2015/04/08

CONTROLE ALIMENTAR


Imagem retirada de: Dicas de Dieta

E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria (Lucas 21. 34 a)

Olá pessoal, tudo bem? Hoje vou falar um assunto muito “pesado” para pessoas que não vivem sem alimentos calóricos (aqueles que fazem mal a saúde). Decidi falar sobre esse assunto hoje, pois é segunda feira e nós sempre falamos que vamos começar um regime na próxima segunda. Aproveitamos para comer muito no fim de semana e na segunda feira começamos a fazer uma dieta muito louca.

Fala sério, é muito bom comer né? Ainda mais quando é aquela batata frita ou aquela pizza de sábado. E aquele sanduíche na sexta feira? (Huum...) Sem falar da lasanha no almoço de domingo com um grande copo de coca cola gelada. Enfim é tudo de bom né? Não há nenhum mal em comer algo desse tipo de vez enquanto, porém sabemos que o excesso de comida além de engordar, faz mal, e pode gerar grandes problemas como diabetes, obesidades, colesterol alto, e tantos outros problemas.

Existem pessoas que não conseguem controlar a alimentação e não fazem exercícios físicos. O nosso blog é voltado pra a vida espiritual das pessoas, por isso falamos do cotidiano, pois a vida espiritual não está na acontecendo somente aos domingos na hora dos cultos, mas a cada segundo de nossa vida. Estamos sempre falando das lutas diárias, dúvidas, curiosidades e tudo que se passa na mente humana. Precisamos fazer com que nosso dia a dia seja totalmente voltado para o Senhor. Tudo o que fizermos deve ser para Sua honra e glória.

Vamos agora ao que interessa, é pecado comer de mais? Devo controlar minha alimentação? Por quê? Sim para as duas perguntas. Esse pecado se chama glutonaria. Devemos controlar o que comemos, pois o nosso corpo é templo e morada do Espírito Santo. Se abusarmos na hora de comer os alimentos que fazem mal - estaremos prejudicando o nosso próprio organismo.

É muito importante fazer exercícios e cuidar da alimentação. Para os que são casados é importantíssimo se cuidar e procurar ser atraente para seu marido e sua esposa. É muito legal quando um se esforça para se manter lindo para o outro. Sabemos que não é fácil deixar de comer nossas comidas preferidas todos os dias e fazer exercícios, mas é necessário, é de extrema importância, para o nosso próprio bem.

Não estou falando na questão de "corpo perfeito", mas de saúde. O foco dessa mensagem é fazer com que nós cristãos cuidemos mais do nosso corpo para manter nossa saúde em dia, observando sempre nossa alimentação e assim naturalmente o corpo e organismo ficarão no seu devido lugar.

O aconselhável seria manter-se no peso ideal para sua idade e altura, mas não é que pessoas assim são mais bonitas, pois existem casos de mulheres grávidas e outros casos em que a pessoa não consegue voltar o corpo no lugar, e não é por isso que deixam de ser lindas. São exceções, pois geralmente nós crentes temos a fama de "comilões" (desculpe-me o termo usado). Existem muitas pessoas que sofrem por estarem com doenças por não terem se cuidado desde cedo, mas ainda a tempo de reverter esse quadro.

Leitores essa mensagem é bem dura, (inclusive pra mim - uma das escritoras) mas é a verdade. Você não deve parar de comer, pois isso só lhe fará mais mal, apenas aprenda a se alimentar de uma forma correta e nos seus devidos horários. Precisamos cuidar da nossa vida espiritual e também do físico, apenas não confunda vaidade, sensualidade, perfeição com saúde e cuidados, precisamos sim nos cuidar, é importantíssimo.

Aprenda a controlar os seus hábitos alimentares. Substitua as comidas calóricas por alimentos saudáveis. Coma sua comida preferida, mas procure não exagerar. Faça exercícios físicos sempre que possível (Até mesmo em casa). Faça caminhada quando te sobrar um tempinho. E seja feliz com o corpo que o Senhor lhe deu.

Lembre-se: Adorar ao Senhor está além de ir à igreja aos domingos. Adorar ao Senhor em espírito e verdade está na nossa vida diária, dia após dia, com nossos hábitos e costumes. Tudo o que você for fazer, faça pensando no Senhor Jesus. Lembre-se que por você Jesus renunciou a própria vida. Renuncie tudo aquilo que te faz mal.

Que nossas vidas sejam para toda a honra e glória do Senhor Jesus. Se você não consegue controlar, peça ao Senhor que lhe de forças para vencer. Você é linda (o) do jeito que Deus te fez, então cuide-se para honrar a Ele com tudo o que você é e em todas as áreas da sua vida.

