa mudança me fez pensar muito sobre o processo de voltar atrás à luz da Bíblia. Minha conclusão é que, se precisamos retroceder, devemos usar a maturidade e a experiência que adquirimos para agir com mais equilíbrio e de modo mais aperfeiçoado – e, por que não dizer, mais santo. Não cometer os erros do passado. Não prejudicar ninguém. Buscar informações que nos ajudem a ser melhores naquilo.

 Enxerguei isso, por exemplo, na história de Moisés. Certamente, ele partiu do Egito sem a intenção de voltar, mas, quando Deus o mandou retornar para libertar seu povo, ele era um homem mais maduro, sofrido, amassado pela vida e pelos erros do passado. Foi preciso Moisés passar 40 anos cuidando de ovelhas para voltar atrás – dessa vez, como alguém diferente. Também penso em José, o filhinho de papai que dedurava os irmãos. Foi necessário que ele passasse pela escravidão e pela prisão para que estivesse habilitado a voltar atrás e, com isso, retomar o contato com seu povo e sua família e cumprir os propósitos de Deus. Também Pedro, que, após trair Jesus, achou que voltaria a ser um pescador mas teve de voltar atrás quando Jesus o chamou para apascentar as suas ovelhas.

São muitos os exemplos bíblicos de personagens que voltaram atrás. Em comum entre eles, o que vejo é que as pessoas tiveram de passar um tempo sofrido e reflexivo em atividades ou situações diferentes, amadurecendo, crescendo, se santificando, se arrependendo, se perdoando e passando por muitos outros processos para poder retornar ao que faziam antes. Comigo não foi diferente.

http://projeto242japao.blogspot.jp/E na sua vida? Você teve de passar por algum período de provações, foi removido de algo, deixou alguma atividade, precisou se reavaliar e se reexaminar para, depois reassumir? Está passando por isso agora? Tem decisões a tomar? Então fique atento aos sinais de Deus. Dedique-se à oração e ao estudo das Escrituras, para que o Senhor mostre a você se, no seu caso específico, será preciso voltar atrás ou prosseguir sem jamais retroceder.

 Esteja aberto à voz de Cristo, pois as ovelhas conhecem a voz do bom pastor – e a doce e suave voz do Cordeiro te guiará. E, sempre, que a glória da segunda casa seja maior do que a da primeira, para que, naquilo em que você precisa se reavaliar, o caminho te conduza mais para perto de Jesus, em santidade, propósito e missão. Se voltar atrás vai te afastar de Cristo ou dos planos dele para a sua vida, meu irmão, minha irmã, o melhor é continuar onde você está ou seguir um rumo diferente. Mas, se vai edificar a Igreja e abençoar o corpo de Cristo, faça o que Deus manda, saia da zona de conforto carregando consigo todo o amadurecimento na bagagem e volte ao início. E que o Senhor te abençoe.
Paz a todos vocês que estão em Cristo,parte minha parte de um amigo e irmão.

SUICÍDIO : OS SINAIS DE ALERTA


Fulano de tal – Como exemplo, vamos pensar num adolescente que era muito dedicado ao estudo, tinha amigos, gostava de sair, de ir ao cinema, de participar de jogos, de divertir-se e vai perdendo o interesse por suas atividades cotidianas. Não faz com tanto afinco as tarefas da escola, falta aos programas que marcou e não vê graça no que antes lhe despertava interesse. Chama a atenção sua irritabilidade que as pessoas confundem com manifestações da “aborrecência”. Se o observarmos com cuidado, veremos que está agitado, às vezes malcriado, e com sinais de depressão. Não é raro aparecerem sintomas físicos, difusos, como dor de cabeça, de estômago, dores musculares, fruto do desconforto emocional que experimentam. Às vezes, esse desconforto é tal que ele recorre ao uso de drogas porque no início elas provocam um estado de euforia.













POR HOJE, ESTOU BEM !












Deus estabeleceu três instituições básicas na Escritura: a família, a igreja e o Estado.


Deus estabeleceu três instituições básicas na Escritura: a família, a igreja e o Estado. Para cada uma dessas instituições Deus deu responsabilidades. Em alguns casos as responsabilidades se sobrepõem, mas na maioria os papéis dados por Deus para as três instituições estão claramente separados.
Quando essas instituições funcionam dentro dos parâmetros que Deus revelou na Escritura, há grande alegria para a maioria das pessoas. Não haverá nenhuma tentativa aqui de desenvolver uma teologia sistemática para essas instituições, mas é necessário catalogar as várias responsabilidades de cada uma delas a fim de ilustrar como Deus regulamenta a cultura.
O mandato de domínio foi dado à família. A família como uma unidade deve se multiplicar, ser frutífera e subjulgar a terra e tudo o que nela há (Gn 1.27-31). O marido e a esposa devem deixar os seus pais e se unirem um ao outro (Gn 2.23-25). O marido deve sustentar a sua família (1Tm 5.8). A família é a instituição com a responsabilidade de ensinar os filhos (Dt 6.6-9).
Em Atos 6.1-7, a igreja recebeu a responsabilidade de administrar os sacramentos e cuidar do governo eclesiástico, entre outras coisas. Em Atos 14 e Apocalipse 2, a igreja recebeu a ordem de guardar a doutrina. A igreja deve manter a pureza dentro da igreja (1Co 5.1-13). A igreja tem a responsabilidade de administrar o julgamento entre os seus membros (1Co 6.1-8). Apocalipse 2.2 dá autoridade à igreja para esta se proteger contra os falsos mestres, e finalmente a igreja recebeu a responsabilidade de cuidar dos pobres (Ap 2.19, 2Co 8.1-15, 9.11-15)
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Finalmente, Deus deu autoridade ao Estado para que este proteja os bons por praticarem o bem e puna os malfeitores (Rm 13.4). O Estado recebeu o poder da espada para cumprir essa responsabilidade. Paulo chama o magistrado civil de um ministro de Deus. Um ministro que tenta cumprir os seus deveres fora das diretrizes prescritas por Deus causa mal àqueles sob sua incumbência. Provérbios 29.2 declara: “Quando os justos governam, alegra-se o povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme”.
Deus é soberano; dessa forma, suas três instituições devem necessariamente estar sob sua autoridade. Para que haja a melhor ordem numa cultura, elas devem cumprir suas responsabilidades sem invadir a esfera de autoridade das outras intituições. O maior bem para todos os povos, sejam eles contados entre os eleitos ou não, é que cada instituição atue sob a autoridade do Deus Altíssimo, e dentro da autoridade distinta dada a elas por Deus.
O sistema Americano ilustra isso maravilhosamente. Quanto mais o Estado invade a autoridade da família e da igreja, mais as pessoas “gemem”. Noah Webster terminou sua definição de pecado, em seu dicionário de 1848, como “tudo o que é contrário à lei ou mandamento de Deus”, listando 1 João 3, Mt 15 e Tiago 4 como referências para exemplificar essa declaração.
Quando o Estado retira a autoridade dada legitimamente à família e à igreja e quando o Estado anula a sua autoridade recebida de Deus, ele está fazendo o que “é contrário à lei ou mandamento de Deus”. É por isso que a separação da Igreja e do Estado é necessária: não como assumida pelos secularistas, mas como delineada por Deus, na Escritura.
Fonte: Christian Worldview of History and Culture