CONSEQUÊNCIAS DE PERDER A VIRGINDADE


 

Como o próprio Deus nos diz, tudo tem o seu tempo determinado debaixo do céu. Como por exemplo, o ciclo da vida, que consiste em ser gerado, nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer, ninguém reproduz com três anos de idade, porque ainda não é o tempo de reprodução. Também podemos tomar como exemplo o ciclo estudantil, que é, ensino primário, fundamental, médio, graduação, pós graduação, mestrado, doutorado e PHD, ninguém pode ser graduado se não tiver o ensino fundamental.

Assim é a nossa vida perante a Deus, Ele tem um tempo determinado para toda a nossa vida, porém, Ele nos agraciou com o livre arbítrio, ou seja, Ele nos deu o poder de decidir sobre nossa vida.

Mas infelizmente, principalmente os jovens têm atropelado esse tempo, e o diabo coloca uma ansiedade desenfreada na vida deles, que esta só passa com a realização de certa atitude contrária a vontade de Deus, como por exemplo, a perda da virgindade, isso é uma das coisas mais fortes que o diabo usa para fazer com que o jovem peque e que seja atropelado o tempo determinado por Deus. Paulo, sabendo disso, nos escreve que seja bom que o homem viva só, porém, se não conseguir, que se case e tenha apenas uma mulher.

E quando o inimigo consegue roubar isso de nós, é muito triste, pois não respeitamos o tempo de Deus, e uma vez que isso aconteceu, é como a pedra que foi atirada, ou como a palavra proferida, não tem volta. Deus perdoa, temos a pureza de Deus em nossa vida novamente, porém, não seremos puros como determina a palavra de Deus. E através deste pecado, pode vir conseqüências além da perda da pureza, existe a possibilidade real de gravidez indesejada, sem planejamento, sem ser no tempo determinado por Deus, e a pior de todas as conseqüências em minha opinião, a DST, como por exemplo, a AIDS.

Imagine você jovem, entre 15 e 20 anos, com toda a vida pela frente, com sonhos a realizar, devido a uma noite, onde não seguiu o conselho de Deus, onde não resistiu a carne, onde cedeu a pressão do namorado com medo de perdê-lo, se entrega a relação sexual, e em decorrência disso, você adquire o vírus da AIDS. Tente ver como sua vida será se isso acontecer. Deus não quer isso para nós, mas como eu disse no início, Deus nos deu o livre arbítrio.

Então, você que ainda é virgem, seja homem ou mulher, que se mantenha assim, pois isso agrada a Deus, e Ele concede os desejos do seu coração se O agradar. Deixe o tempo de Deus guiar a sua vida, se entregue puro (a) a (o) seu marido ou esposa. Respeite o tempo de Deus.

Um velho ditado, diz que existem três tipos de pessoas: as burras, as inteligentes e as sábias. As burras erram, e permanecem a errar; as inteligentes erram e aprendem a lição e não erram mais; e existe as sábias, que vêem outras pessoas errar e não tomam a mesma atitude. Eu desrespeitei o tempo de Deus, e em um desses momentos, pequei diante de Deus e estou carregando a conseqüência do meu pecado até hoje, com um menino que registrei como sendo meu filho, porém o mesmo não o é, e isso foi comprovado por DNA, mas infelizmente até hoje gera conseqüência, como duas causas judiciais, uma para bloquear a pensão e outra de negatória de paternidade. Foi uma atitude de alguns minutos, que depois de seis anos, ainda tenho que suportar as conseqüências, pois Deus perdoa, mas a consequência do pecado temos que arcar.

Seja fiel e permaneça firme em Deus, siga a linha de tempo de Deus. Deus abençoe a todos

AS 12 RAZÕES PARA ELIMINAR O ENTRETENIMENTO EM SUA IGREJA


UM ALERTA SOLENE A TODOS OS PASTORES


 

Por Alan CaprilesO entretenimento está tão enraizado na cultura evangélica brasileira que parecerá um absurdo a tese que defendo. No entanto, esse não é um problema novo e nem exclusivamente nosso. Já na segunda metade do século 19, em seu famoso artigo "Apascentando ovelhas ou entretendo bodes?" o pastor inglês Charles Haddon Spurgeon, alertava que o fermento diabólico do entretenimento acabaria levedando toda a massa do evangelho.[1] E é nesse lastimável estado de fermentação que se encontra a massa evangélica atual - não somente no Brasil, mas em praticamente todo o mundo.

Hoje em dia é quase impossível que uma igreja não tenha conjuntos musicais, corais, grupos de coreografia, ou cantores para se apresentar durante o culto. Não estou dizendo que seja errado se divertir de vez em quando, ou que seja pecado cantar e dançar. Particularmente, valorizo muito meus momentos de descontração, pois sei o quanto isso me faz bem. No entanto, é de consenso geral que tudo deve ter sua hora e seu 
apropriado lugar. A despeito disso, vemos na maioria das igrejas o precioso tempo do culto, que deveria ser usado para edificação, ser tomado por todo tipo de apresentações, com a desculpa de que "é tudo pra Jesus". Apenas esqueceram de perguntar-lhe se ele deseja tal coisa... Mas, ironias à parte, a realidade é que tais apresentações não passam de entretenimento vão, que em nada edificam, mas que vem acrescidas de um verniz de santidade, ou capa de religiosidade, para que sejam chamadas de obra de Deus.[2]

Agimos para ser popular entre os homens ou para agradar a Deus?


Esta Palavra mexeu muito comigo hoje, pois ela nós faz ir até as raizes dos nossos propositos:

"Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo". (Gálatas 1.10)

Estou eu procurando ganhar a aprovação de seres humanos ou de Deus? Ou estou eu agradando pessoas se eu estou tentando agradar pessoas, eu não sou um servo do Cristo.

Possamos nós fazer tudo para a glória dEle e não para nos agradar a nós mesmos ou pessoas. Como Jesus disse: - "não deixe que sua mão direita veja o que sua mão esquerda esta fazendo".

"Para que nenhuma carne se glorie perante ele". (1 Corintios 1.29)
Sim a salvação é graça e não depende de nossas obras, mas da misericórdia de Deus. Praticamos boas ações porque somos servos e estamos enxertados nEle. Receberemos nosso galardão sim, mas a salvação não vem de obras e Dom de Deus.

"Estive nu e me vestiste, estive doente e fostes me visitar..."

   Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;


Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. (Mateus 25:34-36)


O que posso fazer por missões? Deus formou para si um povo para o adorar e também para ser luz para as nações.


Servir: privilégio de poucos É natural ao coração humano a busca de conforto, status, poder e tudo quanto vem agregado a estas realidades. Tiago, João …

Chamado Missionário é para mim? Ter um chamado missionário é um grande privilégio, e na vida de muitas pessoas começa como uma grande paixão. 


Decisão de um seguidor de Cristo “Então ele chamou a multidão e os discípulos e disse:

 “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz…Sendo Amigo e Mostrando Cristo “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. 


Eles não são do mundo, como também eu não sou….Deus não vai perguntar que tipo de carro você costumava dirigir…Mas vai perguntar quantas pessoas necessitando de ajuda você transportou. Deus não vai perguntar qual o tamanho da sua casa…Mas vai perguntar quantas pessoas você abrigou nela.


 Deus não vai fazer perguntas sobre as roupas do seu armário…Mas vai perguntar quantas pessoas você ajudou a vestir.Deus não vai perguntar o montante de seus bens materiais…Mas vai perguntar em que medida eles ditaram sua vida.

 Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário…Mas vai perguntar se você comprometeu o seu caráter para obtê-lo. Deus não vai perguntar quantas promoções você recebeu…Mas vai perguntar de que forma você promoveu os outros.


Deus não vai perguntar qual foi o título do cargo que você ocupava…Mas vai perguntar se você desempenhou o seu trabalho com o melhor de suas habilidades.Deus não vai perguntar quantos amigos você teve…Mas vai perguntar para quantas pessoas você foi amigo. Deus não vai perguntar o que você fez para proteger seus direitos…Mas vai perguntar o que você fez para garantir os direitos dos outros.Deus não vai perguntar em que bairro você morou…Mas vai perguntar como você tratou seus vizinhos.


 Deus não vai perguntar quantos diplomas você conquistou…Mas vai perguntar como você usou seu conhecimento para o bem comum. Deus não vai perguntar quantos hectares tinha sua propriedade…Mas vai perguntar se você ajudou a proteger o meio-ambiente. Deus não vai perguntar quantas pessoas você atraiu para a igreja…Mas vai perguntar como você influenciou o Mundo à sua volta.


 Deus não vai perguntar que herança você deixou para seus filhos…Mas vai perguntar que legado deixou para as próximas gerações. E eu me pergunto: Que tipo de respostas terei para dar? Talvez Ele nem faça pergunta alguma. Bastaria Seu olhar perscrutante para que todas essas perguntas nos viessem à mente num abrir e piscar de olhos. E você, está pronto pra encontrar-se com Deus? 

“Será que realmente 'Tudo posso naquele que me fortalece'?”


Uma pregação baseado em Filipenses 4:13 

Quatro pontos importantes que precisamos aprender desta passagem:
1. Nem tudo que eu quero, eu posso.
2. Nem tudo que eu posso, eu devo.
3. Nem tudo que eu posso, eu faço.
4. Mas, tudo que eu preciso, eu posso.

1. Nem tudo que eu quero, eu posso.
Um Cristão quer abrir uma pequena livraria para vender Bíblias e livros de estudo bíblico em seu bairro. Falta o dinheiro para comprar as mercadorias e pagar os primeiros meses de aluguel. Ele ora a Deus fervorosamente para Deus “abrir essa porta”.

Uma irmã quer começar uma obra de ajuda a crianças carentes num bairro perto do prédio da igreja. A liderança da igreja não a considera apta para esta obra, mas não tem outra pessoa que queira se envolver. Ela pede a Deus que Ele mude os corações dos líderes. Ela aguarda ansiosamente o dia em que vai começar a ajudar as crianças.

Outra irmã quer casar e ser missionária em Rondônia. Ela tem certeza que é a vontade de Deus e ora com plena convicção de que Deus vai conceder este pedido.
Todos estes discípulos são encorajados pelos irmãos próximos a eles. Em orações e bilhetes, em palavras e abraços, todos recebem o apoio de seus irmãos. E todos são fortalecidos com as palavras de Paulo – “tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13).



E não é isso mesmo que Paulo quis dizer? Ele não estava dizendo que, em tudo de bom que queremos fazer, Deus vai nos dar a força, a sabedoria, ou até os recursos financeiros necessários? É claro que deve ser algo segundo a vontade de Deus. Certamente não deve ser por motivos egoístas.

 Mas, se for algo de bom, para evangelizar, para edificar a igreja, para servir os outros, Deus promete nos dar tudo que precisamos. Não é isso que Paulo quis dizer?
Não. Não foi bem isso. Sabemos que não foi bem isso que Paulo quis dizer porque nos versículos antes e depois deste, o assunto que Paulo trata não tem nada a 


ver com obras ou realizações – o que está mais em pauta é a sobrevivência. Antes e depois Paulo fala de como aprendeu a ficar contente em situações diversas e adversas.
Paulo fala de como aprendeu a viver em “pobreza” (v. 11), “fartura e fome” e “abundância e escassez” (v. 12). Depois ele expressa a gratidão dele pela igreja de Filipos que o ajudara com suas “necessidades” (v. 16).

 Paulo não está relatando grandes conquistas e realizações. Ele está falando de como Deus lhe deu força para enfrentar algumas das situações mais difíceis da sua vida. Não devemos esquecer que quando Paulo escreveu estas palavras ele estava em cadeias (1:13,17), prisioneiro de um império brutal e autoritário.

A maior conquista que Deus deu a Paulo não foi algo que Deus fez por meio dele. Foi algo que Deus fez por dentro dele. O que chamou a atenção de Paulo não foi como Deus moveu montanhas por meio de suas orações, mas como Deus mudou seu coração por meio de Cristo habitando dentro dele.

Quanto a grandes conquistas ou respostas a oração, Paulo de fato havia visto como nem sempre Deus faz o que pedimos, mesmo quando é algo bom e para os outros. A Paulo, um homem de fé sincera e poderosa, foi negado algo bom e desejável que pediu ao Senhor – uma cura. Em 2 Coríntios 12:8-9 vimos que, apesar de toda sua fé e amor ao Senhor, Paulo não recebeu o que queria. Tudo posso naquele que me fortalece? Sim, se realmente for da vontade de Deus.
“Muitos de nós hoje só ouvimos a parte da frase que diz ‘tudo posso’.

 A sociedade Americana, com seu namoro com os ideais modernos e conceitos de progresso e realização, vende toneladas de livros e seminários diários em sessões lotadas sobre ‘como’ tudo podemos. Mas, o foco de Paulo não é tanto nas realizações e habilidades, como se ele fosse de alguma forma superior ao homem comum; é mais sobre Cristo que lhe dá a força para ser fiel à vontade dEle.

 É aquele que me fortalece que merece o crédito e a glória. Não é que Paulo não se importa com progresso, como ele indica em 1:25 (embora ele o define como o desenvolvimento de um caráter de servo e fé, não necessariamente proeza mental ou administrativa), mas que Cristo é quem dá a graça para tanto ‘progresso’ (1 Cor 15:10).” 

Paulo tinha o dom de curar e curou muitas pessoas, chegando a curar todos numa ilha inteira (Atos 28:7-9). Mas, houve ocasião em que Paulo não pôde curar um discípulo próximo a ele, Trófimo (2 Tim 4:20). Tudo posso naquele que me fortalece? Sim, dentro dos limites que Deus estabelece e permite.

Paulo queria pregar o Evangelho na Ásia (Atos 16:6-7). Mas ele foi impedido de pregar lá e teve que viajar até a Macedônia para poder pregar onde Deus queria. Pregar era bom e necessário. Certamente Deus queria que o Evangelho fosse pregado na Ásia. Qual o problema em Paulo pregar na Ásia? Só Deus sabe, mas ele fechou aquela porta.

Haverá ocasiões em que vamos querer fazer coisas boas, até coisas para Deus, mas não conseguiremos, porque não será a vontade de Deus naquele momento, ou naquela situação, naquele lugar, ou com aquela pessoa. Tudo posso naquele que me fortalece? Sim, quando, como, aonde e com quem Deus quer. Mas, somente porque algo é bom, espiritual e para servir os outros, não quer dizer que Deus vai abençoar.

Podemos, então, dizer que O ponto de Filipenses 4:13 não é sobre as minhas realizações, e sim condições para o que Deus quer realizar através de mim ou dentro de mim. “Tudo posso naquele que me fortalece.” A grande questão não é se realmente posso TUDO. Talvez a pergunta mais importante é “para que” ele está me fortalecendo?

“Já que com sua força humana caída ele foi um obstáculo para Cristo, Paulo aprendeu a regozijar na sua fraqueza para que a força de Cristo, e não a sua, fosse evidente (2 Cor 12:9-10). Deve ser notado também que este versículo não é a carta branca para obter ‘poder’ de Deus para realizar qualquer coisa que nós queiramos. Paulo recebeu de Cristo força interna impressionante para realizar a vontade de Cristo, não a sua (Efé 2:10; 3:16; Tito 2:11-12).” 

2. Nem tudo que eu posso, eu devo.
Como Cristãos, nós nos preocupamos em fazer sempre a vontade de Deus. Às vezes uma idéia chama a nossa atenção. Vemos uma necessidade ou oportunidade e logo pensamos numa solução. Oramos um pouco e depois de algum tempo começamos a criar convicção que Deus quer realizar tal obra. Irmãos e amigos, vendo que o nosso projeto é bom e espiritual, começam a nos encorajar. Todos afirmam que deve ser da vontade de Deus. Mas, será que é?


Nem sempre tudo que eu posso, eu devo. Às vezes eu terei condições de fazer algo, para o qual talvez tenha orado por muito tempo e desejado profundamente. Quando vejo as condições, logo penso que é isso mesmo que Deus quer. Mas, pode não ser. Vemos três exemplos da vida de Davi, um homem que vivia segundo o coração de Deus (Atos 13:22). Em cada exemplo Davi descobriu que o que parecia uma resposta de Deus, não era.

1 Sam 24:1-7 Davi, o ungido de Deus, estava sendo injustamente perseguido por Saul, um rei que foi desobediente e rejeitado pelo Senhor. Certamente Davi queria se livrar dessa perseguição. No episódio relatado em 1 Sam 24:1-7, Saul caiu nas mãos de Davi e Davi podia ter acabado com Saul e toda sua perseguição injusta.

Os homens de Davi disseram que aquilo era o cumprimento de uma profecia. Por um momento Davi até acreditou e agiu conforme o parecer dos seus homens. Parecia uma bênção de Deus. Só Deus podia ter colocado Saul em suas mãos assim. E os homens de Davi afirmaram que era o cumprimento da palavra de Deus.

Davi, por um instante, podia fazer o impossível. Mas ele escolheu não fazer. Será que ele desperdiçou uma grande bênção que Deus lhe deu?
1 Sam 26:8-9 Mais tarde, em outra ocasião, parecia que Deus havia entregue Saul novamente nas mãos de Davi. Abisai, o irmão de Joabe, disse: “Deus te entregou...”
Certamente Davi havia orado por livramento. Apareceu o que parecia um milagre – uma oportunidade de acabar com seu pior inimigo, uma oportunidade de por fim à injustiça e perseguição.

Davi, por um instante, podia fazer o impossível. Mas ele escolheu não fazer. Será que ele desperdiçou uma grande bênção que Deus lhe deu?
2 Sam 7:1-3 Davi queria fazer algo para Deus – edificar um templo para Ele. Nada indica que os motivos de Davi eram impuros ou que àquela altura da sua vida ele não seria digno de fazer tal empreendimento.

O profeta Natã até afirma que Davi deve ir em frente com seu plano. Efetivamente, o porta-voz de Deus afirma que o desejo dele é certo.
Mas, logo em seguida (vv. 4-5, 12-13) descobrimos que aquilo de fato não seria a vontade de Deus e que Davi não devia construir aquele templo.

Davi havia começado como um simples pastor de ovelhas. Ele sobreviveu vários anos de perseguição por um rei cismado em matá-lo. Ele lutou depois contra vários inimigos e venceu todos. Finalmente Deus lhe havia dado descanso e prosperidade.
Davi queria fazer algo bom para Deus para demonstrar sua gratidão. Davi finalmente podia fazer o que, por anos, parecia ser impossível.

No entanto, não era a vontade de Deus.
Nem tudo que parece ser da vontade de Deus é. Nem tudo que é bom é necessário. Embora tenho lutado e me empenhado contra grandes obstáculos, preciso estar preparado para esta verdade - nem tudo que eu posso, eu devo.

3. Nem tudo que eu posso, eu faço.
Vimos que nem tudo que eu quero, eu posso. Descobrimos que nem tudo que podemos, devemos. Mas, ainda precisamos admitir que nem tudo que podemos e devemos, de fato fazemos.
Cristãos às vezes pensam que precisam fazer algo. Eles concluem que é algo bom e necessário. É para ajudar os outros, é espiritual. Eles tentam fazer e se frustram quando não conseguem. Eles reclamam que Deus não ouviu suas orações ou não foi fiel às suas promessas.

Mas Deus muitas vezes deve olhar ao nosso redor para tudo que ele preparou para nós, todas as obras que ele destinou para nós que nós ignoramos porque estamos sonhando com o “impossível”. Deus preparou as obras que devemos fazer. Se faltam condições ou recursos, a culpa não é de Deus.

 O mesmo Paulo que afirmou “tudo posso naquele que me fortalece” também declarou “...somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2:10) Se as obras e realizações foram preparadas “de antemão” por Deus, certamente não faltarão condições para que sejam realizadas. Talvez o que falta é nós reconhecermos as obras que Ele preparou.

Dentro da vontade soberana (e para nós muitas vezes misteriosa) de Deus, podemos afirmar que o homem pode fazer o que precisa. Mas esse fazer nem sempre será o que ele quer. Prova disso é que há muita coisa que, além de podermos fazer, devíamos fazer, mas nem sempre fazemos.

O irmão que quer abrir uma livraria para vender Bíblias para divulgar a Palavra de Deus em seu bairro está compartilhando a Bíblia que já tem com seus vizinhos? A irmã que quer servir as crianças do bairro está cuidando de seus filhos ou dos filhos da sua irmã casada? A jovem que quer evangelizar Rondônia está evangelizando seus parentes e vizinhos onde mora?

Anos atrás ouvi o coordenador de um comitê de missões dar o seguinte critério para avaliar futuros missionários. Ele, que havia sido durante anos missionário na África do Sul, disse que não iam enviar para um país estrangeiro algum homem ou mulher que não estivesse fazendo discípulos e evangelizando na pequena cidade onde morava.

 Por que o “missionário” teria que ir para terras estranhas para evangelizar? Por que ele não podia fazer discípulos na sua própria língua e cultura? Se ele não estivesse fazendo lá onde morava, não deviam esperar que, por estar em terras distantes, ele passaria a fazer.

Jesus estabeleceu um princípio - Fiel no pouco, fiel no muito (Mat 25:21,23). Será que Deus só coloca diante de mim coisas impossíveis? Ou será que eu não estou nem sendo fiel nas coisas bem possíveis que ele colocou diante de mim?
Vamos começar a ser fiel no pouco, a andar nas obras que Deus já colocou diante de nós e para as quais ele já nos preparou e já nos equipou. Sendo fiéis nestas coisas, certamente ele confiará coisas maiores, coisas até então aparentemente impossíveis.

4. Mas, tudo que eu preciso, eu posso.
John Henry Jowett contou a história de uma pequena aldeia onde uma senhora de idade faleceu. Ela faleceu sem dinheiro, sem educação, sem sofisticação, mas, durante sua vida, seu serviço sem pensar em si mesma, havia causado um grande impacto para Cristo. 

Na lápide dela foram escritas as seguintes palavras: “Ela fez o que não podia”.
Esta epígrafe poderia ser para qualquer Cristão que deixar Cristo viver por meio dele: ELE pode fazer por meio de nós o que nós não podemos sozinhos.

Paulo aprendeu e quis compartilhar com os Cristãos de Filipos que, nas dificuldades, no sofrimento, na perda e na escassez, Deus nos dará força para tudo.
Charles Bugg percebeu o ponto de Paulo em Filipenses 4:13 quando observou o seguinte:


“A fé de Paulo, ‘Tudo posso naquele que me fortalece’, diz mais sobre a mudança dentro dele do que nas suas circunstâncias. O segredo que o Apóstolo havia apreendido era de que algumas coisas têm que ser aceitas e que Deus pode nos dar força para suportar as circunstancias mais difíceis.

Por incrível que pareça, Filipenses é a história de alguém que descobriu sua provisão em Cristo, e com esta presença imutável podia enfrentar com segurança todas os desafios da vida. Paulo estava na prisão, mas estava em Cristo.

 Paulo estava em perigo, mas estava em Cristo. Em Cristo – este era o segredo – seja qual for a sua situação, Paulo estava em Cristo.
A maioria de nós já aprendemos que as circunstâncias nem sempre acabam como queríamos. Sonhos morrem, relacionamentos acabam e as melhores esperanças que temos para nós e outros não acontecem de acordo com o nosso roteiro. Como então devemos viver? Paulo diria ‘em Cristo’.” 

A vida pode trazer situações diversas e adversas. Mas, para aqueles que estão em Cristo, tudo podem, sem dúvida, no sentido de permanecer fiéis a Jesus – em Cristo. Não há lugar ou situação melhor. Não há obra ou realização mais importante do que simplesmente o que Paulo, contente nas cadeias e na prisão, estava afirmando – ele estava em Cristo e era isso que importava.

Que Deus nos dê o contentamento para realizar tudo que ele preparou para nós, e não nos preocupar com nada que não seja da vontade dEle para nós. E que possamos, até o fim dos nosso dias, fazer aquilo que é mais importante para cada discípulo – permanecer em Cristo. Que Deus abençoe a todos.

Quando foi que te vimos?

Uma pregação de Mateus 25:31-46

Se você podia convidar Jesus para jantar na sua casa hoje, você faria?
Às vezes, recebemos pregadores de outras congregações na igreja onde congrego.
Já notei que são sempre bem recebidos.
Mas, imagine se Jesus visitava as igrejas.

Se ele chegava na sua congregação, você o convidaria para sua casa depois do culto?
Você o chamaria a jantar com a sua família?
Eu imagino que qualquer um de nós o convidaria.
No início do seu Evangelho, Mateus diz que o Messias seria chamado “Emanuel” que quer dizer? Deus conosco. (Mat 1:23)
Jesus disse aos discípulos em Mateus 18:20 “... Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.”

Jesus prometeu no final do Evangelho de Mateus “Estarei convosco, todos os dias até a consumação do século.” Mat 28:20
Jesus prometeu estar conosco.
Falamos com Jesus em oração como se ele estivesse aqui conosco.
Mas, nós não vemos ele.
Evidentemente, há pessoas que não vêem Jesus, embora estejam olhando diretamente para ele.


Mateus 25:31-46 “Quando o Filho do homem vier em sua glória, com todos os anjos, assentar-se-á em seu trono na glória celestial. Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes. E colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda.
“Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo.
Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram’.

“Então os justos lhe responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber?
Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos?
Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?’
“O Rei responderá: ‘Digo-lhes a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’.

“Então ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos.
Pois eu tive fome, e vocês não me deram de comer; tive sede, e nada me deram para beber; fui estrangeiro, e vocês não me acolheram; necessitei de roupas, e vocês não me vestiram; estive enfermo e preso, e vocês não me visitaram’.

“Eles também responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome ou com sede ou estrangeiro ou necessitado de roupas ou enfermo ou preso, e não te ajudamos?’
“Ele responderá: ‘Digo-lhes a verdade: O que vocês deixaram de fazer a alguns destes mais pequeninos, também a mim deixaram de fazê-lo’.
“E estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna”.


Segundo Mateus, esta é basicamente a última pregação de Jesus.
São as últimas palavras da exortação final do Cristo.
É notável o que Jesus enfatizou e o que ele deixou de enfatizar.
Jesus não deu como critério do julgamento a igreja que as pessoas freqüentavam.
Ele não falou em pontos de doutrina.

Ele não falou na concepção deles da autoridade da Bíblia, do louvor autorizado, ou se eram premilenialistas, ou não.

Jesus deu um critério profundo, mas que está ao alcance de cada discípulo:

- Como você tratou seu próximo quando ele precisava de você.

Jesus desprezou a importância da sã doutrina ou das Escrituras?
- Não. Ele eliminou o batismo ou o arrependimento de pecado?
- Não.
Mas, ele deu uma alerta para todos e sobretudo para os Cristãos.
A doutrina certa na cabeça, a crença certa na hora do batismo,
A presença certa na igreja certa,

A gente pode ter tudo isso e ainda estar longe de Jesus.
Não é isso que Jesus estava dizendo às pessoas condenadas?
“Eu estava aqui, mas você não quis se aproximar.”
“Eu estava ali e você fugiu de mim.”
“Eu clamei e você fez de conta que não ouviu.”
“Eu precisava de ajuda e você deu as costas.

Alguém escreveu:
Eu estava faminto
- e você formou um grupo para discutir a fome.
Eu fiquei preso
- e você se retirou para a capela e orou por minha libertação.
Eu estava nu
- e na sua mente você debateu a moralidade da minha aparência.
Eu estava doente
- e você se ajoelhou e agradeceu a Deus pela sua saúde.
Eu estava desabrigado
- e você pregou para mim do abrigo espiritual do amor de Deus.
Eu estava só
- e você me deixou para ir orar por mim.

Você parece tão perto de Deus;
- mas, eu ainda estou com muita fome, sozinho e frio.
Há muita coisa boa e certa que nós podemos fazer, mas, que nos deixa cada vez mais distante de Jesus.
Aquilo que às vezes a gente valoriza tanto,
a doutrina certa, a prática certa,
o motivo certo, a igreja certa, etc.…
Jesus não tocou em nada disso na sua última pregação.
O que é difícil às vezes é as coisas do dia a dia.
O que a gente faz fora da reunião da igreja.
São as coisas que acontecem em casa, na rua, no trabalho que muitas vezes revelam aonde estamos e quem está reinando.

As diferenças entre os dois grupos no grande julgamento são notáveis.
Direita / esquerda
Ovelhas / bodes
benditos / malditos
Salvos / perdidos
Céu / inferno
Um grupo ministrou a Jesus
na forma das pessoas necessitadas que encontraram.
Outro grupo não ministrou, não ajudou, não visitou – ignorou.
As diferenças entre os dois grupos são enormes.
Mas, há uma coisa que ambos tinham em comum.
Ninguém dos dois grupos, tanto as ovelhas, como os bodes, tanto os salvos, como os perdidos – ninguém reconheceu Jesus nas pessoas necessitadas.


v.37 “Então os justos lhe responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber?
v. 44 “(os malditos) também responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome ou com sede ou estrangeiro ou necessitado de roupas ou enfermo ou preso, e não te ajudamos?’
O que chamou minha atenção nesta passagem, foi justamente o fato de ninguém reconhecer o Mestre no meio da multidão.

Ninguém viu Jesus no rosto do morador de rua, do estrangeiro, do desabrigado, do doente, do preso.
Ninguém viu Jesus.
Mas, ele estava lá.
Compreendemos que Jesus está dizendo que ele estava lá num sentidofigurativo.
É como se aquela pessoa fosse Jesus. Ajudando o homem com fome, a família desabrigada, o homem preso, é como se a gente estivesse ajudando Jesus.
Ou será que é só isso?
Será que o próprio Mestre não desce aqui de vez em quando e anda aqui no nosso meio só para ver se alguém o reconhece?
A coisa mais difícil é enxergar Jesus.
Ele está aqui.
Mas, nós não o vemos.

Talvez parte do problema é porque nós não estamos buscando.
Não estamos atentos para Jesus no nosso meio.
Pelo menos, não estamos atentos para vê-Lo numa pessoa suja, doente ou mendigando.
Os pobres e os excluídos, como pessoas doentes ou com deficiências nãoagradam a nossa vista.
Elas nos incomodam.

Por isso simplesmente deixamos de vê-las.
José Comblin descreveu a dificuldade que muitos tem de enxergar os excluídos assim: “O pobre sempre foi o outro. Hoje parece que é ainda mais “outro” – mais alheio do que nos séculos anteriores. A presente divisão social faz do pobre um ser ainda mais distante. Ele fica excluído também geograficamente – para comprovar sua rejeição, basta ver o lugar onde ele mora.

O excluído é o outro perfeito. Foi eliminado da vista. Tudo foi arquitetado para que ele não possa sequer olhar para os que contam na sociedade. Por isso o amor ao pobre começa por um movimento em direção a ele. Pode acontecer que a conversão se dê de modo imprevisto, motivada pelo olhar de algum pobre que conseguiu furar a barreira de proteção existente.
Para a conversão acontecer, após alguém deixar-se atingir pelo olhar do pobre, é necessário que ele dê o primeiro passo de ir ao encontro desse pobre. Sem esse passo não haverá libertação. Não se articula a libertação num escritório, diante de um computador. Para iniciar esse processo há necessidade de contato pessoal.”

- “O Olhar” do livro “O Caminho – Ensaio sobre o seguimento de Jesus” de José Comblin, Editora Paulus, 2004.
Você consegue ver as pessoas realmente necessitadas?
Você está atento para pessoas pobres e doentes ao seu redor?
É lá que Jesus está
E é lá onde nós vamos servi-Lo.

Você pode não convidar uma destas pessoas para jantar em sua casa.
Mas, com um quilo de arroz e feijão você pode assegurar que Jesus terá sua janta hoje.
Com um cobertor ou uma camisa e calça que você não usa mais você pode vestir o próprio Rei.

Com uma visita ao hospital você pode garantir que O Senhor se sentirá amado esta semana.
Há muitas pessoas ao nosso redor que precisam de ajuda.
Se temos olhos para ver – lá está Jesus esperando uma visita.
Não basta a gente reconhecer o que deve ser feito.
Temos que agir.

Temos que enxergar onde as pessoas necessitadas estão e ir até lá para ajudá-las.
O visitante para um hospital público viu uma voluntária tratando as feridas de um paciente com lepra. O visitante declarou "Eu não faria aquilo por mil reais"! A voluntária respondeu, "Eu também não. Mas, eu faço para Jesus por nada".

Você gostaria de ver Jesus?
Segundo ele mesmo, você já o viu.
Ele estava sentado naquela lata debaixo do viaduto ontem à noite.

Ele estava pedindo esmola na calçada ontem à tarde.
Foi ele quem lavou o para-brisa do seu carro agora de manhã no sinal...
Ele está aqui, diante dos nossos olhos, apenas esperando para ver se vamos reconhecê-lo.
"Quando foi que te vimos, Jesus", perguntaremos um dia.
"Ah, você me viu todos os dias..." Jesus dirá.